quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sismo de magnitude 8 provoca devastação nas ilhas Samoa


Número de mortos de tsunami no Pacífico sobe para mais de 110

O número de mortos do tsunami registado no Pacífico subiu nas últimas horas para 113, de acordo com o último balanço avançado pelas autoridades das ilhas Samoa, onde várias aldeias costeiras e hotéis ficaram totalmente destruídos pela força das águas.

Os muros de água provocados pela série de tsunamis ocorridos ontem chegaram a atingir os oito metros de altura, destruindo todas as estruturas que se encontravam junto à costa. Nas ilhas do Pacífico da Samoa Ocidental o número de mortos chega já aos 84, enquanto na Samoa Americana o tsunami fez, para já, 22 vítimas mortais. No arquipélago vizinho de Tonga, também afectado, sete pessoas perderam a vida.

O alerta de tsunami foi emitido ontem depois de o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico – ligado à NOAA, a agência norte-americana para os oceanos e a atmosfera – ter registado um sismo de magnitude 8 na escala de Richter, com epicentro a cerca de 190 quilómetros a Sudeste da Samoa Americana. Pouco antes fora emitido alerta englobando também a Nova Zelândia e outras pequenas ilhas do Pacífico. Vinte minutos após o sismo, foi registado um tsunami. Testemunhas citadas pela AFP contaram que “vagas imensas chegaram à costa”.

O Presidente norte-americano, Barack Obama, já declarou o estado de calamidade na Samoa Americana e prometeu a mobilização dos “meios necessários para uma resposta completa, rápida e agressiva” na ajuda à população.

Tuilaepa Sailele Malielegaoi, primeiro-ministro das Samoa, um arquipélago com perto de 219 mil habitantes, afirmou-se destroçado com a devastação provocada pelo tsunami. “Tantos mortos. Estou chocado e triste com todas estas perdas”.

O secretário-geral da Cruz Vermelha, Talutala Mauala, admitiu que o número de mortos irá “subir provavelmente”, já que outras vítimas ainda não foram registadas pelas autoridades devido a “problemas de comunicação”.

A União Europeia anunciou estar preparada para ajudar a população e a desbloquear uma primeira ajuda de emergência de 150 mil euros. Este apoio financeiro será entregue à Cruz Vermelha para ser utilizado em ajuda médica, abastecimento de água e abrigos para as pessoas desalojadas.


Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1403087



Vejam agora algumas imagens da destruição causada pelo tsunami.



sábado, 26 de setembro de 2009

Tempestade de areia faz Sydney amanhecer sob nevoeiro vermelho


Uma grande tempestade de areia fez Sydney, a maior cidade da Austrália, amanhecer na passada quarta-feira sob um impressionante e espectacular nevoeiro vermelho, paralisando a actividade da cidade no começo dessa manhã.
Vejam a notícia do fenómeno no site do jornal brasileiro "Dia":

A nuvem de areia vermelha, que parecia um grande incêndio florestal, fez com que alguns residentes da cidade ligassem para as rádios dizendo que o "fim do mundo" havia chegado. Em poucas horas, o tom vermelho suavizou-se e começou a ficar próximo do amarelado.

A tempestade de areia, procedente do deserto do interior do país, começou durante a noite e afectou grande parte do estado de Nova Gales do Sul, com ventos superiores a 100km/h. O transporte público ficou suspenso e as autoridades sanitárias emitiram um alerta para que os cidadãos com problemas respiratórios, asma, ou problemas de coração não saiam à rua.

Vários voos internacionais tiveram que ser atrasados ou desviados para Melbourne e Brisbane, e as partidas do porto foram canceladas pela pouca visibilidade.

O fenómeno foi atribuído à seca que assola vastas zonas do país.

A areia cobre desde Newcastle, cerca de 160 quilómetros ao norte de Sydney, até Dubbo, 500 quilómetros para o interior e Wollongong, 85 quilómetros ao sul, onde as chuvas criaram rios de lodo.



Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/mundo/html/2009/9/tempestade_de_areia_faz_sydney_amanhecer_sob_penumbra_vermelha_36626.html

G20 transforma-se em fórum permanente da economia global



Os líderes do G20, o grupo de países que representa 85 por cento do Produto Interno Bruto mundial, concordaram ontem, em Pittsburgh (EUA), em transformar a organização num fórum permanente de administração da economia global, com maior capacidade para coordenar as políticas domésticas dos seus membros. Para mais pormenores leiam a notícia de hoje do "Público".

O acordo institui uma espécie de uma "nova ordem económica mundial", que deixa para segundo plano grupos como o G7 e o G8 (que não deixarão, contudo, de se reunir para debater questões geoestratégicas e de segurança) e atribui maior importância ao papel dos países emergentes.

"O antigo sistema de cooperação económica acabou, a partir de agora temos um novo sistema. O G20 tornou-se a principal organização económica para lidar com os problemas económicos mundiais", decretou o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, no encerramento da cimeira de Pittsburgh.

O objectivo declarado por todos os membros é promover e sustentar o crescimento económico, contribuindo para o emprego, a igualdade de oportunidades e a preservação do planeta. A sua preocupação mais imediata é evitar que desequilíbrios económicos e crises financeiras, como a provocada pelo rebentamento da bolha do crédito nos Estados Unidos, voltem a repetir-se.

"A nossa resposta pronta ajudou a parar o declínio acentuado e perigoso da actividade global e estabilizou os mercados financeiros", dizia o comunicado final. Mas os membros do G20 prometeram mais para o futuro, em termos de regulação financeira, de estabilização monetária e de liberalização comercial.

Este G20 "revigorado" continua a não ter poder decisório próprio nem capacidade para aplicar sanções. Mas enquanto espaço de discussão, concertação e supervisão de políticas económicas, ganha uma nova capacidade para exercer pressão política e influenciar os governos. O seu Conselho de Estabilização Financeira responsabilizará publicamente os dirigentes que não estejam a cumprir os compromissos assumidos - o G20 vai passar a reunir duas vezes por ano para dar conta dos seus progressos.

Em Pittsburgh, já foram assumidos vários compromissos. Os Estados Unidos, a braços com um défice recorde de 1,8 milhões de milhões de dólares, (13 por cento do PIB), prometeram tomar medidas no sentido da promoção da poupança. A China, cujo crescimento é sustentado nas exportações, anunciou planos para o fomento do consumo doméstico.

Os membros do G20 comprometeram-se a manter em vigor os respectivos planos de apoio e estímulo económico, lançados a título extraordinário para responder à recessão global, e evitaram para já falar em "estratégias de saída" - apesar de reconhecerem que, mais cedo ou mais tarde, os governos deixarão de apoiar a economia com programas especiais.

Fonte: http://jornal.publico.clix.pt/noticia/26-09-2009/g20-transformaseem-forum-permanenteda-economia-global-titulo-a-para-texto-principal-em-pagina-de-abertura-destaques-ou-17897379.htm



O Grupo dos 20 (ou G20) é um grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. Foi criado em 1999, após as sucessivas crises financeiras da década de 1990. Visa a favorecer a negociação internacional, integrando o princípio de um diálogo ampliado, levando em conta o peso econômico crescente de alguns países, que juntos compreendem 85% do produto nacional bruto mundial, 80% do comércio mundial (incluindo o comércio intra-UE) e dois terços da população mundial.
Membros: África do Sul, Alemanha , Arábia Saudita , Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália , Japão, México, Reino Unido, Rússia , Turquia e a União Europeia


Site oficial do G20: http://www.g20.org/

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Xutos & Pontapés - Perfeito Vazio

Ainda a comemoração dos 30 anos de carreira dos Xutos. Fiquem desta vez com um dos seus êxitos recentes: "Perfeito Vazio", num vídeo legendado.

Regresso às Aulas - o antes e o depois... da Gripe A

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O primeiro dia de Outono


Hoje é o primeiro dia de Outono.

O Equinócio de Setembro ocorre hoje, 22 de Setembro, às 22h19 m. Este instante marca o início do Outono no Hemisfério Norte. Esta estação prolonga-se por 89,79 dias até ao próximo Solstício que ocorre no dia 21 de Dezembro às 17h47m.

Equinócio: instante em que o Sol, no seu movimento anual aparente, corta o equador celeste. A palavra de origem latina significa "noite igual ao dia", pois nestas datas dia e noite têm igual duração.

Para obterem mais informação sobre o "Começo das Estações em 2009" consultem o site:
http://www.oal.ul.pt/index.php?link=dados2009

Manifesto de Barack Obama para os alunos americanos


O Presidente norte-americano Barack Obama falou recentemente aos alunos do seu país, em termos que nos devem levar a reflectir. Pais, alunos, professores, enfim, toda a comunidade educativa precisa de ler a mensagem. O jornal i publicou-a no dia 9 de Setembro. Transcrevo-a de seguida. Eu sei que é muito longa mas é obrigatório a sua leitura.



Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.

Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.

A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondia-me: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."

Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.

Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.

No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos.

E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.

Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.

Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.

No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.

E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.

Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.

Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem - se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.

Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.

Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.

Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.

Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.

A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.

E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.

Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais - centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.

E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.

A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.

É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.

Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.

No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."

Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.

Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.

Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.

E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.

A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.

É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.

Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?

As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes.

Fonte: http://www.ionline.pt/interior/index.php?p=news-print&idNota=22105


Deixo à vossa reflexão os seguintes pontos:

O que é que acham do manifesto de Obama para os alunos americanos?

Quais são os objectivos que traçaram para os vossos estudos?

O que é que pensam fazer, no futuro, por vocês e pelo vosso país?

sábado, 19 de setembro de 2009

Oasis - Stop Crying Your Heart Out

O segredo do 19,9 de Daniel Freitas


O Jornal Público traz na edição de hoje um artigo interessante sobre o aluno Daniel Freitas que teve, neste ano lectivo, a melhor média nacional dos alunos do 12º ano: 19,9!!!!

Vale a pena ler a notícia (apesar de longa) e perceber melhor como é que alguém consegue alcançar uma média tão elevada levando uma vida perfeitamente normal.



Se Daniel quisesse podia ser médico quando crescesse. Não quis. Chega de uma vila de Lamego à Faculdade de Engenharia do Porto com média de 19,9 e olhos postos num futuro nos EUA. "Na Microsoft, Google ou NASA." Qual é o segredo para se conseguir o que se quer?

Ainda não chegámos perto de Daniel e vemos que está a ser abordado por um estudante de capa e batina, à porta da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Quer saber se ele é caloiro. Sim, mas agora não pode ser praxado. Tem uma entrevista marcada. Daniel Freitas não é um caloiro qualquer, conseguiu uma média de 19,9 e, por isso, hoje tem mais o que fazer.
Nada de óculos, pele branca e corpo enfezado. Em vez disso, uns olhos escuros expressivos, um sorriso fácil e uma barba de três dias por fazer. Talvez uma ponta de vaidade no canto do sorriso. Mas mesmo que seja isso que está lá, Daniel tem razão para ser vaidoso, para estar orgulhoso. Conseguiu o que queria. Longe da imagem ou discurso de um típico marrão, Daniel Freitas tem uns normais 18 anos sem qualquer sinal que denuncie um excesso de esforço ou sacrifício para conseguir a melhor média da Universidade do Porto.
Falámos durante mais de uma hora e, usando propositadamente um termo da actualidade, esmiuçámos um pouco a sua vida. Vem de uma pequena vila em Lamego, chega ao Porto com uma notável nota de pauta e quer chegar até aos EUA. Dentro de dez anos, espera estar a trabalhar na Microsoft, Google ou NASA. Joga computador, sai com os amigos, gosta de ver séries na televisão (Lost é a preferida, mas há muitas, muitas mais na lista) e uma das pessoas que mais admira é Ricardo Araújo Pereira. Candidatou-se a vários cursos de Medicina mas já sabia que entrava na primeira opção de Engenharia Informática e Computação. "Candidatei-me para constatar que estava dentro dos melhores e por brincadeira com os meus colegas." Com uma nota final de 19,9, Daniel Freitas pode escolher o que queria.
A mãe é médica, o pai é advogado e tem dois irmãos: o Nuno com 14 anos e o Luís que "tem 11 anos e não dez como saiu noutra notícia". Está mais habituado a elogios, mas diz que o seu pior defeito é a teimosia quando não tem razão. "Também sou um bocadinho resmungão, vá." Não tem namorada, mas acha possível e provável que esse cenário mude nos próximos tempos. "Não ando propriamente à procura, mas o Porto tem muito mais gente." Para possíveis candidatas fica desde já o aviso: "Valorizo sobretudo as qualidades humanas", diz educadamente, acrescentando que a futura companhia tem um requisito obrigatório: "Perceber uma piada inteligente. Ter sentido de humor."
Na mesinha de cabeceira prefere os policiais de, e ele diz assim, "Sir Arthur Conan Doyle", por exemplo. Há também lugar para John Steinbeck, Kafka ou "um pouco mais comercial" José Rodrigues dos Santos e Dan Brown.
A pior nota que teve foi um 17 a Educação Física. Dos colégios de freiras e padres até à "grande cidade" do Porto, mantém o hábito de ir à missa aos domingos. E entre os jogos de computador que gosta de usar, lembra-se do terrível vício do Travin. "Tive de desligar", diz, recordando uma noite em que se levantou a altas horas só para ir à sua "aldeia" por causa da abertura de um novo servidor. Coisas que só podem ser entendidas por quem vive nestes territórios virtuais.
Mas vamos regressar aos bancos de escola. Aos bancos da escola primária e à altura em que a professora das aulas de Informática extracurriculares chamava atenção para os dotes do menino. Afinal, conta Daniel, ele era o único que não gastava as duas horas da aula em jogos de computador. Metade do tempo era para jogar, mas a outra era para explorar outros campos da máquina, escrever textos, colocar fotos nos documentos, etc. Ainda na escola primária, recebeu o seu primeiro computador, e neste Verão de 2009 teve direito ao seu mais recente equipamento, oferecido pelos pais por ter cumprido os seus objectivos. Talvez o próximo seja já um patrocínio de uma marca qualquer. "Isso é que era muita qualidade."
Portanto, Daniel cresceu. Ou Freitas, como lhe chamam por Lamego. E chamam-no muitas vezes, conta. "Sou uma pessoa popular no seio da comunidade onde estou. Pode escrever isso." Sim, que não pensem que ele é um daqueles que se fecham em casa e só pensam em estudar. "As pessoas associam os bons alunos a pessoas alheadas, marginalizadas, e eu não sou assim." O popular Freitas já fez loucuras, apanhou algumas bebedeiras e "outras coisas normais". A última coisa normal que experimentou foi a viagem de fim de curso a Loret del Mar. "Nunca tinha ido a Espanha. Gostava de viajar mais", diz, quando reparamos nas pulseiras de tecido coloridas a apertar o pulso.
É chamado para arranjar computadores muitas vezes. "E de graça." De resto, a dinheiro, nunca fez muita coisa. Um trabalho numa associação local pago pelo Instituto Português da Juventude para ajudar miúdos na biblioteca e outras coisas do género. Mais do que isso, só os trabalhos de inserção de dados de doentes que faz regularmente para a sua mãe, numa tarefa que é devidamente recompensada.

Qual é o segredo?
Qual é o segredo para se conseguir o que se quer? Daniel Freitas dá algumas pistas. "Ter atenção nas aulas", fazer os trabalhos de casa, ler a matéria dada após um dia de aulas, são algumas das tarefas que, diz, podem ocupar diariamente cerca de duas horas. Mas há mais. Daniel faz questão de distribuir os louros do seu sucesso à mãe. "Foi a minha segunda professora. A professora da casa, Acho que é essencial esse acompanhamento. Uma professora na escola tem 30 alunos, se tivermos um apoio dedicado em casa temos outro estímulo. Fazia imensas fichas com ela." Prova do sucesso da mãe de Daniel será o facto de os outros dois filhos serem também alunos com médias de nota máxima.
A partir do sétimo ano, Daniel terá começado a "libertar-se" do apoio extra e ficou por sua conta e risco. Saiu-se bem. Mesmo com umas partidas de futsal e um jogos de vólei passados no banco para lhe roubar algum tempo, Daniel manteve os bons resultados nas pautas. "Quem trabalha consegue", promete, agradecendo aos professores também. E acrescenta em jeito de conselho: "Vale a pena abdicar e sacrificar algumas coisas para ter algum sossego, algum futuro. Abdiquei de algumas saídas à noite e de alguma interacção social. Mas nada que não recuperasse depois."
Mesmo atribuindo ao suor uma grande parte do mérito - "não é tudo trabalho, mas é muito trabalho" -, Daniel diz que a sorte também tem um papel importante no curso da vida académica. "As pessoas devem seguir o que querem. Para Medicina, por exemplo, acho que é preciso ter vocação. E sei que há muita gente que tem vocação mas não tem notas suficientemente altas." São preguiçosos? "Não. Muitas vezes é falta de sorte, os exames são duros, dolorosos. Por vezes é preciso ter a estrelinha da sorte."

O que falta aprender
Daniel cresceu tanto que a partir de segunda-feira vai viver sozinho com os seus quase vinte valores na bagagem e a responsabilidade de continuar a responder às expectativas. Avisado pela mãe - "diz-me para me orientar, para não me deixar perder" -, conta manter o alto nível. Depois virá o trabalho. "Temos de ser bons e para os bons há emprego. Hoje não podemos ser medianos. Gostava de ser pioneiro em algo. Acho que terá de ser fora de Portugal porque ainda não temos muitos apoios, mas gostava de ajudar o meu país." Enquanto não ocupa um cargo numa grande empresa como a Microsoft, vai ter de se desenrascar sozinho. Na cozinha também. "Até ao Verão não sabia fazer nada, agora já sei fazer um bife, arroz seco, ovos estrelados, fritar salsichas e fazer sandes." A coisa promete, mas Daniel admite que vai passar muito tempo nas cantinas do campus universitário.
Por mais que se saiba, temos sempre muito mais para aprender. Daniel foi chamado a um gabinete de um professor, mas volta atrás e dirige-se a nós com uma dúvida sussurrada: "Como é que se trata um professor universitário?"

Fonte: http://jornal.publico.clix.pt/noticia/19-09-2009/o-segredo-do-199--do-popular-freitas-17843731.htm



Morrem todos os anos 45 mil americanos por não terem seguro de saúde


«As seguradoras hospitalares... e o lobby da indústria farmacêutica agradecem-te... por tornar tudo isto... tão... lucrativo»
(Fonte: Blogue "O tempo das cerejas")

Se estiveram atentos às notícias que ultimamente têm chegado dos EUA, devem saber que muitos americanos têm contestado o projecto do Presidente Obama de criar um sistema público de saúde, num país em que a maioria da população tem seguros de saúde. No entanto, há 46 milhões de pessoas nos EUA que não têm seguro de saúde - e isso quer dizer que não têm acesso a cuidados de saúde básicos, pois não beneficiam de uma rede pública, como o Serviço Nacional de Saúde português. Como consequência, todos os anos, cerca de 45 mil pessoas morrem nos Estados Unidos por não terem seguro de saúde, diz um estudo publicado na revista científica on-line American Journal of Public Health, editada pelo programa Médicos para um Programa Nacional de Saúde, uma organização que defende um sistema de saúde nacional nos EUA.

Para saberem um pouco mais da polémica leiam a notícia do Público de ontem:

Os números apresentados pelo novo estudo, liderado por Andrew Wilper, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, são duas vezes e meia superiores aos de uma estimativa feita em 2002 pelo Instituto de Medicina dos EUA.
Há 46 milhões de pessoas nos EUA que não têm seguro de saúde - e isso quer dizer que não têm acesso a cuidados de saúde básicos, pois não beneficiam de uma rede pública, como o Serviço Nacional de Saúde português. O principal objectivo do Presidente Barack Obama na sua agenda nacional é revolucionar a indústria de saúde, que nos EUA vale 2,5 milhões de milhões de dólares.

O Presidente passou o mês de Agosto em debates e comícios para promover as suas ideias, e continua a fazê-lo: vai estar em cinco talk-shows da manhã de domingo e na segunda-feira à noite será o convidado especial do programa de David Letterman.
Há propostas legislativas a correr no Senado, depois de já ter sido aprovada outra na câmara baixa do Congresso, antes das férias de Verão, e ambas terão de se fundir. Mas há muita oposição aos planos de Obama, sobretudo à ideia de criar um sistema público de saúde - medicina "socializada", sendo que socializada é um termo equiparado a socialista pelos republicanos.
O novo estudo é promovido por uma organização pró-reformas da saúde, para abranger os que não têm forma de ter cuidados médicos. O que os investigadores, a maioria com base na Universidade de Harvard, concluem com recurso a dados do Centro para o Controlo e Prevenção das Doenças é que são os jovens adultos os mais desprotegidos: entre os 17 e os 24 anos, 28,5 por cento não terão seguro de saúde, e entre os 25 e os 34, 19,7 por cento estão na mesma situação.
O que isto permite concluir, explica um comunicado de imprensa, é que os norte-americanos destas idades, que formam a base do mercado de trabalho, têm um risco de morte 40 por cento superior se não tiverem um seguro de saúde.

É incrível como a maioria da população de um país tão rico e poderoso como os EUA, só porque provavelmente terá que pagar um pouco mais de impostos pela implementação de um serviço nacional de saúde, não mostre qualquer tipo de solidariedade por aqueles que são mais indefesos! É uma vergonha que na maior potência económica e militar do Mundo morram todos os anos 45 milhões de pessoas por não terem possibilidade de pagar os cuidados médicos!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

John Lennon - Give Peace a Chance (Live em Toronto, 1969)

A propósito desta última notícia, é caso para se dizer "Give Peace a Chance" . Fiquem com Jonh Lennon e com um dos seus grandes hinos à paz, numa actuação ao vivo na cidade canadiana de Toronto, em 1969.

Defesa antimíssil: Estados Unidos estão prontos para deixar cair polémico escudo na Europa

Imagem de um ensaio de um sistema antimíssil na California, em 2002


Os Estados Unidos irão abandonar os planos de expandir o escudo de defesa antimíssil (MDI) para a Europa Central, enfiando de novo na gaveta os planos da anterior Administração, de George W. Bush, que enfureceu a Rússia ao ponto de emergirem do Kremlin ameaças de apontar mísseis à Europa.

O recuo da Casa Branca nesta matéria – e que foi revelado hoje na edição online do diário norte-americano “Wall Street Journal” – é o passo recomendado pela equipa nomeada pelo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para averiguar da necessidade e eficiência técnica daquele projecto. Os peritos, cuja análise deverá ser entregue a Obama já na próxima semana, concluíram que “o programa de mísseis de longo alcance do Irão não progrediu tão rapidamente como fora anteriormente previsto” – explicava o jornal – esvaziando desta forma as justificações apresentadas pelos Estados Unidos para colocar um radar de detecção na República Checa e dez mísseis interceptores na Polónia.

A muito usada “ameaça” iraniana – a que Bush lançou mão para fazer avançar a aceitação dos planos de expansão do MDI junto dos aliados da NATO e também dos países membros da União Europeia – deixa, assim, de ser relevante tanto para os Estados Unidos como para as mais importantes capitais europeias, sublinhará o relatório, de acordo com responsáveis desta e da anterior Administração ouvidos pelo "WSJ".

O Pentágono escusou-se para já a qualquer confirmação oficial; não foi igualmente negada nem a iminência da divulgação do relatório, tão pouco as conclusões e recomendações que o jornal norte-americano sustenta estarem nele contidas. É esperada hoje à tarde uma conferência de imprensa do secretário norte-americano da Defesa, Robert Gates – homem que passou da Casa Branca de Bush para a de Obama –, e do chefe de Estado-maior adjunto, James Cartwright, mas não é conhecido ainda o assunto que será ali abordado.

De Moscovo as primeiras reacções foram de cautela – à espera de “confirmações” – mas já sinalizando o grande regozijo com que o Kremlin acolhe a possibilidade de os Estados Unidos recuarem na expansão do MDI para junto das suas fronteiras. A Rússia vem insistindo, desde o primeiro momento, que considera a colocação de partes do escudo de defesa antimíssil norte-americano na Europa Central uma “ameaça concreta” à sua segurança nacional. Em resposta, foi ameaçado apontar mísseis à Europa e até mobilizar uma das mais avançadas esquadras de mísseis russos de curto alcance Iskander para Kaliningrado, o enclave russo fronteiriço à Polónia e Lituânia.

Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1401074

Aparentemente são boas notícias para a paz e para a estabilidade do continente europeu e do Mundo. Depois de um período em que parecia que estavamos novamente na Guerra Fria, com o aumento da tensão entre os EUA e a Rússia, agora com Barack Obama há melhores condições para um maior diálogo entre os dois países que, como todos sabem, são duas grandes potências nucleares. Uff!...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Durão Barroso foi reeleito Presidente da Comissão Europeia


O antigo primeiro ministro português José Manuel Durão Barroso foi hoje reeleito, para um segundo mandato, Presidente da Comissão Europeia, com uma maioria absoluta de 382 votos a favor, 219 contra e 117 abstenções. Esta reeleição ocorreu no Parlamento Europeu.

Como todos devem saber a Comissão Europeia é um das instituições comunitárias mais importantes da União Europeia. Independentemente daquilo que cada um de nós pode pensar de Durão Barroso, esta reeleição deveria constituir mais um motivo de orgulho para os portugueses, pois são muito poucos os portugueses com altos cargos internacionais.

Para saberem mais sobre esta reeleição cliquem aqui.

Para saberem mais sobre o que é a Comissão Europeia cliquem aqui.

domingo, 13 de setembro de 2009

Já saíram os resultados das candidaturas ao ensino superior - 1º Fase


Finalmente saíram os resultados das candidaturas ao ensino superior. Um momento decisivo na vida da maioria dos alunos que concluiram o ensino secundário. Pelos vistos aumentou o número de vagas. 86% sos candidatos foram admitidos nesta 1ª fase e 54% foi colocado no curso de primeira escolha. Cerca de um quinto foi admitido na segunda opção e 12 por cento conseguiu colocação no curso de terceira escolha. Ainda assim 7262 candidatos ficaram de fora e podem candidatar-se na 2.ª fase, para a qual ainda estão disponíveis 6102 vagas.

A área da saúde continua a dominar o topo da tabela das ofertas dos cursos, com Medicina da Universidade do Porto à cabeça, com 183,7 (numa escala de 0 a 200) de nota de entrada do último candidato colocado

Para saberem mais sobre os resultados desta primeira fase de candidatura, leiam a notícia do "Público" de 12 de setembro de 2009.


Vagas crescem abrindo o Superior a 86 por cento dos candidatos

O número de candidatos admitidos na 1.ª fase de colocações do ensino superior voltou a crescer comparativamente ao ano anterior. Universidades e politécnicos do ensino superior público disponibilizaram 51.352 lugares, mais 941 que o ano passado, e, para já, foram colocados 45.277 candidatos, mais de metade na primeira opção. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior divulga a partir de hoje os resultados das colocações.

Se para 54 por cento, as notas dos exames nacionais e do secundário foi suficiente para entrar na primeira escolha, cerca de um quinto foi admitido na segunda opção e 12 por cento conseguiu colocação no curso de terceira escolha. Ainda assim 7262 candidatos ficaram de fora e podem candidatar-se na 2.ª fase, para a qual ainda estão disponíveis 6102 vagas.

A área da saúde continua a dominar o topo da tabela das ofertas dos cursos, com Medicina da Universidade do Porto à cabeça, com 183,7 (numa escala de 0 a 200) de nota de entrada do último candidato colocado (ver gráfico).

Segue-se Arquitectura, na mesma universidade. Aliás, a Universidade do Porto é a que mais alunos acolhe no país e, no que diz respeito às vagas todas as 4050 ficaram preenchidas. Na verdade, foi necessário criar mais duas adicionais, uma a Medicina e outra a Medicina Dentária, para candidatos que estavam empatados na nota de candidatura.

A Medicina, este ano, a nota do último candidato admitido baixou ligeiramente, em todos os sete cursos de licenciatura. Se o ano passado 179,2 foi a classificação mais baixa, na Universidade da Beira Interior; este ano, na mesma instituição a nota foi de 178,5. O número de lugares disponíveis continuam a ser os mesmos 1490, incluindo as 76 vagas dos cursos preparatórios, os chamados Ciclos Básicos de Medicina, leccionados nas universidades dos Açores e da Madeira. Durante dois anos, 38 alunos, em cada uma das instituições, fazem a sua formação e concluem o curso de Medicina nas universidades de Coimbra e de Lisboa, respectivamente. Nestes cursos, as notas dos últimos classificados foram: 178,3 na Madeira e 178,2 nos Açores.

Na tabela dos cursos com as notas mais altas de entrada encontra-se em 25.ª posição Línguas e Relações Internacionais, da Universidade do Porto (172,6 valores) e em 32.º lugar surge Ciências da Comunicação da Universidade Nova de Lisboa (168). Também a Arquitectura continua a fazer parte do grupo de cursos com notas de admissão mais altas.

Menos de 20 alunos

O ano passado 84 por cento dos estudantes ficaram colocados e este ano mais dois por cento foram admitidos nas universidades e politécnicos públicos. Dois em cada três cursos ficaram com todos os lugares preenchidos e apenas nove cursos não registaram qualquer colocação.

São 290 em 1099 os cursos que têm 20 ou menos alunos. Destes, a maioria ainda tem lugares por preencher na 2.ª fase. Se não o fizer, a situação pode por em causa o financiamento por parte do Estado.Por outro lado, 729 (66 por cento) já não disponibilizam vagas para a próxima fase.

O curso de Direito da Universidade de Lisboa continua a manter a liderança no que diz respeito ao número de alunos admitidos: 450, menos 60 que no ano passado. Segue-se Direito de Coimbra (330) e Enfermagem na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (320). No fundo da tabela estão nove cursos que não conquistaram nenhum aluno, sete são em horário pós-laboral ou nocturno.

Depois do Porto, são as universidades Nova de Lisboa, Técnica de Lisboa, Minho e Coimbra que conseguem ter percentagens de colocação mais altas. Do lado dos politécnicos, estão os de Lisboa e do Porto bem destacados com 98 por cento dos lugares preenchidos. Mais uma vez, é na área da saúde, que as escolas superiores de Enfermagem de Coimbra, Porto e Lisboa, preencheram todos os lugares.


Para verem todas as notas de acesso ao Ensino Superior (Excel) cliquem em:
http://static.publico.clix.pt/docs/educacao/colocacoes2009.xls

Site da Direcção Geral do ensino Superior:
http://www.dges.mctes.pt/coloc/2009/


Parabéns a todos os alunos que conseguiram entrar no Ensino Superior. Não tenho a certeza, mas julgo que aqueles que não entraram no curso da 1ª opção, podem tentar a transferência de curso no final do ano lectivo ou então fazer novamente os exames nacionais para tentar a melhoria da média de candidatura. Obrigado a todos os alunos que já me informaram por mail ou através do post anterior do resultado da sua candidatura.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Rita Red shoes - Choose Love

As férias infelizmente acabaram! É tempo de recomeçar o trabalho e tal como o prometido o blogue regressa neste início de Setembro, ainda que a "meio gás", já que as aulas ainda não começaram.

Já agora, espero que tenham tido uma boas férias e que estejam preparados para uma novo ano escolar, seja na escola secundária ou na faculdade, qualquer que ela seja.

Para iniciarmos o terceiro ano de funcionamento deste blogue vamos ficar com um momento musical, com a portuguesa Rita Red Shoes e o seu "Choose Love".