segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Médio Oriente

Israelitas e palestinianos voltam a sentar-se à mesa das negociações

O primeiro-ministro israelita Ehud Olmert (na foto à esq.)
Israel e a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) voltaram hoje à mesa das negociações com o objectivo de resolverem o conflito que os opõe e de alcançarem os seus objectivos: a criação de um Estado palestiniano e a paz entre ambos os povos. Esta é a mais séria tentativa de diálogo entre israelitas e palestinianos nos últimos sete anos.As negociações, que se celebram em Jerusalém, serão presididas pela ministra israelita dos Negócios Estrangeiros, a advogada Tzipi Livni, e pelo empresário Ahmed Qorei, ex-primeiro-ministro do histórico líder palestiniano Yasser Arafat.As deliberações, após uma paragem de sete anos nas negociações, vai centrar-se - de acordo com o presidente da ANP - Mahmoud Abbas - em seis assuntos, entre eles a fixação das fronteiras do futuro Estado palestiniano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, o que implica a definição da soberania política de Jerusalém, que os palestinianos querem que seja a sua capital.O futuro dos colonatos judeus na Cisjordânia e em terras de Jerusalém (que Israel anexou após a guerra de 1967) será debatido, bem como o destino de mais de quatro milhões de refugiados de guerra (1948) palestinianos.O primeiro-ministro israelita Ehud Olmert e o presidente Abbas, que deverão encontrar-se a cada duas semanas, terão o papel de árbitros nos casos das dissidências que não forem superadas pela comissão Livni-Qorei nem pelos comités de peritos que abordarão assuntos diversos, como economia, cooperação sanitária e telecomunicações.Olmert e Abbas concordaram em voltar às negociações no passado dia 27 de Novembro, na Conferência de Annapolis, celebrada em Maryland, no Estados Unidos, sob a égide do Presidente norte-americano George W.Bush, que os visitou na semana passada, a fim de dar um "empurrão" ao diálogo. Nessa altura, Bush declarou estar convencido que israelitas e palestinianos assinarão um processo de paz até ao final deste ano.Olmert declarou-se, porém, "céptico" quanto às hipóteses de se chegar a um acordo de paz com os palestinianos, numa declaração frente a uma comissão parlamentar.A última tentativa levada a cabo para solucionar o conflito entre os dois povos vizinhos terminou abruptamente com o reinício da Intifada, em Setembro de 2000, em Gaza e na Cisjordânia. As negociações que as partes levavam a cabo na localidade egípcia de Taba fracassaram. Depois disso, as conversações entre o primeiro-ministro israelita Ehud Barak e Yasser Arafat, sob os auspícios do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, acabaram por não dar em nada, por causa de divergências em torno da soberania política na velha Jerusalém, onde se encontram os principais santuários judeus, cristãos e islâmicos.
Comenta a notícia, reflectindo sobre a necessidade, para o Médio Oriente e para o Mundo em geral, da resolução do conflito israelo-palestiniano, nomeadamente sobre as seguintes questões:
  • a fixação das fronteiras do futuro Estado palestiniano na Cisjordânia e na Faixa de Gaza;
  • a definição da soberania política de Jerusalém;
  • o futuro dos colonatos judeus na Cisjordânia e em terras de Jerusalém;
  • o destino de mais de quatro milhões de refugiados de guerra palestinianos.

2 comentários:

Vasco PS disse...

Em redor da mesa de negociações mais longa de sempre...



"Nós sabíamos que não deveríamos recear a morte e que não deveríamos hesitar pela paz"

"Existe apenas uma maneira radical de preservar o ser humano. Sem armaduras, tanques aviões ou fortificações de concreto. A solução radical, Senhoras e Senhores, chama-se PAZ!"

Palavras de Yitzhak Rabin, Prémio Nobel da Paz de 1994



Palco de conflitos ao longo de quatro milénios, a região que hoje corresponde ao Estado de Israel e aos territórios sob administração da Autoridade Palestiniana é, desde 1948, o epicentro de uma série de guerras genericamente designadas como conflito israelo-árabe. Deste, destaca-se o conflito israelo-palestiniano, que apesar das diversas tentativas de pacificação, continua a marcar o quotidiano mundial, sendo este, uma verdadeira fogueira sempre acesa. A causa primeira deste conflito, foi sem dúvida, a não-aceitação de um estado israelita, por parte dos palestinianos e árabes, em geral, e vice-versa, ou seja, uma não admissão da criação de um estado palestiniano pela facção hebraica.

Devemos ter em conta, que estamos perante uma das situações diplomáticas de mais difícil resolução da história da própria humanidade, se pensarmos que a área territorial e os motivos que estão na origem deste conflito, estiveram ao longo da História, interligados com outras inúmeras guerras e questões, sempre banhadas a sangue.

É difícil crer, que uma terra, santa para tantos milhões de humanos, continue a ser pautada por incidentes, cuja responsabilidade já é por vezes difícil de apurar, em resultado de um ódio mútuo entre povos, que não reconhecem limites, nem de direito territorial, nem de fanatismo religioso.

Este é um tema que tem suscitado e suscita inúmeras paixões, versões, apoios, contestações, desesperos, sentimentos desumanos, que marcam gerações inteiras, não só as israelitas, não só as palestinianas, mas as de todo o Mundo, sempre de olhos postos no local mais quente da terra, em termos políticos, diplomáticos, ideológicos, religiosos, sociais, económicos...enfim, humanos.

Contar, desde os primórdios tempos, a história destas terras e destas gentes, daria, como já deu, muitas páginas, milenares páginas, nas quais continuamos a não encontrar soluções para este problema. Mas para que se fique com uma ideia da dimensão temporal desta questão, ou melhor dizendo, das suas raízes e, aqui acho que o termo se adequa perfeitamente, pois estamos a falar de algumas das raízes mais profundas deste planeta, vou deixar neste comentário uma lista de palavras, que podem reflectir os povos, os momentos, as vivências destas paragens. As actuais Palestina e Israel, quatro mil anos antes da vinda de Cristo à Terra, eram ocupadas pelo povo cananeu; daí o nome de Terra de Canã, que viria a ser ocupado pelos hebreus, vindos do Egipto, no célebre episódio da passagem do Mar Vermelho, se bem se lembram. Daí para a frente, temos diversos reinados, como os dos célebres Saul e David e, mais tarde, Salomão, que mandou erguer o Grande Templo de Jerusalém, do qual resta o Muro das Lamentações. Assim, dá-se a chegada dos babilónios (586 a.C.), mais tarde, é a vez do domínio persa, depois, o domínio helénico. Depois, virá o domínio romano. No ano 70, inicia-se a diáspora judaica. Já no séc. IV, a então chamada Palestina, fica sob a administração do Império Bizantino. Em 636, a Palestina caiu sobre o domínio árabe. Depois, vieram os cruzados, e tudo muda mais uma vez. Mais tarde, é ocupada pelos mongóis. Depois, passa a pertencer ao Império dos Mamelucos, depois o dos Otomanos...

Até que chegamos ao século XIX. (Uffa!!!) Pois bem, nos finais deste século, quando colonos judeus se fixaram novamente na região, movidos pelo projecto do sionismo, que propõe que seja refundada na Palestina, o estado judeu, que há uns milénios por lá esteve, inicia-se, progressivamente, um dos conflitos que mais marcará o século XX e ainda, o século XXI.
Após a 2ª Guerra Mundial a Palestina, até então, protectorado britânico, é dividida e ONU atribui uma parte do território aos judeus. A 14 de Maio de 1948 nasce o Estado de Israel. Os conflitos com os países árabes vizinhos começam logo (o Egipto, a Jordânia, o Líbano, a Síria e o Iraque, prontificam-se a atacar o novo estado) e Israel conquista a Galileia e a totalidade da cidade de Jerusalém. Em 1967, em apenas seis dias, Israel transforma radicalmente as suas fronteiras, retirando o Sinai e a Faixa de Gaza ao Egipto, os Montes Golã à Síria e a Cisjordania à Jordânia. Em 1975, Israel, em constantes negociações, começa a sua retirada do Sinai que será totalmente restituído ao Egipto até 1982. No início dos anos 90, as negociações entre Israel e a OLP (Organização de Libertação da Palestina) levam, em 1994, à retirada de Israel da Faixa de Gaza e da maioria das cidades da Cisjordania. É criado o Estado da Palestina. Um ano antes, havia sido criada a Autoridade Palestiniana, comandada por Yasser Arafat, segundo o Acordo de Paz de Oslo, nunca cumprido pelos palestinianos.

Se até aqui, a história já era complicada, esperem para ver a continuação. Em resultado de constantes lutas e atentados, em 2001, inicia-se a construção de um muro, na Cisjordania, bem ao estilo do de Berlim, que segundo as autoridades israelitas, se destinava à protecção das suas populações, mas como podem imaginar, não agradou, nem aos palestinianos, nem a ninguém...ou pelo menos não deveria (quanto aos EUA, não me pronuncio, porque, como sempre, tiveram a sua mãozinha em mais um conflito). Apesar dos avanços para as negociações de paz, com a morte de Yasser Arafat, e em 2006, com a chegada do grupo fundamentalista Hamas, ao poder, por maioria parlamentar, as possibilidades de se pacificar esta zona do globo, dão um passo de gigante atrás. E porque? Porque os senhores terroristas, que só vêm morte como solução para as questões, não aceitam a existência de uma Estado Israelita e, ponto.

Devo confessar, que é num misto de alegria, optimismo, mas também incerteza (isto é antagónico, bem sei, mas com esta questão, tudo o que é não é, e o que não é, é...), que vejo ressurgir, uma espécie de luz ao fundo do túnel em “terras de todos e de ninguém”. O relançamento de negociações é sempre bem-vindo e, portanto, espero que desta vez se consiga resolver pelo menos, parte da questão, o que já seria óptimo. Espero, igualmente, que os israelitas e os palestinianos, já tenham aprendido umas quantas lições acerca do que se deve ou não fazer para se negociar a paz (by the way, atentados suicidas, não servem para resolver guerras; violência só gera violência, por isso, deixem as bombas fora de um conflito que nada lhes diz respeito...).

Há então, a partir de agora, que se solucionar uma data de pequenas-grandes questões, que são âncoras de salvamento para este projecto de paz. Primeiro, temos a fixação de fronteiras do futuro estado da Palestina na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Quanto a este ponto, já se sabe, alguém terá que ceder. A meu ver, acho que vão ser os israelitas. Não será fácil, mas não é a primeira vez que eles fazem grandes modificações na paisagem do país, e, é sabido por todos, que sempre se procedeu à melhor (dentro das possibilidades) retirada de territórios ocupados. Bem sei que é triste o povo judeu andar sempre de um lado para o outro e não ser aceite em parte nenhuma, mas penso que não perderão o direito, pelo menos ao seu amado estado de Israel, e se o quiserem, terão de criar possibilidades à existência de um estado da Palestina. O maior problema, reside, como sempre, em Jerusalém. Para uns cidade santa, para mim, cidade maldita e infortunada, que tantas guerras e ódios criou (devia ser limpa do mapa). Como todos sabem, Jerusalém é uma cidade santa para cristãos, judeus e islâmicos. Ora se para estes dois últimos, é motivo de grandes disputas, imaginem, que os cristãos também queriam uma parcela da cidade. Estava o caldo entornado. Sinceramente, não sei que solução útil se possa arranjar para esta cidade, visto, tanto israelitas e palestinianos a quererem para capital. Das duas uma, ou uma das partes cede, o que me parece altamente improvável, ou a dividem, o que parece desconfortável. Imaginem os atlas e livros de Geografia. Israel, capital Jerusalém. Palestina, capital Jerusalém. Era uma grande confusão, provavelmente, com direito a mais um muro, enfim, discordo. Uma solução, poderia ser a administração pela ONU, mas como esta é controlada pelos EUA, seria claro o favoritismo por parte dos norte-americanos em favor de Israel. Por à venda, está fora de questão, porque os gigantes multibilionários do petróleo das arábias arrebatavam qualquer valor, em qualquer leilão. Eu até concordaria, se o dinheiro revertesse para a reconstrução e pacificação de ambas as nações. Enfim, outras soluções para a questão de Jerusalém, deixo à imaginação de todos.

Quanto ao problema dos colonatos judeus na Cisjordânia e em terras de Jerusalém, tudo dependeria da definição de fronteiras e de estatutos destas regiões. Se, numa vaga de amor humano e misericórdia, se aceitassem estes colonatos num território palestiniano, habitado por cidadãos livres, com poder de escolha religiosa e não perseguidos...bem, talvez fosse uma solução. Senão, resta serem expulsos destes territórios, perderem as suas casas, e mudarem-se para outra zona do seu país.

Finalmente, chegamos à questão dos quatro milhões de refugiados palestinianos. Se se verificar um acordo de paz (que parece utópico, quase sempre), com a ajuda da ONU, ter-se-ia de proceder a um regresso acompanhado destas pessoas ao seu país, sendo garantidos os seus direitos, e exigidos os seus deveres.

Bem sei que este assunto, não se esgota. Não sei se fui muito rigoroso na análise que fiz. No entanto, há certos problemas, que aos olhos de quem não os vive, que parecem sempre facilmente solucionáveis. Este não é, com certeza, um caso de fácil resolução. Prova disso, são os milénios já passados, as batalhas travadas, a paz efémera por vezes acordada, as voltas e reviravoltas deste pedaço do mundo, onde todo o mundo está reflectido. Creio que se existissem respostas fáceis e práticas de se aplicar num caso como é este, então todos os conflitos do Mundo pareceriam menores e a Paz poder-se-ia alastrar de uma forma mais ampla e duradoura. Não estaria a ser sério se afirmasse somente que acredito que destes novos acordos se chegará a uma paz absoluta. Contentar-me-ia com uma aceitação de ambas as partes envolvidas no conflito, pondo-se termo a diversos interesses que continuam a suportar este conflito. Quando um dia se puder, finalmente, encerrar este longo capítulo, a Humanidade terá obtido uma grande vitória sobre si mesma.

Unknown disse...

Conflito entre Israel e Palestina terá ou não uma solução à vista?

Em relação a este tema da actualidade, que é o desenrolar de uma história já muito remota, posso concluir que até à data ainda não foi possível verificar qual dos dois envolvidos, Israel ou Palestina, terá razão. Aquilo que neste momento posso concluir é que tanto um como o outro são extremamente adeptos do terrorismo. Melhor dizendo, não se sabe qual deles é o mais culpado, nem qual deles tem razão, visto que ambos têm legitimas razões para não se relacionarem da melhor forma possível, pois ambos foram, são e serão vitimas e ao mesmo tempo adeptos do terrorismo.

Tendo em conta as razoes que reclamam, podemos concluir que os judeus lutam há milénios por uma terra que já possuíram e que de acordo com as suas tradições é considerada sagrada. Desde que foram expulsos no principio da era cristã, tiveram de sujeitar-se a uma vida de discriminação, desprezo e perseguição.
Os muçulmanos argumentam que no momento são eles que habitam Jerusalém e que a mesma é também considerada sagrada de acordo com a sua religião. Travam violentas disputas há mais de um milénio, inclusive com os cristãos na época das Cruzadas.

Várias medidas foram postas em pratica, com o objectivo de apaziguar a situação, isto já em pleno século XX quando a ONU decide criar o Estado de Israel, no ano de 1948. Com isto pretendia pôr fim às reivindicações dos judeus, dando-lhes aquilo que sempre quiseram, um território soberano e livre, não prejudicando os interesses palestinianos.
De acordo com este ponto de vista iriam ser criados um Estado Israelita e um Estado Palestiniano. Quanto à tão disputada cidade de Jerusalém, a solução para esta consistiria na sua divisão em duas partes para satisfazer os interesses de ambos os envolvidos, ficando a parte ocidental para os judeus e a parte oriental para os muçulmanos.
Perante tal resolução que parecia tão pratica e fácil de realizar, o mundo recebeu uma grande surpresa quando a noticia de que este plano não agradava a nenhum deles, foi dada a conhecer. Mais uma vez a situação e o clima de instabilidade agrava-se. Israel declarou não aceitar dividir a cidade de Jerusalém nem a existência de um Estado palestino, enquanto que os muçulmanos não admitiram a existência de um Estado Judeu. Assim a esperança que o mundo tinha em solucionar este conflito ficou demasiadamente distante para que fosse possível realizar alguma acção de paz bem sucedida. A questão ficou bem clara e o mundo chocou-se ao aperceber-se que de birra se tratava. Pelo menos na minha opinião, trata-se mesmo de uma questão diplomaticamente birrenta entre os dois envolvidos, pois não colocam sobre a mesa nenhuma solução possível e pacifica, desprezando qualquer tipo de ajuda para o regresso da tão ansiada paz.

Nenhum dos dois povos pretende ver como definitiva resolução a aceitação do direito do outro ter um Estado na conflituosa região. Têm outras soluções em mente, para a Palestina a solução passa por desmantelar o Estado de Israel e pela expulsão dos cidadãos israelitas. Para os israelitas a solução passa por manter os palestinianos nas zonas mais pobres, não lhes concedendo nenhuma espécie de direitos ou de liberdades.

Perante todo este rol de ideias e de mentalidades distorcidas a realidade prende-se com o facto de nenhum dos dois povos aceitar o diálogo e partir para a violência. Esta não é de todo a solução minimamente correcta, visto que os ataques terroristas apenas iniciam um círculo vicioso de outros ataques em resposta, que afastam de vez uma solução civilizada.
Os israelitas a única coisa que provam que sabem fazer é invadir a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, como há bem poucos dias foi noticiado mais um violento ataque nesta região. Pretendem matar os terroristas, por outras palavras pretendem matar todos os palestinianos que lá se encontrem. E assim pensam que vão decidir as coisas. Mas não se ficam por aí, pois para alem de matarem os terroristas como supostamente justificam as suas incursões, estas também afectam casas, escolas e hospitais, como sendo também sedes de organizações de terrorismo. O que será que se passa na cabeça destas pessoas? Na minha opinião não há comentários para tais actos.

Se quisermos chamar os Estados Unidos para a questão, desta vez nem sei como os devo classificar, visto que em vez de contribuírem para a Paz, como sempre dizem que fazem, não sei como iriam justificar o facto de doarem biliões de dólares por ano ao Estado de Israel, como ajuda económica, mas que no fundo esse dinheiro é destinado á compra de armas americanas e que por isso são capazes de constituir forças armadas excelentemente equipadas.
A verdade é que os EUA são muito simpatizantes do Estado de Israel e entendem que este é um Estado democrático, laico e ocidentalizado. Como podem ser tão inocentes ao ponto de não perceberem a realidade que reflecte a existência de muitos muçulmanos confinados, sem liberdade, sem representação politica e que são fortemente reprimidos e privados de liberdades fundamentais. É isto que se considera ser um estado de tal modo democrático que mereça tamanha admiração por parte dos EUA? Por esta razão não é, certamente.

A verdade é que nenhuma organização vai convencer estes dois povos daquilo que é certo e daquilo que deviam fazer porque os dois são demasiadamente teimosos. Só eles poderão arranjar uma solução.

Como consequências mundiais deste conflito, estas podem reflectir-se sobre a forma de terrorismo internacional para chamarem à atenção. Consequência que o mundo não está preparado para ter em mãos e muito menos para resolvê-la. Tudo isto só contribui para o agravamento do clima de instabilidade entre o médio oriente e o ocidente.
Por agora as consequências ainda não são tão graves porque tanto Israel como a Palestina, não tem outra ideia em mente, senão a de alimentar o terrorismo entre os dois povos envolvidos.

Mais uma vez se conclui que o conflito só poderá conhecer uma solução quando os dois povos acordarem algo definitivo em prol da Paz e fundamentalmente baseado na Justiça e no respeito pelos Direitos Humanos.