domingo, 31 de julho de 2011

Boas férias!...

Finalmente chegaram as férias. O blogue também vai descansar durante o mês de Agosto para voltar de novo em Setembro. Fiquem com os velhinhos Beach Boys e o seu clássico Surfin' USA.

A todos os que regularmente acompanham o blogue, e que estão de férias, desejo

boas férias

 

Falta um aspirador para nos salvar do lixo espacial


Todos os anos 500 toneladas de detritos vão para o espaço

Eis mais uma ameaça ao planeta Terra. leiam a notícia do Público de hoje que transcrevo de seguida:


À volta da Terra o espaço já deixou de ser infinito. O último alerta que a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) viveu foi mais uma prova disso. A 28 de Junho os seis astronautas que vivem na ISS foram obrigados a fugir para as duas naves russas Soiuz que estavam acopladas à estação. A causa da emergência foi um pedaço de lixo espacial que passou a 335 metros de distância do complexo, uma unha negra em termos espaciais que pôs as agências espaciais russa e norte-americana com os cabelos em pé.

Caso tivesse acertado na ISS, o fragmento poderia pôr o fim ao projecto que custou 69,47 mil milhões de euros, seria um estalo na cara das potências espaciais que ainda não tomaram uma acção determinante para resolver um problema, que no limite, pode impedir o acesso ao céu terrestre.

Esta nem sequer foi a primeira vez em que a ISS se arriscou a ser atingida pelos detritos esquecidos da exploração espacial. Primeiro em Março depois em Dezembro de 2009, dois fragmentos ameaçaram as expedições. O primeiro passou a 352 quilómetros de distância, o segundo a apenas um quilómetro e quase sem aviso.

O problema é que no espaço as velocidades destes objectos são de milhares de quilómetros por hora. Uma esfera de alumínio de dez centímetros que atinge um aparelho tem uma força explosiva equivalente a sete quilos de TNT, segundo a NASA.

Quem pensou na construção do complexo teve em conta estes detritos. “Os principais módulos da estação têm escudos e podem proteger a estação de objectos entre um e 1,4 centímetros de tamanho”, explicou por telefone ao PÚBLICO Heiner Klinkrad, responsável pelo Gabinete de Detritos Espacial da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês). No caso de ser material com maior tamanho a aproximar-se da estação, que se encontra a 350 quilómetros de altitude em relação à Terra, é necessário fazer um desvio da rota, o que já aconteceu 12 vezes no passado, adiantou Klinkrad.

Infelizmente, o detrito que originou a emergência de há um mês foi detectado muito próximo da ISS, o que impossibilitou fazer-se uma manobra de evasão a tempo. O objecto rasou a estação como nunca outro o tinha feito. O próximo pode atingi-la.

O mais antigo aparelho que está no espaço é um satélite que orbita à volta da Terra há mais de 53 anos. O Vanguard 1 foi lançado em Março de 1958 pelos Estados Unidos e deixou de comunicar em 1964. Está numa rota entre os 654 e 3969 quilómetros de altitude e pensa-se que só vai cair na Terra dentro de 2000 anos.

Hoje, o Vanguard é um dos 11.000 objectos com mais de dez centímetros que andam à volta da Terra. Este número sobe para 100.000 objectos que têm um tamanho entre um e dez centímetros e escala para muitos milhões no caso de detritos mais pequenos do que um centímetro.

Segundo a ESA existem cerca de 30 mil objectos a serem seguidos pelos telescópios terrestres. “Dos 16.000 objectos [que se conhece a origem da sua órbita] pouco mais de 1000 são naves operacionais”, disse Klinkrad. Dos 28.000 objectos enviados para o espaço desde o Sputnik, 19.000 já caíram na Terra, o resto está em órbita e equivale a 6300 toneladas de lixo. São satélites que não funcionam, material necessário para o lançamento de naves, detritos, químicos, que se foram acumulando ao longo do tempo.

Setenta por cento deste material está abaixo dos 2000 quilómetros de altitude. No início da era espacial, a NASA e depois as outras agências espaciais, viam o redor da Terra como um saco sem fundo. Que se não era infinito, pelo menos era vasto o suficiente para dois objectos não colidirem um com o outro.

Este conceito chamado de big sky theory , teoria do céu grande (numa tradução livre do inglês) foi abalado em 2009 quando se deu a colisão entre o Iridium-33, um satélite de comunicações dos EUA que estava activo, e o Kosmos-2251, um aparelho russo inactivo há mais de dez anos. Quem quiser, pode ver a representação virtual do que se passou no YouTube : o Iridium choca contra o Kosmos a 790 quilómetros de altura, por cima da Sibéria, produzindo 2100 novos fragmentos que se espalham ao longo de uma altitude entre os 600 e 1300 quilómetros.

É o segundo maior aumento absoluto de fragmentos que se deu na história espacial. O primeiro foi o satélite chinês Fengyun-1C que em 2007 foi destruído pelos chineses, numa demonstração de poderio militar que resultou em 3000 fragmentos novinhos em folha para navegarem pelo espaço. “No passado, um acontecimento que produzia 400 ou 500 fragmentos, já era grande, mas estes dois foram os maiores que alguma vez vimos”, explicou o responsável da ESA.A colisão de 2009 já tinha sido antecipada há mais de 30 anos por Donald Kessler, o antigo cientista norte-americano da NASA, que em 1978 escreveu um artigo em que profetizava este fenómeno. A acumulação de aparelhos espaciais e detritos faria com que mais cedo ou mais tarde começasse a haver colisões entre objectos. “O resultado seria um aumento exponencial do número de objectos ao longo do tempo”, escreveu na altura. O que “criaria uma cintura de detritos à volta da Terra”.

A ideia de uma cascata de acontecimentos em que as colisões produziriam novos detritos que aumentariam as probabilidades de novas colisões, ficou com o nome de síndrome de Kessler. O cientista, que se reformou em 1996, antecipou no artigo de 1978 que o início desta cascata de acontecimentos seria daí a 30 ou 40 anos. “Eu sabia que alguma coisa acabaria por acontecer”, disse Kessler à revista Wired, num artigo de 2010, depois da colisão do Iridium.

“Provavelmente estamos a ver o início de uma situação de descontrolo”, defendeu Heiner Klinkrad, que explica que o choque do Iridium fez duplicar a hipótese da colisão de satélites da Agência Espacial Europeia que estão em órbitas naquelas altitudes.

Em 2010, depois de mais de uma década de discussão que envolveu as 12 potências espaciais, as Nações Unidas lançaram um documento com directrizes para controlar o problema dos detritos espaciais. O documento tem uma série de normas que já são seguidas na maior parte das vezes pelas agências espaciais.

São medidas simples para reduzir o número de objectos nas órbitas utilizadas e passam por ordenar os satélites em fim de vida a descerem para órbitas mais próximas da Terra, de modo a colidirem mais rapidamente. No caso de estarem mais distantes, são comandados para ficarem em órbitas ainda mais afastadas, que funcionam como um cemitério. Outra recomendação passa por obrigar os aparelhos a expelir todo o combustível no final de vida para evitar explosões e produção de fragmentos. Mas estas medidas não são suficientes.

“Mesmo que reduzíssemos perfeitamente o número de fragmentos produzidos, e a melhor forma de fazê-lo seria pararmos todos os lançamentos espaciais, a previsão diz-nos que a massa que já existe em órbita é suficiente para causar o sindroma de Kessler”, explicou Klinkrad. “O que temos de fazer é retirar o material de órbita”, acrescentou.

Nos últimos anos têm surgido ideias para retirar este lixo de órbita como lasers que empurrem os objectos, nano satélites que puxam os detritos para a Terra, entre outras mais complexas. Segundo o responsável da ESA a implementação destas técnicas é “cara”.

“As pessoas estão de acordo com a mitigação, de que existe um problema, o próximo passo é retirar o lixo de órbita e ainda não há um acordo nisso”, disse Klinkrad. E não é só um desafio técnico, explica: “Não se pode chegar a um aparelho de outro país e retirá-lo de órbita, é uma questão em aberto a ser discutida.”

Entretanto, o lixo acumula-se. Todos os anos mais 500 toneladas de material são lançadas para o espaço. Embora as órbitas onde estão os satélites de telecomunicações o perigo não seja imediato, mais abaixo, o cenário é bem diferente, como demonstra a última emergência da ISS. “Se não retirarmos os detritos, há regiões que correm um risco inaceitável de terem missões.”

Fonte: Público on Line

Men In Film

Agora é a versão masculina do vídeo anterior. Men's in film é mais um vídeo de Philip Scott Johnson que celebra os grandes actores de cinema de sempre. mais um vídeo fantástico!

Com Douglas Fairbanks Sr., Rudolph Valentino, Charlie Chaplin, James Cagney, Spencer Tracy, Fredric March, Errol Flynn, Fred Astaire, Clark Gable, Laurence Olivier, Gary Cooper, Humphrey Bogart, James Stewart, Tyrone Power, Cary Grant, Henry Fonda, Robert Mitchum, John Wayne, Kirk Douglas, Gene Kelly, Burt Lancaster, William Holden, Marlon Brando, James Dean, Rock Hudson, Montgomery Clift, Anthony Quinn, Gregory Peck, Richard Burton, Jack Lemmon, Sean Connery, Sidney Poitier, Charlton Heston, Steve McQueen, Peter O'Toole, Paul Newman, Clint Eastwood, Robert Redford, Dustin Hoffman, Roy Scheider, Warren Beatty, Dennis Hopper, Al Pacino, Jack Nicholson, Robert De Niro, Gene Hackman, Jon Voight, Harrison Ford, Kevin Kline, Kevin Costner, Michael Douglas, Christopher Walken, Mel Gibson, Sean Penn, John Travolta, Antonio Banderas, Tim Robbins, Samuel L. Jackson, Tom Hanks, Denzel Washington, Tom Cruise, Brad Pitt, Russell Crowe, Kevin Spacey, Will Smith, Jamie Foxx, Leonardo DiCaprio, Johnny Depp, Matt Damon, George Clooney

A banda sonora também é de Bach: Suite para violoncelo solo No. 3 em dó Maior , BWV 1009 por Antonio Meneses.

Women In Film

Um pequeno vídeo fantástico realizado por Philip Scott Johnson que celebra todas as grandes actrizes de cinema sempre. Belíssimo!

Com Mary Pickford, Lillian Gish, Gloria Swanson, Marlene Dietrich, Norma Shearer, Ruth Chatterton, Jean Harlow, Katharine Hepburn, Carole Lombard, Bette Davis, Greta Garbo, Barbara Stanwyck, Vivien Leigh, Greer Garson, Hedy Lamarr, Rita Hayworth, Gene Tierney, Olivia de Havilland, Ingrid Bergman, Joan Crawford, Ginger Rogers, Loretta Young, Deborah Kerr, Judy Garland, Anne Baxter, Lauren Bacall, Susan Hayward, Ava Gardner, Marilyn Monroe, Grace Kelly, Lana Turner, Elizabeth Taylor, Kim Novak, Audrey Hepburn, Dorothy Dandridge, Shirley MacLaine, Natalie Wood, Rita Moreno, Janet Leigh, Brigitte Bardot, Sophia Loren, Ann Margret, Julie Andrews, Raquel Welch, Tuesday Weld, Jane Fonda, Julie Christie, Faye Dunaway, Catherine Deneuve, Jacqueline Bisset, Candice Bergen, Isabella Rossellini, Diane Keaton, Goldie Hawn, Meryl Streep, Susan Sarandon, Jessica Lange, Michelle Pfeiffer, Sigourney Weaver, Kathleen Turner, Holly Hunter, Jodie Foster, Angela Bassett, Demi Moore, Sharon Stone, Meg Ryan, Julia Roberts, Salma Hayek, Sandra Bullock, Julianne Moore, Diane Lane, Nicole Kidman, Catherine Zeta-Jones, Angelina Jolie, Charlize Theron, Reese Witherspoon, Halle Berry

A banda sonora é o Preludio da Suite No. 1 em Sol Maior, BWV 1007 para violoncelo de Bach por Yo-Yo Ma.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Episódio de vento moderado a forte durante o mês de Julho

A propósito das temperatura relativamente baixas registadas durante este mês de Julho, o Instituto de Meteorologia emitiu um comunicado a explicar o fenómeno meteorológico que passo a transcrever.


Após um período de temperaturas elevadas e de vento fraco no final de Junho e início de Julho, uma alteração da situação meteorológica, a partir de dia 3 de Julho, originou no território do Continente descida das temperaturas e aumento da intensidade de vento, que passou a soprar moderado a forte em particular no litoral oeste, nomeadamente a partir de dia 17 de Julho, dia em que se registaram 74km/h em Lisboa e 56km/h em Setúbal, como valores máximos de rajada.

Uma grande diferença de pressão entre o Atlântico, com o anticiclone dos Açores intenso (valores da pressão superiores a 1035 hPa), e uma região depressionária na Europa Ocidental (uma depressão na região das Ilhas Britânicas associada à depressão térmica no interior da Península Ibérica), provocou esta situação de vento que ocorreu mais intenso no litoral do que no interior, pelo efeito de brisa marítima que intensificou o vento de noroeste, em especial durante a tarde.

O anticiclone dos Açores, que em condições normais de Verão deveria ter o seu núcleo principal a norte do arquipélago, teve-o ligeiramente a sul, posicionamento que permitiu ainda a passagem de ondulações frontais da corrente de oeste, que nesta época do ano deveriam atingir as latitudes mais a norte, e que acabaram por se dirigir para sul, influenciando o nosso país, sobretudo o norte, região onde se registou alguma precipitação.

Associada a esta situação meteorológica de vento registaram-se, até ao passado dia 20, em todo o território, à exceção da região do Algarve, nomeadamente no litoral oeste, temperaturas abaixo do normal para a época. Deve, contudo, salientar-se que desde 2000 já ocorreram 6 anos em que a média da temperatura máxima, em julho, foi inferior à normal do período de 1971-2000.

Entretanto, o vento intenso que se tem feito sentir no continente começou já a partir do último fim de semana a diminuir de intensidade, embora continuando a registar-se nortada moderada no litoral oeste durante a tarde. Prevê-se ainda maior enfraquecimento da intensidade do vento a partir da próxima quinta-feira, 28 de julho.

Esta diminuição deve-se a um ligeiro enfraquecimento do anticiclone localizado nos Açores e a uma alteração na posição, deslocamento para leste, e intensidade da depressão que se encontrava centrada nas Ilhas Britânicas.

Por seu lado, os valores da temperatura máxima começaram já a subir, prevendo-se que continue esta tendência para atingir valores superiores ao normal nos próximos dias.

Relativamente à temperatura da água da superfície do mar será de recordar que os valores médios para o mês, observados na costa ocidental entre 2002 e 2010, situam-se entre os 17 e os 18ºC, aumentando gradualmente de norte para sul. Na costa do Algarve, a temperatura média para o mesmo período tem variado entre os 21 e 23ºC, aumentando gradualmente para sotavento.

Este regime de temperaturas observou-se ao longo do início do mês de julho de 2011. No entanto, no início da segunda semana do mês de Julho, as temperaturas da superfície da água do mar observadas ao largo da costa continental, diminuíram gradualmente na ordem dos 2 a 3ºC na costa Norte. A mesma tendência verificou-se ao largo da costa Sul com uma diminuição de 4ºC, até ao dia 20.

Este facto deveu-se fundamentalmente à intensidade do vento, responsável pelo afastamento da costa das águas superficiais e forçando a ascensão de águas frias mais profundas, ricas em nutrientes, compensando o movimento das águas superficiais, para o largo.

Fonte: Instituto de Meteorologia

O monstro norueguês

É incrível como é que uma sociedade tão civilizada e desenvolvida como a norueguesa produziu um monstro como Anders Behring Breivik , o suspeito dos massacres que ocorreram em Oslo, na passada sexta feira, que causaram 93 mortos! 
Não consigo entender e aceitar que alguém tenha tanto ódio aos estrangeiros e que em nome de uma suposta cruzada contra o " marxismo cultural" e contra os imigrantes acabe com a vida de tantas pessoas, a maioria jovens. Para onde caminha a humanidade? 

Amy Winehouse - Rehab

Aqui fica a minha homenagem a Amy Winehouse que nos deixou ontem. Paz à sua alma, a paz que não tinha enquanto era viva. Fica para sempre a sua voz fantástica!...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

The Gift - RGB

Os portugueses The Gift com a sua música emblemática "RGB" do último álbum "Explode". O videoclip parece um Bonnie & Clyde à portuguesa.

sábado, 9 de julho de 2011

A partir do de hoje há mais um país no Mundo: o Sudão do Sul

Hoje nasce um novo país em África: o Sudão do Sul. O nascimento do Sudão do Sul é o resultado do referendo de Janeiro passado, previsto nos acordos de paz de 2005, que puseram fim a cinco décadas de conflito e duas de guerra contínua. Cerca de 99 por cento dos eleitores votaram pela secessão. E ontem o agora já velho Sudão, com capital em Cartum, tomou a dianteira e quis ser o primeiro país a reconhecer o novo Estado. 

No entanto, o Sudão do Sul nasce num ambiente incerto em que a alegria da independência é acompanhada pela  apreensão relativamente ao futuro deste novo país. Eis alguns dados que permitem compreender esta incerteza:

- a  indefinição do traçado fronteiriço em algumas zonas;

- a falta de um acordo sobre a repartição das receitas petrolíferas cuja produção se concentra maioritariamente no Sul mas são escoadas pelo Norte;

- a ausência de entendimento sobre estatuto dos cidadãos do Sul que residem no Norte são dossiers por resolver;

-  os índices de mortalidade infantil, saneamento básico, educação e insegurança alimentar mostram que o Sul mais fértil e rico ficou muito para trás no desenvolvimento em relação ao Sudão do Norte, apesar de ser aí que se concentram as maiores riquezas;

- uma em cada sete mulheres morre de problemas de gestação ou parto;

- 85 por cento dos adultos são analfabetos;

- 90 por cento dos quase dez milhões de habitantes vivem com menos de um dólar por dia;

- as divisões étnicas no seu seio -  no Sul, um verdadeiro mosaico étnico, a paz está longe de ser um dado adquirido: mais de 2360 pessoas foram mortas em disputas internas desde o início do ano.

- a violência das últimas semanas em zonas como o disputado enclave de Abyei, onde em Janeiro não foi possível realizar o previsto referendo local sobre a pertença ao Norte ou ao Sul;

- os confrontos que rebentaram no último mês no Kordofan do Sul, estado do Norte, criaram uma situação explosiva;

- a guerra é uma ameaça latente e permanente;

- a corrupção no Movimento de Libertação Popular do Sudão (SPLM, sigla inglesa).

Segundo o Público on line de hoje, "o presidente do até aqui Sudão único, Omar al-Bashir, tem temperado as declarações de apaziguamento com palavras mais duras, num registo em que parece querer conciliar a tentativa de agradar à comunidade internacional - a retirada da lista norte-americana de Estados que apoiam o terrorismo e as promessa de ajuda financeira são os estímulos mais óbvios - com a necessidade de satisfazer os sectores do regime que temem a perda de grande fonte de receitas do Estado, cerca de 37 por cento, e vêem na separação do Sul um precedente que outros movimentos secessionistas do país poderão tomar como exemplo.  É preciso não esquecer que o velho Sudão era um país onde Arábia e África, islão e cristianismo, se encontram, tornando-o palco de tensões, confrontos e perseguições étnicas".

Será que este novo país é viável? Tenho muitas dúvidas. O tempo o dirá.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Mais dados dos resultados preliminares dos censos de 2011

Já sabiamos desde há alguns dias que a população portuguesa voltou a aumentar de acordo com os resultados preliminares dos Censos 2011: Somos 10.555.853 habitantes, o que corresponde a um crescimento demográfico de 1,9% na última década.

Agora ficamos também a saber que, por regiões, a exemplo dos censos de 2001, o Algarve volta a liderar o crescimento populacional. Há 450.484 habitantes na região mais a Sul do Continente, o que traduz um aumento de 14%, face a 2001. O arquipélago da Madeira registou um aumento de 9,4%, somando agora 267.938 habitantes. Com 5,8% a região de Lisboa regista o terceiro maior crescimento. São 2.815.851 os que vivem na área urbana da capital.

Por concelhos, as posições permanecem inalteradas face a 2001. Lisboa lidera com 545 mil habitantes. Surge em segundo lugar Sintra com 377 249 habitantes. O terceiro posto é ocupado por Vila Nova de Gaia (302 092) e a cidade do Porto, que durante muito tempo ocupou a segunda posição, ocupa agora a quarta posição com 237.559 pessoas!

sábado, 2 de julho de 2011

Chegamos às 200 mil visitas!


Obrigado a todos os que têm passado por aqui e que contribuíram para que hoje chegássemos às 200 mil visitas. Só gostaria de vos pedir que não ficassem apenas pela visita mas que também participassem activamente no blogue deixando os vossos comentários, tornando-o mais vivo, mais interactivo.

Um abraço a todos

Eduardo Vales