«As seguradoras hospitalares... e o lobby da indústria farmacêutica agradecem-te... por tornar tudo isto... tão... lucrativo» (Fonte: Blogue "O tempo das cerejas")
Se estiveram atentos às notícias que ultimamente têm chegado dos EUA, devem saber que muitos americanos têm contestado o projecto do Presidente Obama de criar um sistema público de saúde, num país em que a maioria da população tem seguros de saúde. No entanto, há 46 milhões de pessoas nos EUA que não têm seguro de saúde - e isso quer dizer que não têm acesso a cuidados de saúde básicos, pois não beneficiam de uma rede pública, como o Serviço Nacional de Saúde português. Como consequência, todos os anos, cerca de 45 mil pessoas morrem nos Estados Unidos por não terem seguro de saúde, diz um estudo publicado na revista científica on-line American Journal of Public Health, editada pelo programa Médicos para um Programa Nacional de Saúde, uma organização que defende um sistema de saúde nacional nos EUA.
Para saberem um pouco mais da polémica leiam a notícia do Público de ontem:
Os números apresentados pelo novo estudo, liderado por Andrew Wilper, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, são duas vezes e meia superiores aos de uma estimativa feita em 2002 pelo Instituto de Medicina dos EUA.
Há 46 milhões de pessoas nos EUA que não têm seguro de saúde - e isso quer dizer que não têm acesso a cuidados de saúde básicos, pois não beneficiam de uma rede pública, como o Serviço Nacional de Saúde português. O principal objectivo do Presidente Barack Obama na sua agenda nacional é revolucionar a indústria de saúde, que nos EUA vale 2,5 milhões de milhões de dólares.
Para saberem um pouco mais da polémica leiam a notícia do Público de ontem:
Os números apresentados pelo novo estudo, liderado por Andrew Wilper, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, são duas vezes e meia superiores aos de uma estimativa feita em 2002 pelo Instituto de Medicina dos EUA.
Há 46 milhões de pessoas nos EUA que não têm seguro de saúde - e isso quer dizer que não têm acesso a cuidados de saúde básicos, pois não beneficiam de uma rede pública, como o Serviço Nacional de Saúde português. O principal objectivo do Presidente Barack Obama na sua agenda nacional é revolucionar a indústria de saúde, que nos EUA vale 2,5 milhões de milhões de dólares.
O Presidente passou o mês de Agosto em debates e comícios para promover as suas ideias, e continua a fazê-lo: vai estar em cinco talk-shows da manhã de domingo e na segunda-feira à noite será o convidado especial do programa de David Letterman.
Há propostas legislativas a correr no Senado, depois de já ter sido aprovada outra na câmara baixa do Congresso, antes das férias de Verão, e ambas terão de se fundir. Mas há muita oposição aos planos de Obama, sobretudo à ideia de criar um sistema público de saúde - medicina "socializada", sendo que socializada é um termo equiparado a socialista pelos republicanos.
O novo estudo é promovido por uma organização pró-reformas da saúde, para abranger os que não têm forma de ter cuidados médicos. O que os investigadores, a maioria com base na Universidade de Harvard, concluem com recurso a dados do Centro para o Controlo e Prevenção das Doenças é que são os jovens adultos os mais desprotegidos: entre os 17 e os 24 anos, 28,5 por cento não terão seguro de saúde, e entre os 25 e os 34, 19,7 por cento estão na mesma situação.
O que isto permite concluir, explica um comunicado de imprensa, é que os norte-americanos destas idades, que formam a base do mercado de trabalho, têm um risco de morte 40 por cento superior se não tiverem um seguro de saúde.
É incrível como a maioria da população de um país tão rico e poderoso como os EUA, só porque provavelmente terá que pagar um pouco mais de impostos pela implementação de um serviço nacional de saúde, não mostre qualquer tipo de solidariedade por aqueles que são mais indefesos! É uma vergonha que na maior potência económica e militar do Mundo morram todos os anos 45 milhões de pessoas por não terem possibilidade de pagar os cuidados médicos!
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