quarta-feira, 29 de abril de 2009

Estudo PISA: Alunos portugueses com mau desempenho a Ciências

Apenas três em cada 100 alunos portugueses, de 15 anos, sabe identificar, explicar e aplicar conhecimentos científicos em situações conhecidas e desconhecidas. Numa escala de 1 a 6, apenas três por cento dos portugueses têm um nível de desempenho igual ou superior a 5, revela o relatório "Os melhores da turma", da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com base no estudo PISA (Project for Internacional Student Assessment) sobre Ciências. No topo da tabela estão a Finlândia e a Nova Zelândia, com 17 e 13,6 por cento de alunos com desempenhos de nível 5. Muito acima da média da OCDE (7,7 por cento). Abaixo de Portugal só o México e a Turquia, como 0,3 e 0,9 por cento. Na maior parte dos países, os alunos com melhores desempenhos frequentam escolas onde os resultados a Ciências são os mais altos. São essas escolas que atraem os melhores professores e recebem jovens de meios sociais mais favorecidos, diz o relatório. Contudo, Portugal é uma excepção, já que 52,9 por cento dos alunos andam em escolas onde o desempenho geral não é excepcional. Os que têm melhores resultados são alunos comprometidos, dedicados e estudam mais horas; fazem actividades relacionadas com as Ciências e consideram que o que aprendem pode ser um investimento no futuro. No entanto, a OCDE está preocupada, pois cerca de 40 por cento dos que atingem os mais altos desempenhos não estão interessados em prosseguir uma carreira dentro da área das Ciências. Uma "má notícia" para os países que contam com esta área para o desenvolvimento da economia. O PISA monitoriza os conhecimentos dos jovens de 15 anos, nos estados-membros da OCDE, a Matemática, Língua Materna e Ciências. Abaixo da classificação obtida por Portugal entre 30 países analisados só estão o México e a Turquia (Público, 29.04.09)


É uma pena que, ano após ano, os estudos do P.I.S.A. revelem a mesma realidade: os estudantes portugueses têm um desempenho escolar inferior aos dos estudantes dos outros países da OCDE, nomeadamente nas áreas da Matemática e das Ciências. Por que razão(ões) isto acontece? Seremos nós capazes de inverter esta situação?

3 comentários:

Júlia B disse...

Enquanto os pais se demitirem da escolarização dos filhos e lhes oferecerem tudo o que almejavam e que nunca tiveram, os nossos alunos serão uns espetadores passivos do que se vai passando nas escolas portuguesas.
Júlia Capelli

Júlia B disse...

Enquanto os pais se demitirem da escolarização dos filhos e lhes oferecerem tudo o que almejavam e que nunca tiveram, os nossos alunos serão uns espetadores passivos do que se vai passando nas escolas portuguesas.
Júlia Capelli

Júlia B disse...

Enquanto os pais se demitirem da escolarização dos filhos e lhes oferecerem tudo o que almejavam e que nunca tiveram, os nossos alunos serão uns espetadores passivos do que se vai passando nas escolas portuguesas.
Júlia Capelli