quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Em qual deste tipo de pessoas confia?


No fim de semana passado, os meios de comunicação social divulgaram uma sondagem mundial do Instituto Gallup para o Fórum Económico Mundial efectuada a 61 600 pessoas em 60 países.


A pergunta era: "Em qual deste tipo de pessoa confia?"


Os professores são os profissionais em que os portugueses mais confiam (quem diria!...); os políticos ficam no fim da tabela. 42 por cento dos portugueses consideram que os professores não só são considerados os profissionais mais merecedores de confiança como são aqueles a quem os inquiridos dariam mais poder (32 %).

A seguir aos docentes surgem, no capítulo das pessoas tidas como mais dignas de confiança, os líderes militares e da polícia (24 %), os jornalistas (20 %) e os líderes religiosos (18 %). Bem no fundo da lista, com um sexto das respostas obtidas pelos professores, ficam os políticos (7%).

Quanto à questão de quais as profissões a que dariam mais poder no seu país, os portugueses privilegiaram os professores (32%), os intelectuais (28%) e os dirigentes militares e policiais (21%), surgindo em último lugar, com 6%, as estrelas desportivas ou de cinema


A confiança dos portugueses por profissões não se afasta dos resultados médios para a Europa Ocidental. Os advogados, que em Portugal apenas têm a confiança de 14% dos inquiridos, vêm em terceiro lugar na Europa Ocidental. A nível mundial, os professores são também os que merecem maior confiança ( 34%) dos inquiridos, seguindo-se os líderes religiosos (27%) e os dirigentes militares e da polícia (18%). Os políticos surgem, uma vez mais, na cauda, com apenas 8% a darem-lhes a sua confiança. Os docentes apenas perdem o primeiro lugar para os líderes religiosos em África, que têm a confiança de 70% dos inquiridos. A Europa Ocidental daria mais poder aos intelectuais (30%) e professores (29%). A nível mundial voltam a predominar os professores (28%) e os intelectuais (25%), seguidos dos líderes religiosos (21%).



Comenta os resultados deste estudo.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Comércio Justo

Links a vídeos do YouTube sobre Comércio Justo:


quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Portugal e o Índice de Desempenho Ambiental

Apresentado ontem em Davos

Portugal ocupa o 18º lugar no Índice de Desempenho Ambiental 2008



24.01.2008 - 13h16 PUBLICO.PT




O trabalho feito na área do clima, poluição do ar, água, recursos naturais e qualidade ambiental valeu a Portugal o 18º lugar no Índice de Desempenho Ambiental 2008, elaborado por uma equipa das universidades de Yale e Columbia, apresentado ontem no Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça.A lista de 149 países é liderada pela Suíça (com 95,5 por cento), logo seguida da Noruega, Suécia e Finlândia. Os últimos são o Níger (com 39,1 por cento), na 149ª posição, Angola e Serra Leoa.À frente de Portugal (com 85,8 por cento) estão ainda a Costa Rica, a Áustria, Nova Zelândia, Letónia, Colômbia, França, Islândia, Canadá, Alemanha, Reino Unido, Eslovénia, Lituânia e Eslováquia. Espanha surge na 30ª posição, os Estados Unidos na 39ª e a China na 105ª.Este índice avalia o desempenho ambiental com base em 25 indicadores, distribuídos por seis categorias de políticas: saúde ambiental, poluição do ar, recursos hídricos, biodiversidade e habitat, recursos naturais e alterações climáticas. Das seis categorias, Portugal tem o pior desempenho na área da biodiversidade e habitat, ficando abaixo da média. Na verdade, os piores resultados surgem no indicador de áreas marinhas protegidas e conservação efectiva da natureza. Portugal posiciona-se acima da média europeia em cinco das seis categorias: qualidade ambiental, poluição do ar, água, recursos naturais e alterações climáticas. Os indicadores onde o país conseguiu os melhores resultados passam pelo saneamento básico, água potável, emissões per capita e protecção de habitats críticos.A classificação dos Estados Unidos, no 39º lugar, foi muito influenciada pelo seu fraco desempenho em matéria de gases com efeito de estufa e no impacto da poluição do ar nos ecossistemas. “O desempenho dos Estados Unidos mostra que a próxima administração não deve ignorar os impactos ambientais nos ecossistemas, bem como na política agrícola, energética e gestão da água”, comentou Gus Speth, da Universidade de Yale.A análise das posições sugere que “a riqueza é um factor determinante do êxito ambiental”, segundo um comunicado da universidade de Yale.“Os países com melhores resultados (...) adoptaram políticas públicas para mitigar os danos provocados pela actividade económica”. Já os “países com piores classificações, não realizaram as mudanças necessárias na saúde pública ambiental e têm fracos regimes de política pública”.“Cada país tem algo a aprender com o Índice de Desempenho Ambiental. Mesmo os países com melhores posições têm áreas nas quais o seu desempenho não é óptimo”, comentou Daniel C. Esty, director do Centro de Legislação e Política Ambiental da Universidade de Yale e professor de Legislação e Política Ambiental.Devido à falta de dados, 89 países ficaram de fora desta lista.









Comenta o conteúdo da notícia, reflectindo sobre o desempenho ambiental do nosso país, quando comparado com outros países citados na notícia.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Crise nas bolsas mundiais




Dow Jones descia 3,2 e Nasdaq quase cinco por cento



Nova Iorque afunda-se mesmo depois da baixa dos juros nos EUA



22.01.2008 - 14h36



Por Eduardo Melo, Anabela Campos, Agências



Apesar da decisão de Ben Bernanke (Fed), os investidores continuam a fugir das acções. A bolsa de Nova Iorque abriu em forte quebra, mesmo depois do anúncio, inesperado, da redução das taxas de juro pela Reserva Federal em 0,75 pontos percentuais, para 3,5 por cento.O índice industrial Dow Jones, que concentra os títulos de empresas do sector industrial, recuava 3,2 por cento por cento nos primeiros minutos de negociação, enquanto o índice dos títulos de empresas dos sectores de tecnologia, media e telecomunicações, o Nasdaq Composite, descia 4,89 por cento.Na Ásia, os mercados fecharam em forte quebra, com os nipónicos Hang Seng a cair 8,65 por cento e o Nikkei 225 a desvalorizar 5,65 por cento. Este comportamento condicionou a abertura das bolsas europeias, que estiveram toda a manhã num permanente sobe e desce, num chamado movimento carrossel. A volatilidade é a palavra de ordem, com os investidores a entrar e a sair das acções em permanência, enquanto aguardavam o arranque dos mercados norte-americanos, que ontem estiveram encerrados para o gozo do feriado do “Dia de Martin Luther King”. Após o descalabro dos mercados nipónicos, as bolsas arrancaram a sessão em forte quebra, para de seguida recuperarem para terreno positivo, e voltarem a cair. Logo após o anúncio do corte das taxas de juro pela Fed, a maioria das bolsas inverteu a tendência de quebra e voltou a terreno positivo. Mas 15 minutos antes de Nova Iorque abrir, a maioria já estava de novo no “vermelho”. Lisboa mantinha-se do lado positivo, com o PSI20 a subir 0,87 por cento, puxado pela Galp, que valorizava 9,16 por cento. Às 14h15, havia 12 títulos do PSI20 em terreno positivo, e alguns com ganhos interessantes. Destaque para as subidas da Sonae SGPS (4,27 por cento) e do BCP (2,86 por cento)
Comenta o conteúdo da notícia, reflectindo sobre a actual crise bolsista nos EUA e os seus efeitos à escala mundial.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

A situação dos reféns das FARC na Colômbia

Uribe não afasta recurso à força

Presidente colombiano diz que a sua prioridade é libertar os reféns e “aniquilar os terroristas”

21.01.2008 - 11h14 AFP


Uribe reuniu-se hoje com Sarkozy


O Presidente colombiano Alvaro Uribe, de visita a Paris, reafirmou hoje que a sua prioridade é libertar os reféns nas mãos da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e “aniquilar os terroristas”. Para isso não afasta um recurso à força, medida contra a qual se opõem as famílias dos reféns e o Governo francês.Uribe disse também que vai trabalhar “lado a lado” com o Presidente francês Nicolas Sarkozy, que o recebeu ao final da manhã e que fez da libertação da refém franco-colombiana Ingrid Betancourt uma das suas prioridades diplomáticas.O Presidente colombiano afirmou que vai pedir o apoio do seu homólogo, nomeadamente na criação de uma “missão médica internacional” para cuidar dos reféns. Esta intervenção já foi rejeitada pelas Farc que receiam que seja utilizada para os atacar.“Não podemos negar que, democraticamente, estamos em vias de mobilizar a presença militar” no país, admitiu Uribe à Rádio Europe 1, referindo que os guerrilheiros da Farc passaram dos 30 mil na década de 1960 para os actuais oito mil.Uribe disse estar disposto a negociar com as Farc “a partir do momento em que mostrem uma prova de boa fé” mas depressa acrescentou que os guerrilheiros “nunca o fizeram”.As Farc, em rebelião desde 1964 contra as autoridades colombianas, exigem a libertação de 500 guerrilheiros em troca dos 43 reféns ditos “políticos”. Recentemente libertaram dois reféns em sinal de “reconhecimento” ao Presidente venezuelano Hugo Chávez. Este pediu aos europeus para retirar as Farc da lista das organizações terroristas e o seu país deu-lhes o estatuto de beligerantes.Uribe começou ontem uma viagem à Europa que o deverá levar a Espanha, Suíça e Bruxelas, para obter o apoio dos europeus no dossier dos reféns das Farc.
Comenta o conteúdo da notícia, reflectindo sobre a situação que se vive actualmente na Colômbia.
PS: divirtam-se um pouco com um vídeo do YouTube com um discurso de Hugo Chávez(Presidente da Venezuela) que diz do pior sobre Alvaro Uribe (Presidente da Colômbia) em: http://www.publico.clix.pt/videos/?v=20080121124556

domingo, 20 de janeiro de 2008



Declarado alarme em Espanha, Portugal, França e Reino Unido


Paquistaneses detidos em Barcelona passaram por Portugal


20.01.2008 - 09h06 Nuno Ribeiro, Madrid


Alguns dos 15 cidadãos de origem paquistanesa que foram detidos na madrugada e manhã de ontem em Barcelona, acusados de prepararem atentados na capital da Catalunha, mantiveram contactos em Portugal com compatriotas seus recém-chegados ao nosso país. Estes movimentos do que os investigadores denominam como “grupos itinerantes”, foram “acompanhados” em estreita colaboração pelos serviços de informação espanhóis e portugueses.As autoridades portuguesas estão neste momento envolvidas em operações de localização e captura destes contactados.Os contactos em Portugal destes membros, cuja identidade ainda não foi divulgada, decorreram, por diversas vezes, em várias regiões do nosso país, entre as quais a de Lisboa. Segundo o PÚBLICO apurou, os contactados não estão relacionados com as históricas comunidades de paquistaneses que residem em Portugal, nomeadamente os oriundos das antigas colónias. Eram recém-chegados ao nosso país e os seus passos foram seguidos devido às investigações de vários serviços de informação europeus - nomeadamente do Centro Nacional de Inteligência (CNI), a “secreta” espanhola, que para tanto contactou os serviços homólogos portugueses. Aliás, as detenções de ontem, em Barcelona, feitas por agentes dos serviços antiterrorismo da Guarda Civil, têm na origem as investigações do CNI. Estes serviços também transmitiram a Portugal, nos últimos dias, o alerta de perigo para atentados terroristas que, para além dos dois países ibéricos, abrangeu a França e o Reino Unido. Contudo, segundo as primeiras investigações, o nosso país não era alvo iminente de qualquer atentado. Uma hipótese avançada seria a intenção de atacar durante a visita do Presidente paquistanês, Pervez Musharraf, à Europa, que arranca hoje em Bruxelas.“Eles estavam um passo à frente do radicalismo ideológico e quando alguém com estas características tem material explosivo em casa é claro o que pretende fazer, acções violentas”, comentou, ontem, em conferência de imprensa, o ministro do Interior espanhol. Alfredo Pérez Rubalcaba revelou que nas buscas efectuadas no bairro de Raval de Barcelona - a seguir a Londres a segunda maior concentração de cidadãos paquistaneses na Europa ocidental - foi encontrado material para o fabrico de explosivos e componentes para bombas, entre os quais quatro temporizadores.
Comenta o conteúdo da notícia, reflectindo sobre as possibilidades de o nosso país poder ser alvo de um atentado terrorista por organizações fundamentalistas islâmicas.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Concurso: "O Meu Mapa"


Gostas de Geografia? Gostas de Mapas?
Se és aluno do 3º ciclo do Ensino Básico ou do Ensino Secundário e se gostas de Geografia este concurso é para ti. Tudo o que tens a fazer é, individualmente ou com outro colega, construir um mapa. Os temas, as escalas, os diferentes espaços geográficos, os materiais podem ser os mais variados e à tua escolha e de acordo com o teu interesse.Acompanha o mapa que construíste de um pequeno texto que servirá para o descrever, analisar e interpretar. O teu trabalho será exposto na página http://omeumapa.blogspot.com/. Para isso terás que o digitalizar e, juntamente com o texto que escreveste, enviá-lo para o seguinte endereço de correio electrónico: omeumapa@gmail.com.Habilita-te a ganhar um GPS ou um iPOD Shuffle. Se quiseres mais informações consulta o regulamento do concurso.

Este concurso é promovido pelo Departamento de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Médio Oriente

Israelitas e palestinianos voltam a sentar-se à mesa das negociações

O primeiro-ministro israelita Ehud Olmert (na foto à esq.)
Israel e a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) voltaram hoje à mesa das negociações com o objectivo de resolverem o conflito que os opõe e de alcançarem os seus objectivos: a criação de um Estado palestiniano e a paz entre ambos os povos. Esta é a mais séria tentativa de diálogo entre israelitas e palestinianos nos últimos sete anos.As negociações, que se celebram em Jerusalém, serão presididas pela ministra israelita dos Negócios Estrangeiros, a advogada Tzipi Livni, e pelo empresário Ahmed Qorei, ex-primeiro-ministro do histórico líder palestiniano Yasser Arafat.As deliberações, após uma paragem de sete anos nas negociações, vai centrar-se - de acordo com o presidente da ANP - Mahmoud Abbas - em seis assuntos, entre eles a fixação das fronteiras do futuro Estado palestiniano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, o que implica a definição da soberania política de Jerusalém, que os palestinianos querem que seja a sua capital.O futuro dos colonatos judeus na Cisjordânia e em terras de Jerusalém (que Israel anexou após a guerra de 1967) será debatido, bem como o destino de mais de quatro milhões de refugiados de guerra (1948) palestinianos.O primeiro-ministro israelita Ehud Olmert e o presidente Abbas, que deverão encontrar-se a cada duas semanas, terão o papel de árbitros nos casos das dissidências que não forem superadas pela comissão Livni-Qorei nem pelos comités de peritos que abordarão assuntos diversos, como economia, cooperação sanitária e telecomunicações.Olmert e Abbas concordaram em voltar às negociações no passado dia 27 de Novembro, na Conferência de Annapolis, celebrada em Maryland, no Estados Unidos, sob a égide do Presidente norte-americano George W.Bush, que os visitou na semana passada, a fim de dar um "empurrão" ao diálogo. Nessa altura, Bush declarou estar convencido que israelitas e palestinianos assinarão um processo de paz até ao final deste ano.Olmert declarou-se, porém, "céptico" quanto às hipóteses de se chegar a um acordo de paz com os palestinianos, numa declaração frente a uma comissão parlamentar.A última tentativa levada a cabo para solucionar o conflito entre os dois povos vizinhos terminou abruptamente com o reinício da Intifada, em Setembro de 2000, em Gaza e na Cisjordânia. As negociações que as partes levavam a cabo na localidade egípcia de Taba fracassaram. Depois disso, as conversações entre o primeiro-ministro israelita Ehud Barak e Yasser Arafat, sob os auspícios do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, acabaram por não dar em nada, por causa de divergências em torno da soberania política na velha Jerusalém, onde se encontram os principais santuários judeus, cristãos e islâmicos.
Comenta a notícia, reflectindo sobre a necessidade, para o Médio Oriente e para o Mundo em geral, da resolução do conflito israelo-palestiniano, nomeadamente sobre as seguintes questões:
  • a fixação das fronteiras do futuro Estado palestiniano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza;
  • a definição da soberania política de Jerusalém;
  • o futuro dos colonatos judeus na Cisjordânia e em terras de Jerusalém;
  • o destino de mais de quatro milhões de refugiados de guerra palestinianos.

sábado, 5 de janeiro de 2008

A democracia e o continente africano


Após mais um dia de batalhas entre a polícia e os manifestantes
Quénia: Presidente apela à calma e oferece-se para dialogar com rivais políticos

03.01.2008 - 15h23 Agências

O Presidente queniano, Mwai Kibaki, cuja reeleição, nas recentes eleições de dia 27 de Dezembro, originou uma onda de violências no país, que já causaram mais de 300 mortos, apelou hoje à calma e ofereceu-se para dialogar com os seus rivais políticos, após mais um dia de batalhas entre a polícia e os manifestantes."Estou preparado para dialogar com as partes interessadas quando a nação estiver calma e as temperaturas políticas tiverem baixado o suficiente para um compromisso construtivo e produtivo", afirmou Kibaki aos jornalistas.As violências já custaram a vida a mais de 300 pessoas e ameaçam estilhaçar a reputação de uma das mais promissoras democracias africanas e uma das mais sustentadas economias do continente. O Banco Mundial já alertou que a onda de violências poderá afectar toda a estrutura económica dos países vizinhos do Quénia.A oposição queniana, liderada por Raila Odinga, cumpriu hoje a sua ameaça e milhares de apoiantes da sua candidatura - que saiu derrotada nas eleições do passado dia 27 de Dezembro - saíram hoje às ruas de Nairobi. O Presidente Kibaki acusou ontem o seu rival político de "genocídio" e "limpeza étnica" pela onda de violências políticas.De acordo com a Reuters, os manifestantes marcharam por uma das principais estradas de Nairobi, bloqueando praças e ruas, ao passo que alguns agentes perseguiram seguidores de Odinga que transportavam paus.De acordo com a AFP, dois deputados da oposição foram detidos pela polícia em Kisumu (oeste do país), por terem incitado os partidários de Odinga a manifestarem-se, indicou fonte policial.O procurador-geral do Quénia, Amos Wako, estimou igualmente hoje ser "necessário" levar a cabo um inquérito "independente" sobre as eleições gerais do passado dia 27 de Dezembro. A situação vivida actualmente é uma luta de poder entre o maior grupo, os kikuyu, ao qual pertence o Presidente e que tradicionalmente detém o poder, e os luo, terceiro maior grupo, ao qual pertence o líder da oposição, Raila Odinga.


Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1315536 (neste site podes visualizar um pequeno vídeo complementar à notícia)


Comenta a situação que se está a viver no Quénia, reflectindo sobre a problemática da implantação da democracia nos Estados africanos. Será que é possível implantar uma verdadeira democracia nos Estados africanos? Estarão os povos africanos preparados para viver em democracia?