sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A globalização não é para todos

Hoje partilho convosco dois vídeos que já passaram por este blogue e que foram apresentados recentemente nas minhas aulas de Geografia C de 12º ano: "Chicken a la Carte", de Ferdinand Dimadura (2005)  e "Offer", um videoclip feito a partir de uma canção de Alanis Morissette, com legendas em português (do Brasil). Ambos os vídeos dão que pensar sobre o mundo em que vivemos em que uns têm tudo e outros nada. Infelizmente, a globalização não é para todos.


Aviso: ambos os vídeos contêm algumas imagens que podem chocar pessoas mais sensíveis (mas é a realidade nua e crua).



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

REM - Losing my Religion, Man on the Moon, Everybody Hurts, Nightswimming


Infelizmente para todos nós que gostavamos muito dos REM, terminou a carreira de uma das mais emblemáticas bandas das últimas décadas e uma das minhas favoritas de há muitos anos. Os REM acabaram, como grupo, ao fim de 30 anos, 15 álbuns de estúdio, muitas digressões e milhões de fãs.

O grupo nasceu em 1980 em Athens, no Estado americano da Geórgia. Depois dos primeiros álbuns e êxitos como “Radio Free Europe”, o salto para o grande público deu-se no início dos anos 90, com dois álbuns que marcaram a história da pop – “Out of time” e “Automatic for the people”, de onde saíram temas como “Losing my religion” e “Man on the moon”. O mais recente álbum, “Collapse into now”, foi lançado em março deste ano.

Aqui fica a minha homenagem ao grupo com alguns videoclips de algumas canções que os imortalizaram.







sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Chegou o Outono

Chegou o Outono. Fiquem com algumas imagens belíssimas (que encontrei na net) próprias desta estação que está a começar.


EUA executaram Troy Davis




Troy Davis, de 42 anos, que se encontrava no corredor da morte desde 1991 (há vinte anos!!!), foi executado por injecção letal na prisão do Estado da Geórgia em Jackson, no dia 21 de Setembro, apesar das sérias dúvidas em torno da sua condenação. Transcrevo de seguida um excerto de uma notícia do Expresso on Line.



No mesmo dia, o Irão enforcou publicamente um jovem de 17 anos condenado pelo homicídio de um popular atleta, apesar das proibições internacionais sobre a execução de adolescentes, enquanto a China executou um paquistanês condenado por tráfico de drogas apesar dos crimes de droga não se incluírem nos crimes "mais graves" do direito internacional.

Troy Davis foi condenado à morte em 1991 pelo homicídio do polícia Mark Allen Macphail em Savannah, no estado da Geórgia. O caso contra Troy Davis baseou-se principalmente em declarações de testemunhas.Desde o seu julgamento em 1991, sete das nove testemunhas chave retiraram ou alteraram o seu testemunho, algumas alegando coerção policial.

O adolescente iraniano Alireza Molla-Soltani foi enforcado na manhã de 21 de Setembro diante de uma multidão na cidade de Karaj. Foi condenado à morte no mês anterior por apunhalar Ruhollah Dadashi, um popular atleta, durante uma disputa na sequência de um acidente de viação a 17 de Julho. O jovem de 17 anos disse que entrou em pânico e apunhalou Ruhollah Dadashi em legítima defesa depois do atleta o atacar num local escuro, de acordo com os relatos dos media locais.
Zahid Husain Shah, detido em 2008 por tráfico de drogas, foi executado na China por injecção letal no dia 21 de Setembro.
No mesmo dia, Lawrence Brewer foi também executado em Huntsville, no Texas. Foi condenado à morte pelo seu papel no homicídio de James Byrd Jr., em Junho de 1998.




O dia 21 de Setembro de 2011 foi, na minha opinião, mais um dia negro para a humanidade e para a luta pelos Direitos Humanos. Sou claramente contra a pena de morte em todos os casos, sem excepção. Um Estado ao permitir nas suas leis a pena de morte está a violar o artigo 3º da Declaração Universal dos Direitos do Homem:  Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.  Ninguém, nem o Estado, tem o direito de tirar a vida a alguém mesmo que este tenha também morto alguém. Na minha opinião, seria preferível aplicar a pena de prisão perpétua e não a pena de morte.  Convém lembrar que em muitos casos, ocorrem erros judiciários (inocentes condenados à morte) que serão  fatalmente irreversíveis, como já aconteceu diversas vezes no passado . 

O caso de Troy Davis, a mais mediática das execuções do passado dia 21, deixa muitas dúvidas. Pelo que conta a comunicação social, Troy Davis devia ter tido a oportunidade de voltar a ser submetido a um novo julgamento.

Uma potência como os EUA devia envergonhar-se de permitir que a pena de morte continue a ser aplicada em diversos Estados. A pena de morte foi abolida para todos os crimes em quase todos os países da Europa e da Oceania. Na América do Norte, foi abolida no Canadá e no México e em algumas zonas dos Estados Unidos. Na América do Sul, o Chile e o Perú ainda mantém a pena de morte para alguns crimes, mas estes estão completamente fora da realidade do quotidiano dos cidadãos, como, por exemplo, traição em tempos de guerra. Trinta e seis estados dos Estados Unidos, a Guatemala e a maior parte do Caribe, da Ásia (como na China) e da África ainda mantêm a pena de morte para crimes comuns. Em alguns países apesar de  legalmente manterem a pena de morte já não executam ninguém há bastante tempo.


Mina de carvão a céu aberto ameaça equilíbrios na África do Sul

Na África do Sul, a abertura de uma mina de carvão a céu aberto numa região que é património mundial ameaça provocar um desastre ecológico. O projecto situa-se num local identificado na língua nativa como "o olho de Deus" ou "terra da sensatez". Vejam o vídeo que se segue:



Fonte: RTP.PT

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Consumption

Recupero o vídeoclip Consumption sobre o consumismo associado à globalização.



Numa época de crise faz todo o sentido continuar a dizer-se:

Keep on buying... so mutch i don't need! ...

domingo, 18 de setembro de 2011

Saíram os resultados da 1ª fase de colocações de alunos no ensino superior - Pela primeira vez em seis anos, o número de alunos colocados sofreu redução


Já saíram os resultados da 1ª fase de colocações de alunos no ensino superior. Segundo o jornal Público de hoje, o número de alunos que conseguiu lugar no ensino superior diminui este ano, o que já não sucedia desde 2005. Foram colocados na 1.ª fase 42243 candidatos, menos 3349 do que em 2010.

Transcrevo de seguida grande parte da notícia:


Dos que já foram colocados, 62% escolheram o ensino universitário e 38% o ensino politécnico. No primeiro foram colocados 26.321 alunos; no segundo 15.922.

No conjunto foram disponibilizados 53.500 lugares no ensino superior, cerca de mais 100 do que em 2010. Metade dos 1151 cursos existentes no ensino universitário e politécnico esgotaram as vagas na 1.ª fase. Doze cursos não conseguiram atrair nenhum candidato e em 438 o número de colocados foi inferior a 20.

A Universidade do Porto voltou a ser a instituição com maior número de alunos colocados (4130), tendo preenchido 99% das suas vagas. Em segundo e terceiro lugar, no que respeita a número de colocados, ficaram, respectivamente, a Universidade Técnica de Lisboa (3533) e a Universidade de Lisboa (3453). Preencheram 94 e 88% das suas vagas.

As escolas de Enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto ficaram com 100% das suas vagas preenchidas; a escola superior de Hotelaria do Estoril com 99%, a Universidade de Coimbra com 97% e o ISCTE, em Lisboa, com 96%. No outro extremo, o Instituto Politécnico do Tomar apenas preencheu 26% dos 715 lugares que disponibilizou.

A percentagem de estudantes que consegue ficar no curso que escolheu voltou a aumentar: 58% foram colocados na sua primeira opção, mais três percentuais por comparação com 2010; e 87% tiveram lugar num das suas três primeiras opções. A área de Ciências Sociais, Comércio e Direito volta também a ser a que soma mais novos alunos para o 1.º ano. Mais uma vez o curso de Direito da Universidade de Lisboa foi aquele que disponibilizou mais vagas. Foram 450 e ficaram já todas preenchidas. O curso de Direito da Universidade de Coimbra foi o segundo com mais vagas (330) e estes lugares já estão todos ocupados.

A área de Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção foi a segunda com mais alunos colocados, mas é também aquela que ainda tem mais vagas para preencher. O que já não acontece na área de Saúde e Protecção Social, a terceira mais procurada. Os principais cursos de Medicina esgotaram as vagas na 1.ª fase.

As notas dos últimos colocados nestes cursos oscilaram entre 18,1 e 18,6 (numa escala de 0 a 20). Dos dez cursos com nota mais alta de entrada, oito são de Medicina. Bioengenharia e Arquitectura da Universidade do Porto são os “intrusos” neste top.

Das áreas de classificação dos cursos, Agricultura foi a menos procurada, registando-se apenas 706 entradas, com cerca de 500 vagas a sobrar para a segunda fase. Em 33 cursos, como Ciências da Educação e Formação na Universidade do Algarve ou Gestão da Qualidade na Universidade de Aveiro, as notas dos últimos colocados foram inferiores a 10.

Do programa Novas Oportunidades candidataram-se ao ensino superior mais de 700 pessoas depois de terem realizado, como autopropostos, os exames nacionais do secundário que funcionam como provas específicas para os cursos que escolheram. A nota de candidatura é a obtida nestes exames. Foram colocados 647. O Ministério da Educação e Ciência esclarece que foram criadas vagas adicionais em igual número, de modo a não prejudicar os alunos que concluíram o secundário nas escolas. Em 33 cursos a nota do último colocado oscilou entre 9,5 e 9,9. Da 1.ª fase do concurso sobraram 11.938 vagas, distribuídas entre o ensino universitário (2710) e politécnico (9228). O curso de Direito (regime pós-laboral) da Universidade de Lisboa, com 132 vagas, é aquele que ainda tem mais vagas por preencher.

Fonte: Público on line

De seguida podem consultar uma tabela pesquisável que se encontra no site do Público em:

Os meus parabéns a todos os alunos que conseguiram entrar no ensino superior. Vêm assim premiado o esforço e dedicação ao longo dos anos em que frequentaram o ensino básico e secundário. Os que não conseguiram têm que voltar a tentar para o ano e, entretanto, devem estudar mais e melhor para conseguirem concretizar os seus objectivos.

Um Bom Professor, Um Bom Começo

Agora que está a começar um novo ano lectivo, deixo-vos aqui um pequeno vídeo que vem mesmo a propósito: Um Bom Professor, Um Bom Começo.

A todos os alunos que estão agora a iniciar um novo ano lectivo, desejo que tenham bons professores e um bom começo. Mas não se esqueçam que têm que trabalhar (e muito) e ter a ambição de ir longe para poderem concretizar os vossos sonhos. Não basta ter um bom professor; é preciso também ser-se um bom aluno.

sábado, 17 de setembro de 2011

Muse - Uprising (Live)

Os Muse estão de regresso ao blogue com Uprising numa interpretação ao vivo no programa Later with Jools Holland.

Manifesto “Pela Floresta contra a Crise”


Um manifesto “Pela Floresta contra a Crise”, apelando a uma “política fiscal coerente” para aproveitar o potencial económico, social e ambiental da floresta foi entregue ontem no Ministério da Agricultura, tendo sido publicado em diversos jornais.

Este manifesto sublinha que é preciso «reforçar o papel do associativismo» e «conceber uma política fiscal coerente que propicie uma reestruturação fundiária adequada».

Transcrevo de seguida o manifesto na íntegra:



O manifesto – Pela Floresta Contra a Crise

Para sair do ciclo vicioso da recessão, endividamento externo, empobrecimento e aumento do desemprego a sociedade portuguesa tem de crescer economicamente e valorizar o trabalho, consumir menos produtos importados, criar riqueza transaccionável com base nos recursos nacionais, transformar esse produtos e exportá-los para mercados que valorizem a qualidade. Vários estudos têm destacado o potencial dos recursos endógenos, como o turismo, o património cultural, o mar, os recursos geológicos, a agricultura e a floresta.

Em Portugal os espaços silvestres ocupam 64% do território dos quais mais de metade estão arborizados (38%). Esta riqueza que herdámos e que temos vindo a utilizar, com base na transformação e exportação dos seus produtos (12% das exportações nacionais), permite pagar o que importamos para nos alimentarmos; cria e mantém mais de 140.000 postos de trabalho directos, remunera muitos milhares de proprietários e contribui em 3% para o PIB nacional. A floresta é uma das nossas principais riquezas! Cria emprego e desenvolve o interior do país, qualifica e organiza a força de trabalho que fornece as fileiras industriais da cortiça, do papel, dos aglomerados, da serração e do mobiliário. Estas indústrias não são deslocalizáveis e exportam produtos com elevadíssima taxa de valor acrescentado nacional. O território florestal suporta uma parte da pecuária, produz caça e pesca, e é fonte de energia renovável, fixadora de carbono, promotora da melhoria do solo, é salvaguarda de biodiversidade, regula o regime hídrico e constitui paisagens para lazer, recreio e turismo. É um valor nacional avaliado em muitos milhares de milhões de euros. É também história, cultura, memória, silêncio, bem-estar e futuro.

Neste momento de crise, pode a floresta ajudar o País a reerguer-se, criando riqueza e emprego e contribuir para a prosperidade dos nossos filhos? Os signatários deste Manifesto defendem que Sim. Contudo, é imperioso que de forma persistente e consistente no espaço e no tempo, seja promovida e valorizada a gestão activa dos recursos florestais. A percepção do valor da floresta vem de longe e sublinha o facto de os principais grupos económicos portugueses terem a sua origem na floresta. Mas, nos últimos 30 anos as alterações sociais e as dinâmicas nos territórios florestais e rurais sucederam-se a um ritmo que ultrapassou a capacidade de gestão existente (conhecimento, pessoas, instituições). Somente parece ter havido capacidade de reagir aos problemas, atacando não as suas causas, mas os sintomas e as consequências. Por exemplo, sabendo que o problema dos incêndios só se resolve com a gestão profissional da floresta, o país tem reiteradamente insistido numa estratégia de combate ao fogo; o risco de incêndio agrava-se, há depleção do valor actual e da expectativa de rendimentos futuros dos territórios florestais.

O País, sendo pobre, não tem o direito de olhar de soslaio para a sua floresta, pondo em causa o seu futuro e a sua soberania.

A aprovação por unanimidade na Assembleia da República da Lei de Bases da Floresta constituiu um marco histórico. Pese, embora, este consenso alargado entre todas as forças políticas, as medidas, os instrumentos e os recursos financeiros sucessivamente disponibilizados não têm tido as necessárias consequências práticas, como se demonstra pela degradação da qualidade e quantidade do material lenhoso (revelado pelos inventários nacionais), o abandono dos espaços florestais (incluindo os públicos), os impactes dos incêndios e o descontrolo das pragas e doenças. Dos inúmeros e bem financiados planos e programas, quase todos têm demonstrado uma incapacidade crónica em concretizar as justas expectativas de um país com uma das mais altas produtividades florestais da Europa.

O que tem faltado? Na maior parte do território florestal, com excepção da agro-silvo-pastorícia do Sul, as iniciativas dispersam-se e fragmentam-se na pequenez da propriedade e no individualismo da nossa matriz cultural. Sem cortar este nó górdio e desenhar medidas que transformem a estrutura da propriedade, será impossível promover a eficiência económica dos dinheiros públicos e privados, cada vez mais escassos, e assegurar a competitividade das fileiras florestais.

Isto implica a necessidade de conduzir com urgência uma reestruturação fundiária sob o primado do interesse nacional, respeitando a propriedade privada. Esta reestruturação fundiária é decisiva, uma vez que mais de 90% das terras florestais são detidas por privados. Assim, o tema decisivo e prioritário da política florestal é a capacidade de assegurar que a propriedade florestal seja adequadamente gerida.

Tendo a floresta um papel estruturante, quer no plano territorial, quer económico, ambiental e social, a sua má gestão (ou ausência dela) é mais do que um desperdício: é uma irracionalidade civilizacional, que acrescenta risco a quem quer gerir bem, e obriga a comunidade nacional a despender somas brutais de recursos financeiros cada vez mais raros.

Neste manifesto defendemos a necessidade insubstituível de uma reforma fiscal inteligente e coerente que penalize essas situações e que estimule a gestão activa e profissional do recurso terra, premiando quem faz e quem assegura a perpetuidade das receitas. Focados na resolução das causas do problema, os estímulos devem visar a mobilização dos proprietários através do apoio técnico e profissional para gestão e venda agregada dos seus produtos (reforçando a via associativa), o desbloqueamento das ZIF (Zonas de Intervenção Florestal) e a disponibilização dos recursos do Fundo Florestal Permanente para alavancar financeiramente as iniciativas de gestão dos proprietários. A via fiscal deve estimular o mercado da terra (venda ou renda). De tudo isto resultará também a atracção do investimento e a constituição de poupança.

Em síntese, lança-se o repto à governância do País (Parlamento, Governo e Autarquias), para que se dedique, directamente pelo desenho das políticas públicas, e indirectamente pela indução das práticas de gestão e de engenharia, à resolução das causas profundas e estruturais que estão na base da degradação da floresta portuguesa. O Futuro de Portugal passa por aqui!

Fonte: Naturlink

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Aldeias Históricas de Portugal

Chega o mês de Setembro e, como é habitual, regressa o trabalho e, é claro, o blogue "Um Mundo Global" para mais um ano de actividade (a caminho do quinto ano de actividade). Espero que este ano seja mais interactivo e que o número de comentários aumente significativamente em relação aos dois últimos anos.

Para começar nada melhor do que mostrar algumas imagens de lugares por onde passei nestas férias e que são muito marcantes na afirmação da identidade cultural de Portugal. Nestas férias fiz uma boa parte da chamada "Rota das Aldeias Históricas de Portugal". Andei por terras da Beira Baixa e da Beira Alta e passei por lugares inesquecíveis que fazem parte das "Aldeias Históricas", como Idanha-a-Velha, Monsanto, Sortelha, Castelo Mendo, Almeida e Belmonte.

As Aldeias Históricas são antiquíssimos núcleos urbanos com fundação anterior à nação portuguesa, de grande importância histórica. Erguem-se normalmente em terras altas, pois constituíam núcleos de defesa das populações que nelas se estabeleceram, ainda antes da denominação romana. Destacam-se pela arquitectura militar, pois a maioria encontra-se rodeada de muralhas e desenvolve-se junto de um castelo.

O Programa de Aldeias Históricas, formulado pelo governo português em 1991, desde então restaurou as seguintes aldeias na Beira Interior (Parte da antiga Beira Alta e Beira Baixa):
Almeida (vila)
Castelo Mendo
Castelo Novo
Castelo Rodrigo (vila)
Idanha-a-Velha
Linhares da Beira
Marialva
Monsanto (vila)
Piódão
Sortelha

Em 2003, foram incluidas no programa as seguintes povoações medievais:
Belmonte (vila)
Trancoso (cidade)

Outras aldeias talvez merecessem esta classificação como, por exemplo, Castelo Bom.

Para saberem mais sobre as "Aldeias Históricas de Portugal" consultem o site oficial: http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/

Fiquem com alguns vídeos que encontrei no Youtube alusivos às Aldeias Históricas de Portugal.