Fantástico, não é?
Um Mundo Global é um espaço de informação,reflexão e comentário de temas geográficos, nacionais e/ou mundiais, mas onde também há espaço para outros pontos de interesse como as temáticas sociais e ambientais, a música, os filmes, a poesia, a fotografia, os cartoons, os livros e as viagens. Todos são bem-vindos e convidados a deixar os seus comentários.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Record mundial de velocidade do TGV
Fantástico, não é?
Douro Vinhateiro
quarta-feira, 29 de abril de 2009
The Doors - Light My Fire
Televisão digital terrestre começa hoje em 29 localidades e vai cobrir 40 por cento da população
Fonte: http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1377439&idCanal=57
Localidades abrangidas com TDT a partir de hoje:
Almada
Alpiarça
Amadora
Barreiro
Benavente
Chaves
Coimbra
Entroncamento
Évora
Faro
Funchal
Gaia
Golegã
Lisboa
Mangualde
Matosinhos
Moita
Montijo
Oeiras
Olhão
Palmela
Ponta Delgada
Porto
Salvaterra de Magos
Seixal
Sintra
Torres Novas
Viana do Castelo
Estudo PISA: Alunos portugueses com mau desempenho a Ciências
É uma pena que, ano após ano, os estudos do P.I.S.A. revelem a mesma realidade: os estudantes portugueses têm um desempenho escolar inferior aos dos estudantes dos outros países da OCDE, nomeadamente nas áreas da Matemática e das Ciências. Por que razão(ões) isto acontece? Seremos nós capazes de inverter esta situação?
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Cartoon - O Cão de Água Português
Agora que temos um novo heroi português, ou de origem portuguesa: o cão de água português de Barack Obama!...
O que é esta nova estirpe do vírus da gripe suína?
domingo, 26 de abril de 2009
Gripe suína: seis infecções no Canadá, 20 nos EUA
sábado, 25 de abril de 2009
Os 35 anos do 25 de Abril de 1974 - Canções da revolução
Grandola, Vila Morena
Somos Livres (Uma Gaivota Voava, Voava...)
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Guerra no Sri Lanka
Para saberem mais sobre o assunto cliquem nos links em baixo:
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Geoparque de Arouca reconhecido pela UNESCO como património geológico da Humanidade
Inaugurado a 5 de Dezembro de 2007, o Geoparque de Arouca envolve uma área de 327 quilómetros quadrados e abrange um total de 41 geo-sítios - termo técnico para os "sítios com interesse geológico" que, segundo a UNESCO, têm "particular importância pelo seu carácter científico, raridade, encanto estético ou valor educacional". No património de Arouca destacam-se as pistas fósseis dos quartzitos do vale do Paiva, e, sobretudo, duas ocorrências geológicas apontadas pelos especialistas como únicas no mundo: as trilobites e as pedras parideiras. Em causa está "um território de excepção", como observa o paleontólogo Artur Sá, coordenador científico do Geoparque de Arouca e docente do Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. "Com a integração na Rede Europeia de Geoparques", refere o paleontólogo, "Arouca passa a ter um selo de garantia da UNESCO, uma prova de que reconhecem internacionalmente as qualidades do nosso território e das nossas valências". O funcionamento em rede deverá agora "permitir o desenvolvimento de conhecimentos científicos e educativos que promovam, para além das fronteiras de cada país, os territórios de excepção que há na Europa e no mundo". Artur Sá acredita, aliás, que a adesão do Geoparque de Arouca à Rede Global de Geoparques depende agora "de um mero pro-forma". O principal já foi feito. "Tivemos muito trabalho a nível da inventariação do território e do levantamento das suas ocorrências geológicas, mas o projecto contou desde a primeira hora com o apoio das pessoas que estão no terreno e das forças políticas do concelho de Arouca". Esse envolvimento deve-se ao facto de que "em causa não está um parque nacional nem um parque natural, mas um território que coincide com todo o município de Arouca e que é feito por pessoas, para as pessoas". Os geoparques da rede da UNESCO têm, afinal, que obedecer a uma estratégia de desenvolvimento sustentável que justifica que o seu património geológico funcione "como uma base agregadora das sinergias da região". "Geologia, gastronomia, cultura, indústria - tudo cabe no geoparque", afirma Artur Sá. "Queremos um despertar pleno desta região para as pessoas que nos visitam". A integração do Geoparque de Arouca na rede da UNESCO já foi aprovada há algumas semanas, mas a escolha do dia 22 de Abril para divulgação do facto "não foi ao acaso". Segundo o coordenador científico do projecto, "esta fica a ser a data oficial da integração, para coincidir com o Dia Mundial da Terra e o Dia Nacional do Património Geológico". O Geoparque de Arouca torna-se assim, acrescenta o paleontólogo, "a 34.ª estrela no mapa da Rede Europeia de Geoparques". O processo foi iniciado em Agosto de 2008 e a avaliação do território pelos peritos da UNESCO foi feita em Fevereiro de 2009. O Geoparque de Arouca é o segundo projecto do género em Portugal, a seguir ao Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, que também integra a rede da UNESCO, desde Julho de 2006. (Ecosfera, 22.04.09)
Mais um motivo de satisfação e de orgulho para os portugueses! A serra da Freita, no concelho de Arouca, é de facto uma preciosidade que deve ser conhecida e preservada. Para ficarem com uma ideia do que são as famosas "pedras parideiras" e a Frecha da Mizarela (cascata com cerca de 60 metros de altura) visionem o vídeo a seguir. Não se esqueçam que tudo isto fica apenas a uma hora e meia do Porto.
22 de Abril - Dia da Terra
A eólica começou devagar mas agora produz 11 por cento da electricidade consumida no país. Um sucesso que é seguido de longe por outras formas de energia renovável.As três enormes pás, com 39,5 metros de comprimento, aguardam, lado a lado, para ser içadas. A grua gigante está pronta e espera por uma trégua do vento para erguê-las a uma altura de 81 metros, onde serão ligadas ao eixo de rotação, lá no alto da torre de betão e aço. Dentro de dias Portugal terá a funcionar mais um parque eólico. Se tudo correr bem, até ao fi nal desta semana os três aerogeradores do parque dos Milagres, do consórcio Eneop-Eólicas de Portugal, vão estar ligados à rede, suprindo energia limpa e renovável sufi ciente para abastecer duas mil habitações. Na paisagem semirural de Sobral de Monte Agraço – entre vinhas, aldeias e uma autoestrada, mesmo ao lado de Lisboa – vão somar-se a dezenas de outras máquinas que têm vindo a ser instaladas progressivamente na região. Os parques eólicos são a cara das novas energias renováveis em Portugal. Até ao final do ano passado, havia já 1604 aerogeradores instalados e mais 355 em construção em todo o país, segundo o mais recente balanço feito pelo Inegi-Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial. No total, são quase 3600 megawatts (MW) de potência, o que equivale a duas centrais térmicas como a de Sines – a maior do país. A eólica começou devagar, com os primeiros projectos comerciais no princípio dos anos 1990. Sofreu um primeiro impulso em 1995, mas o maior empurrão veio em 2001, quando o Governo fi xou uma tarifa mais favorável para quem vende electricidade produzida pelo vento. Nesse ano, a capacidade instalada em parques eólicos duplicou, chegando aos 1000 MW. Em 2007, já tinha duplicado novamente, para mais de 2000 MW. No ano passado, a energia eólica produziu 11 por cento da electricidade consumida em Portugal. Em 2000, não ia além de 0,4 por cento. Agora, a energia eólica está a entrar em mais uma fase adicional de optimismo. Desde 2008, Portugal passou de importador a produtor de aerogeradores, com a instalação de um cluster industrial em Viana do Castelo. “É um marco fundamental na energia eólica em Portugal”, avalia Álvaro Rodrigues, especialista do Inegi. Incluídas no contrato do Estado com a Eneop – um consórcio que envolve a alemã Enercon e quatro empresas portuguesas (EDP, Finerge, Generg e Térmica Portuguesa) – as fábricas de Viana já produzem as torres, as pás e os geradores eléctricos que estão a ser montados, por exemplo, em Sobral de Monte Agraço. São máquinas completamente diferentes das primeiras que foram montadas em Portugal. Um aerogerador de 1985 tinha 30 kilowatts de potência e um rotor com 15 metros de diâmetro. Hoje, as máquinas de Sobral de Monte Agraço – que nem são as maiores do mercado – têm quase 70 vezes mais potência, gerada por uma hélice com 82 metros de diâmetro, superior à envergadura de um Boeing 747. Para transportar cada uma das pás é preciso um camião com 45 metros de comprimento, difícil de manobrar. “Para este parque, tivemos de refazer uma curva de uma estrada nacional”, conta Alexandre Gusmão, da empresa Térmica Portuguesa. Solar e ondas com atrasoO inegável sucesso das eólicas em Portugal está a ser seguido de longe por outras formas de energia renovável. O aproveitamento da energia solar – num país de abundante insolação, para o bem e para o mal – leva anos de atraso. Só agora, com a obrigatoriedade recente de painéis solares para aquecimento em construções novas e com um sistema de empréstimos bancários lançado há meses pelo Governo, é que o mercado começa a aquecer, por enquanto ainda muito timidamente. “Nota-se um sinal positivo: o interesse e a curiosidade das pessoas e, a montante, o facto de aparecerem empresas, seja na produção ou na comercialização, a actuar no mercado”, afirma Nuno Ribeiro da Silva, presidente da Sociedade Portuguesa de Energia Solar (SPES). Já a produção eléctrica por via solar saiu do estado zero no país mas contribui ainda com uma parte ínfima do consumo nacional – 0,07 por cento em 2008. Duas grandes centrais fotovoltaicas foram inauguradas no Alentejo – em Serpa e Moura. Mas Nuno Ribeiro da Silva não vê a ideia com bons olhos, dizendo que, para o solar fotovoltaico, a melhor aposta é a produção descentralizada, junto dos consumidores – por exemplo, nos próprios edifícios. “Meter as renováveis numa lógica de concentração, de monocultura de painéis fotovoltaicos, é [como uma pessoa] desperdiçar numa única jogada de casino todo o seu pecúlio”, compara. Em alguns domínios, as renováveis fizeram mais barulho do que trouxeram resultados. O parque das ondas da Aguçadoura, em instalação ao largo da Póvoa do Varzim, tem convalescido do seu próprio pionieirismo mundial, sucessivamente louvado. Problemas técnicos impediram-no até agora de funcionar. Noutros tem havido avanços, mas mais silenciosos, como no aproveitamento da biomassa para produção eléctrica – que já supre três por cento do consumo do país. Enquanto não chegam soluções efectivas para outros sectores cruciais na área da energia, especialmente nos transportes, a eólica continuará a ser o carrochefe das renováveis no país. A crise fi nanceira está a ter algum impacto, dado que um parque eólico requer um elevado investimento logo no princípio do projecto. “A crise tem dado algumas machadadas. As condições de fi nanciamento hoje não são como eram no passado”, afi rma Aníbal Fernandes, presidente da Eneop. Mas ninguém duvida que Portugal atinja a meta dos 5100 MW de potência instalada, como fi xara o Governo, ainda que com um ligeiro atraso em relação à data inicialmente prevista: 2010. A isto somar-se-ão reforços dos parques já existentes, elevando ainda mais o parque eólico nacional. Enquanto houver vento, por aí estamos bem. (Público, 22.04.09)
Dia da Terra: A nossa vida tem de mudar
Condomínio da Terra
domingo, 19 de abril de 2009
Mata-te e limpa a nossa honra - os crimes de honra na Turquia
A religião não é a questão
O que é a "honra" que leva famílias a matar ou a exigir o suicídio das suas meninas e mulheres? Para a activista Meltem Agduk, "é uma questão cultural, mais do que religiosa". O problema, afirma, "é que os homens querem ter poder, porque prevalece uma relação de desigualdade numa sociedade patriarcal. Se as mulheres ignoram as regras estabelecidas pelos homens, estes consideram que é um ataque à sua honra e merece castigo."Na Turquia, adianta Agduk, "há dois tipos de líderes religiosos, um que está directamente subordinado ao governo e que considera 'um pecado' matar as mulheres para defender a 'honra'; e outro que está ligado a seitas islâmicas, mais moderadas ou mais fundamentalistas, que considera legítimo os assassínios e suicídios para lavar a 'honra' da família". A antropóloga norueguesa Unni Wikan, autora da aclamada obra In Honour of Fadime: Murder and Shame (ver segundo texto) explica ao P2, por e-mail, que "'honra' significa coisas diferentes em tempos e lugares diferentes" Para casos como o de Derya, em Batman, "a 'honra' depende do controlo social/sexual das mulheres da família. A honra é colectiva, partilhada por uma família ou clã, e pode ser perdida se uma rapariga ou uma mulher na família se comporta indecentemente. Neste sentido, a 'honra' é uma questão de reputação mais do que de comportamento. A 'honra', aqui, é uma questão de cultura ou tradição, não de religião, embora a religião possa ser usada ou abusada para apoiar noções específicas de honra." Há provas documentais, sublinha Wikan, de que os crimes de "honra" são cometidos entre cristãos, muçulmanos, hindus, sikhs, confucionistas, "assim como entre não-religiosos; a religião não é a questão".Na Índia, por exemplo, os crimes de "honra" representam mais de 10 por cento de todos os homicídios nos estados de Haryana e Punjab, no Norte, segundo a All India Democratic Women's Association (AIDWA). São mulheres e homens, mortos "em nome da família, da comunidade ou da casta". Um destes casos foi o de Geeta Rani, de Hoshiarpur (Punjab), cujo marido, Jasveer, foi morto por um grupo de homens da aldeia dela por pertencer a uma casta "inferior". Amputaram-lhe as mãos e as pernas antes de o assassinarem, segundo registos da AIDWA.
A Amnistia Internacional e as Nações Unidas calculam em mais de 5000 os crimes de "honra" cometidos em todo o mundo. "Em algumas sociedades, como o Paquistão, onde o número é de cerca de mil por ano, um terço das vítimas são homens", revela Wikan. "Os homens vítimas de crimes de 'honra' são habitualmente mortos pela família das mulheres, não pela sua."Do que já foi feito na Turquia, onde "a namus [honra] é um valor importante na sociedade", Meltem Agduk chama a atenção para o trabalho dos últimos 20 a 25 anos desenvolvido por ONG que lançaram campanhas contra os abusos, criaram refúgios para as vítimas e persuadiram o governo a envolver-se mais profundamente. "Se o código penal mudou, foi em grande medida graças à pressão destas organizações", frisou. Em 2005, por exemplo, foi criada uma comissão de inquérito parlamentar à violência sobre mulheres e aos crimes de "honra", em particular. "A comissão apresentou um relatório e logo a seguir o primeiro-ministro emitiu directrizes. Agora, polícias, juízes, conselheiros, assistentes sociais e outros recebem formação profissional para combater actos de violência sobre as mulheres."Agduk está particularmente orgulhosa, porque "cada vez mais mulheres se sentem encorajadas a ir à polícia - as queixas nas esquadras aumentaram -, por saberem que vão encontrar apoio do governo". "[Recentemente], acabámos um curso de treino de polícias, que envolveu uns 40 mil agentes", exultou.Apesar do caminho já percorrido, a coordenadora da ONU avisa que "este é um problema que só pode ser resolvido com uma mudança de comportamento - e isso vai demorar tempo a acontecer. Levará anos, senão mesmo séculos. Estamos a tentar educar os homens a insurgir-se contra a violência e os crimes de 'honra', mas só poderemos acabar com isto se houver uma mudança de atitudes. Estes crimes estão muito ligados à estrutura cultural da comunidade."Uma das acções que Agduk acredita virão a ser benéficas a longo prazo é o trabalho que, há cinco anos, vem fazendo junto das forças armadas. "O serviço militar é obrigatório na Turquia, onde todos os homens, entre os 18 e os 25 anos, têm de cumprir pelo menos um ano. O exército, pilar da sociedade, tem agora um curso obrigatório sobre violência contra as mulheres."Sobre os crimes de "honra" cada vez mais frequentes em países europeus, como o Reino Unido, a Holanda ou a Suécia, Agduk constata que "há uma tendência para os imigrantes serem mais conservadores do que se vivessem no seu próprio país". O imigrante "sente que tem de proteger a sua família dos 'perigos' da sociedade que o acolheu - é muito difícil de explicar!", acentua. Unni Wikan também reconhece que as tradições "são muito fortes em algumas comunidades imigrantes, e até se reforçaram na Europa". As razões "são complexas", prossegue a professora de Antropologia Social na Universidade de Oslo. "Há um fracasso da integração em muitas sociedades europeias, e há pressão dos familiares e dos membros dos clãs 'lá na terra' para se conservarem as tradições. Manter o controlo das suas mulheres pode ser mais importante na Europa, onde o casamento abre portas ao green card - seguramente o caminho mais fácil para entrar na Escandinávia."Por que é que tantos crimes permanecem desconhecidos? "Há um código de silêncio nas comunidades imigrantes com um forte código de honra", explica Wikan. "As pessoas não falam nem testemunham em tribunal. Muitos crimes são ocultados como acidentes ou suicídios; o sistema judiciário também falha no reconhecimento da natureza do crime, por não compreender nem conhecer o código de honra."Unni Wikan começou a interessar-se pelo fenómeno dos crimes de "honra" na Europa em 1996 quando Sara, de 16 anos, foi morta por um irmão e um primo, de 16 e 17 anos, respectivamente. As provas indicaram que os dois rapazes foram "contratados" para o assassínio por cinco adultos da família, incluindo os seus pais. A família provinha do Curdistão iraquiano.
Uma questão de reputação
Seis falsos mitos sobre o Trabalho Infantil
1º - As crianças têm que trabalhar porque são pobres….
Este é o maior mito sobre o trabalho de crianças. Em todo mundo, de acordo com dados recolhidos pela “Marcha Global Contra o Trabalho Infantil”, a maioria das pessoas pensa que só o fim da pobreza poderá trazer, também, o fim do trabalho de crianças. Enquanto que as crianças continuarem analfabetas, sem conhecer os seus direitos e deveres e sem terem a noção de que podem ter uma vida diferente e melhor que a dos pais, o ciclo da pobreza não terminará. Segundo números da UNICEF, o exemplo de que a pobreza não justifica o trabalho infantil está na comparação entre dois países: o Quénia e a Zâmbia. São países com níveis muito similares de pobreza mas com números bem diferentes o que diz respeito ao trabalho de menores. No Quénia, 39% das crianças trabalham e na Zâmbia apenas 15 %. Se este mito fosse verdadeiro, o Quénia deveria ter um rendimento “per capita” muito superior ao da Zâmbia. E não tem.
2º - O contributo das crianças é fundamental para o rendimento das famílias…
Sim, é verdade que muitas famílias vivem na pobreza e todo o dinheiro que conseguirem alcançar é fundamental. Mas, o Banco Mundial não tem dúvidas em assegurar que milhões de adultos não trabalham porque as tarefas são desempenhadas por crianças a um custo infinitamente mais baixo do que se realizadas por um adulto. O exemplo vem da Índia. Num questionário feito aos donos das empresas e oficinas que tinham um elevado número de crianças a trabalhar, 80 % dos “empregadores” referiu que apenas emprega crianças porque é mais barato. Assim, no mundo, há cerca de 180 milhões de adultos desempregados e mais de 240 milhões de crianças a trabalhar. Como as famílias não estão mais ricas, apesar do trabalho das crianças, a conclusão que podemos tirar é que as tarefas que as crianças desempenham deveriam ser realizadas por adultos, com um trabalho digno e salários justos.
3º - Em algumas áreas, as crianças trabalham melhor que os adultos…
4º - O trabalho das crianças é necessário para que os países pobres se desenvolvam…
5º - O trabalho infantil faz parte da educação das crianças…
Milhões de vítimas do trabalho infantil passaram os dias e as noites da sua infância em actividades físicas e mentalmente esgotantes. A Escola ensina mais do que a ler e a escrever. A Escola ensina a viver em sociedade e a conhecer o mundo. A educação “transforma” uma criança num adulto responsável. Um estudo recente, mostra que os adultos que trabalharam enquanto crianças, produzem menos que os colegas que começaram a trabalhar na idade adequada. A UNICEF recomenda: “Os adultos têm que perceber que o trabalho infantil não faz parte nem da educação nem do crescimento de uma criança”.
6º As crianças têm o direito de trabalhar se o quiserem fazer…
Nos últimos anos, um pouco por todo o mundo, algumas instituições têm vindo a defender esta causa. Todas as convenções internacionais defendem o direito à infância. Defendem e lutam pelo direito à educação e não pelo direito ao trabalho. Os direitos das crianças não são negociáveis nem dependentes de etnia, sexo ou religião. E todas as crianças têm direito à infância.
por: CNASTI (30/05/2008 15:06:47)
Fonte: http://www.cnasti.pt/cnasti/?pg=noticia&id=10
Os alunos do 12ºH gostaram da palestra?
The Voca People
É bastante divertido!
Tráfego aéreo mundial visto do espaço
O tempo deste clip é de 1m 12s e representa as 24 horas de um dia inteiro das viagens de avião que se fazem. Feitas as contas, cada segundo de filme, representa 20 minutos reais.
Cada pontinho amarelo representa um voo com pelo menos 250 passageiros. Notem que os voos dos EUA para a Europa partem principalmente à noite, sendo a sua volta diurna. Pela imagem que o sol imprime no globo, pode-se dizer que é verão no hemisfério norte. Isto porque ele quase não se põe no pólo norte e no pólo sul quase não aparece.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Xutos & Pontapés - Maria
Visita de Estudo à região do Alto Douro - 21 de Abril 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
O Relógio do Mundo
terça-feira, 14 de abril de 2009
Trabalho Infantil
Radiohead - All I Need - video para a campanha da MTV "Exit Campaign"
Para saberem algo mais sobre esta campanha cliquem em: http://www.mtvexit.org/
É de recordar que os alunos do 12º H vão assistir na próxima segunda feira, dia 20 de Abril às 11: 50h na Videoteca (aula de Geografia C), a uma palestra subordinada ao tema "Pobreza Puxa Trabalho Infantil"apresentada pelo CNASTI - Confederação Nacional de Acção Sobre Trabalho Infantil.
Site do CNASTI: http://www.cnasti.pt/cnasti/
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Ovos moles de Aveiro protegidos por lei
Os ovos moles de Aveiro são o primeiro produto português de padaria/confeitaria ao qual é atribuído uma protecção no âmbito da legislação da União Europeia relativa à protecção das indicações geográficas e das denominações de origem dos produtos agrícolas e dos géneros alimentícios.
A lista de Indicações Geográficas Protegidas já incluía cerca de 60 produtos portugueses de carne ou à base de carne, queijos, frutas e produtos. (IOL)
Finalmente! Pelos vistos foram necessários 10 anos para que os "Ovos Moles de Aveiro" conseguissem a tão ambicionada certificação da UE. Temos assim mais um produto genuinamente português reconhecido e protegido pela legislação comunitária.
Conferência: "Direitos Adquiridos? - Os Direitos Humanos em Portugal"
Transcrevo de seguida parte do conteúdo do mail:
Terá lugar no próximo dia 21 de Abril, Terça-feira, com início pelas 9.30h, no Salão Nobre da FDUP, uma conferência com o título “Direitos Adquiridos? – Os Direitos Humanos em Portugal”, organizada pela Comissão Instaladora da ELSA FDUP (European Law Students' Association) e pela Amnistia Internacional. O objectivo será promover a discussão acerca do estado da protecção dos Direitos Humanos no nosso país, apresentando uma perspectiva jurídica sobre o tema, de contextualização, e de seguida uma conversa com representantes de várias organizações de protecção e promoção destes direitos fundamentais, que falarão um pouco sobre a sua “experiência de campo” e a respectiva organização. É, no fundo, um ponto de situação mas também um apelo à participação dos jovens. Para isso, teremos na parte da manhã, a presença de Professores relacionados com a área, em que se abordarão assuntos como o estado actual de protecção e respeito pelos DH em Portugal, a evolução legislativa, jurisprudencial e social neste domínio, ou os caminhos a trilhar no futuro. De tarde estarão presentes representantes de organizações como a SOS Racismo, a Comissão Nacional para a Legalização de Imigrantes, a ILGA Portugal, a AMI, a APAV, os Leigos para o Desenvolvimento e a Amnistia Internacional. Esta será de facto, a primeira manifestação de actividade visível da Comissão Instaladora da ELSA FDUP, que tem no entanto vindo a trabalhar para a formação de um grupo local já desde Abril de 2008.
Estão confirmados os seguintes oradores:
sábado, 11 de abril de 2009
Jamie Cullum - Gran Torino
Site oficial do filme: http://www.thegrantorino.com/
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Bob Marley and The wailers - No Woman No Cry
Cidades à Noite (vistas do espaço)
BBC Planet Earth - Montanhas
sábado, 4 de abril de 2009
Ra Ra Riot - "Ghost Under Rocks"
Albânia e Croácia recebem confirmação de adesão
Oficializado no dia 1 de Abril ,em Washington, trata-se do quinto alargamento da Organização do Tratado do Atlântico do Norte depois da adesão de nove antigos Estados do bloco soviético.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
The Buggles - Video Killed the Radio Star
Cimeira do G20 chega a acordo sobre "plano de acção global
Mais dinheiro para o FMI e para o comércio mundial
Ajudas aos mais pobres
Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372300
Site oficial do G20: http://www.g20.org/