sábado, 9 de fevereiro de 2008

Eleições nos EUA



Superterça-Feira adiou certezas nas nomeações para a Casa Branca



07.02.2008, Rita Siza, em Nova Iorque



Obama teve mais estados, Hillary mais votos. McCain, no lado republicano, ganhou nas duas costas e convenceu



Barack Obama e Hillary Clinton preparavam-se ontem para prosseguir as suas campanhas depois da votação da inédita Super-Duper-Tsunami Tuesday ter confirmado como os eleitores democratas se sentem divididos sobre os seus candidatos à nomeação para a corrida à Casa Branca. Obama com maior número de estados declarados, e Hillary com votações mais expressivas, acabaram por dividir quase a meio o número de delegados em jogo no dia de primárias mais "super" da história americana, disparando para a estratosfera as expectativas para os concursos que se seguem. Não era esse o objectivo: a ideia de concentrar a votação de 24 estados na mesma data destinava-se a encontrar o mais cedo possível as figuras que liderarão os respectivos partidos na igualmente histórica eleição presidencial de Novembro. Mas os democratas correm o risco de ver a campanha esticar-se até Abril - decididamente, esta eleição só acaba no fim. No lado republicano, os resultados confirmaram indiscutivelmente o favoritismo do veterano senador do Arizona John McCain na luta pela nomeação do seu partido. Ao final da noite, McCain tinha vencido em mais estados e conseguido muito mais delegados do que os seus opositores Mitt Romney e Mike Huckabee (o libertário Ron Paul, que também segue em contenda, nunca teve aspirações a entrar no combate pela liderança) - ficou claro para todos que, apesar de uma reviravolta ainda ser matematicamente possível, o famoso "rebelde" dos conservadores está à beira da consagração." Nunca me importei com o facto de ser o "underdog" [expressão usada para descrever o último da corrida], mas, meus amigos, temos de nos habituar à ideia de que agora somos os favoritos", regozijou-se o candidato, que leva agora uma vantagem de mais de 300 delegados para os seus adversários. Mike Huckabee também se congratulou com os resultados, que o catapultaram para o segundo lugar. "Esta é de facto uma corrida a dois, e nós estamos presentes", declarou. Já Mitt Romney pareceu verdadeiramente desolado - o candidato garantiu que ia manter-se na corrida, mas ontem estava reunido com os seus conselheiros e assessores para avaliar as perspectivas da sua candidatura (tendo decidido pela desistência da corrida eleitoral).

Fonte: http://jornal.publico.clix.pt/ , 7 de Fevereiro de 2008

Depois de oito quase 8 anos de administração Bush, os EUA estão a viver um novo processo eleitoral, que é bastante complexo. Estão a decorrer as chamadas "eleições primárias" nos diferentes estados, em que são eleitos os delegados (de acordo com as preferências dos eleitores pelos pré-candidatos que concorrem a estas eleições) às Convenções dos dois principais partidos norte-americanos: o Partido Republicano e o Partido Democrata. Nas referidas Convenções, os delegados, eleitos nas "primárias", escolherão o candidato final de cada um dos partidos à eleição do Presidente dos EUA. Sendo os EUA, actualmente, a única superpotência do Mundo, estas eleições presidenciais são um acontecimento muito importante não só para este país como para todo o Mundo. A escolha que for feita pelo povo norte-americano irá, de alguma forma, influenciar os destinos do Mundo.


Elabora um comentário sobre a importância do resultado das próximas eleições norte-americanas, quer para os EUA quer para o Mundo em geral, reflectindo ainda sobre as seguintes questões:
  • quem serão de facto os dois candidatos finais à presidência dos EUA? Pelo Partido Republicano: Jonh McCaine ou Mike Huckabee? Pelo Partido Democrata: Barack Obama ou Hillary Clinton?
  • será que, pela primeira vez, os EUA terão um presidente negro, ou melhor mestiço (Barack Obama), ou uma mulher (Hillary Clinton)? Será que o país estará preparado para qualquer uma destas possíveis situações?

6 comentários:

R disse...

Actualmente no mundo inteiro, a comunicação social tem notícias que sobrem para encher as páginas e televisões durante alguns dias… Estão portanto a decorrer as eleições mais esperadas de sempre, não só para o povo norte americano como para todo o mundo. Estas são as eleições que irão eleger futuramente o novo presidente da Casa Branca, ou seja o novo presidente dos Estados Unidos da América que irá substituir (para o bem de todos) o actual presidente, George W. Bush. Embora sejam eleições para o presidente de um só país, estamos a falar do país que é considerado como a única superpotência do Mundo, na actualidade, e que exerce uma enorme influência sobre qualquer outro país do mundo, incluindo outras potências como a Rússia, China, Reino Unido e França. Estas eleições estão apenas na fase primária, mas já é de notar as preferências do povo americano que se verificou na passada Super Terça-Feira.
Pelo partido Democrático, destacam-se Hillary Clinton (esposa de Bill Clinton, tendo sido primeira-dama até 2001, e senadora do estado de Nova Iorque desde esse mesmo ano) e Barack Obama (senador do estado de Illinois e o único senador com ascendência africana). Hillary tem sido sem sombra de dúvidas a que reuniu um maior número de delegados, ou votações. Grande parte dessas votações são justificadas pelo facto de ter ganho nos estados mais populosos dos EUA e por isso com grande número de delegados, como Califórnia (na costa do Pacífico) e Nova Iorque, Nova Jersey e Massachusetts (na costa do Atlântico). Obama tem até agora menos votações mas já conquistou mais estados, embora menos populosos. No entanto é um forte concorrente de Hillary porque tendo o nome de vencedor escrito em mais estados dá-lhe confiança para não desistir e fazer frente à que poderá vir a ser a primeira mulher presidente dos EUA. Caso Obama conseguisse a vitória como presidente seria também o primeiro presidente negro dos EUA. É também de notar que se este ganhar amanhã nos estados da Virgínia (uma das 13 antigas colónias que deu origem aos EUA em 1776) e Columbia (o estado onde se situa Washington, a capital do país) trará ainda mais confiança e impulso para uma futura vitória. Além disso Washington como possuí uma população afro-americana bastante relevante é um ponto positivo para Barack, uma vez que Hillary tem ganho nos estados onde predomina a população feminina.
Pelo partido Republicano, apesar de existirem três nomes a destacar – John McCain, Mike Huckabee e Mitt Romney – é em John Sidney McCain (senador do estado do Arizona e antigo rival de George W. Bush nas presidenciais de 2000) que se prevê a vitória. Possuí grande vantagem em relação aos outros dois, uma vez que venceu na maioria dos estados. No entanto Mike Huckabee ganhou recentemente em 5 estados tendo praticamente tirado a possibilidade a Romney de se quer se aproximar de McCain. John conta também com a ajuda (ou não, no meu ver) do antigo rival Bush, pois este já declarou que o ajudava a cumprir a tarefa se o mesmo ganhasse nas presidenciais.
Na minha humilde opinião, ao aceitar a ajuda do actual presidente ou mesmo concordar apenas com George, McCain estará a ler a sua “sentença de morte” uma vez que o povo americano está ansioso que Bush saia do poder.
George W. Bush está na Casa Branca há quase 8 anos e poucos são os aspectos positivos do seu mandato. O país está a atravessar agora uma crise económica e financeira que já afecta todo o globo e o terrorismo está no seu auge. A poluição causada pelos EUA não melhorou, mas piorou com o governo de Bush e eu se fosse americano (que por acaso teria todo o orgulho, uma vez que ambiciono um dia poder pisar o solo americano) queria ver o actual presidente longe do país que governa e a pagar por todo o mal que tem feito aos Estados Unidos e ao Mundo. Acredito também que Bush seja apenas “um Cristo” e um porta-voz que dá a cara às decisões do actual governo mas possuí muito poder e poderia mudar o mundo para o Bem e não para o Mal, como faz.
Muita gente contesta as actuais eleições dizendo que os EUA colocam como candidatos “um negro” e “uma mulher” para mostrarem que são um país democrático. Eu não penso assim… Acho que, como qualquer democracia a americana tem muitos defeitos mas continua a ser um exemplo para todas as democracias no mundo e Obama e Clinton são apenas o senador de Illinois e a senadora de Nova Iorque que têm todo o direito de se candidatar à presidência do país. Os Estados Unidos da América é um país recente, com muitos defeitos e com muitas virtudes. Actualmente creio que praticamente só se vêm os defeitos porque o governo americano actual assim o quer, porque não interessa aos meios de comunicação social passar para fora as virtudes do país e porque é a única superpotência do Mundo e muitos países anseiam vir a ser como os EUA. As pessoas dizem que os EUA são um império e que como todos os impérios, algum dia este há-de cair. Talvez sim, talvez não. Agora uma certeza tenho eu, se os EUA vierem “a cair” então todo o mundo cairá também.
Quanto aos dois candidatos finais à presidência, do lado republicano não tenho dúvidas de que será McCain, do lado Democrático penso que apesar de tudo irá vencer a senadora Hillary Clinton, apesar de eu pessoalmente apoiar Obama, talvez por intuito, talvez por me agradar mais os seus discursos, talvez por ser fã da Oprah Winfrey que naturalmente o apoia e isso ser para mim uma forma de confiar no Obama. Qualquer um que chegue a presidência irá ser, no meu ver, melhor que o Bush. No entanto continuará sempre a dar a cara para todos os males e bens das decisões tomadas pelo Governo Americano e irá ser “o próximo Cristo”.

P.S. – o comentário foi feito ontem (dia 11 de Fevereiro) por isso pode estar já um pouco desatualizado. Mas ontem não consegui colocá-lo na internet. Tomei também a liberdade de não colocar poemas para não aborrecer ninguém.

Vasco PS disse...

Corrida à Casa Branca

Aqui está um tema do maior interesse: Política. Falamos dela a toda a hora, está na nossa alma, somos seres políticos. Estas são com certeza as eleições mais entusiasmantes dos últimos anos nos EUA, o que é positivo, visto o tema “Guerra” estar a ficar bastante gasto. Faço a minha primeira chamada de atenção para o excelente comentário do colega Ricardo, que mostrou, mais uma vez, ser um grande conhecedor da temática norte-americana, expressando-se como um verdadeiro cidadão desse país.

É certo e sabido que não aprecio particularmente as políticas tomadas pelos EUA, sobretudo nos últimos dois mandatos de Bush, que vieram a “sujar” o bom nome da democracia norte-americana, exemplo à escala mundial (se bem que muitas vezes, imposto). Devo confessar, que não tenho muitos conhecimentos acerca da estrutura democrática dos EUA, e que esta me parece um pouco confusa. Assim, limitar-me-ei responder às questões apresentadas pelo professor, pertinentes, apesar de especulativas.

Não recuso o facto de a escolha de um novo presidente para os EUA ser fulcral (e nos livrassem de ter de aguentar este por muito mais tempo), pois é a única superpotência aceite, actualmente, e logo, tem uma grande influência na economia e nos processos de globalização à escala mundial. Espero que não tenha demasiada influência política sobre os restantes povos, senão, o direito à autodeterminação seria posto em causa. O colega Ricardo tem razão, os EUA não são um império, aliás, estruturas dessas já não se “fabricam” e os EUA seriam muito pouco originais se se dedicassem ao imperialismo. É um conceito passado e vergonhoso, até para nós, portugueses.

Quanto à primeira questão, penso que se torna cada vez mais claro que o principal candidato pelo partido Republicano é McCain. Quanto à segunda questão, relativa ao partido Democrata, sou da mesma opinião que o Ricardo: Mrs. Clinton está muito bem posicionada. Apesar de se ter negado que a experiência fosse tudo, não concordo. Para um país como os EUA, a experiência neste momento é tudo. Não sei até que ponto Obama, apesar das suas ideias de “coração de manteiga”, conseguiria mexer os cordelinhos num país onde o poder é dos grandes, onde o exército tem um papel preponderante, onde a sobrevivência de uma nação se constrói sobre os esqueletos literalmente esmagados de outras. Não creio que Obama tivesse pulso, muito menos estômago, para tudo isto...mas como disse, não percebo muito de política norte-americana.

Fico satisfeito que pela primeira vez se esteja na iminência de haver um governante negro ou uma mulher, num país tão democrático como os EUA. Como disse o Ricardo e bem, os EUA são um país jovem, daí que situações como esta já estejam ultrapassadas na Europa. E não me venham dizer: e Portugal? Onde está a Primeiro-Ministro? (Procurem num bom livro de História; há lá rainhas e mais lideres) E a Senhora da Alemanha, a nossa Merkel? Continuando. O facto de Obama poder vencer é excepcional. Os EUA, dentro dos seus defeitos, sempre tiveram um bastante acentuado: as disparidades entre negros e brancos, e não sei quantas mais barbaridades. É justo que o típico afro-americano tome assento nos arraiais do poder; não servem só para aparecer em filmes. Já uma mulher no poder, acho muito bem, aliás, esta Clinton já não governou algures durante o mandato do marido enquanto ele tinha reuniões de estado com a secretária? Acho que sim.

P.S. Ricardo, desculpa o facto de me ter baseado muito no teu comentário, mas pelos vistos, o debate há muito que era desejado pela frequente audiência do blogue. E já que estamos numa de pedir desculpas, peço desculpa por ter voltado aos comentários. Continuo a defender-me como posso: o objectivo é participar, não inibir. Pronto, acabei...ou não...pera aí...ahh, para que conste este comentário foi realizado a duas mãos, que por acaso são as minhas! (Uffa!!) Se encontrarem isto noutro local, copiaram-me. (aliás, avisem-me sff porque posso ganhar bem se acusar alguém de plágio).

Soraia disse...

And the winner is…

Esta é uma época muito importante, quer para os EUA quer para o Mundo.
Estão actualmente a decorrer as eleições primárias, cujo objectivo é eleger os delegados às Convenções dos dois principais partidos norte-americanos: o Partido Republicano, (cujos candidatos são John Mccain e Mike Huckabee) e o Partido Democrata (cujos candidatos são Hillary Clinton e Barack Obama).

Depois de eleitos os delegados, estes irão escolher o candidato final de cada um dos partidos à eleição do Presidente dos EUA.
Na tão aclamada super terça-feira, esperava-se que os resultados fossem reveladores e decisivos, no entanto, estas eleições estão bastante “renhidas”, principalmente entre Hillary e Obama (ambos do Partido Democrata), embora este último tenha uma ligeira vantagem sobre Hillary. Penso que os candidatos finais serão Jonh Mccain, do Partido Republicano e Obama do Partido Democrático.

De um lado o conservadorismo, na figura de Mccain, do outro a juventude, o sonho, a igualdade e a justiça, na figura de Obama.

Qualquer que seja o resultado destas eleições, algo mudará nos EUA…qualquer que seja o resultado das eleições, algo mudará no mundo…Este é o momento certo para os americanos corrigirem estes oito anos de erros atrás de erros, de injustiças, de crueldade, de corrupção, do governo de Bush.

Este é o momento dos EUA mudarem a sua imagem perante o mundo, de consolidarem a sua supremacia económica e militar e apostarem no desenvolvimento humano e numa mudança na política externa.

É altura de os EUA, mostrarem que não são só uma potência económica, e que o seu potencial vai muito para além dos interesses no ouro negro e em outros recursos.
Na minha opinião, se Obama chegar ao poder, penso que será um passo em frente na pacificação do mundo, pois ele já mostrou que é pacífico,bem-intencionado e consciente das desigualdades que existem no mundo e dos erros passados dos EUA.

Oprah Winfrey (que é para mim um ídolo e um exemplo a seguir…) apoia publicamente Obama, o que reforça a minha confiança neste candidato e penso que a dos americanos também. No entanto se a eleita for Hillary Clinton, também não é mau, tendo em conta que pior que Bush é quase impossível.

Há ainda muito por fazer, muito dinheiro para gastar nestas campanhas, muitas palavras persuasivas para fazer com que os eleitores votem neste ou naquele candidato.

Termino então, dizendo que acredito e desejo que Obama ganhe e que os americanos tenham a inteligência de aproveitar este momento para mudar para melhor e dar a oportunidade a alguém (que ainda não foi mordido pelo bichinho do poder e da corrupção) de fazer algo de bom pelo país e pelo mundo.

Ps: Bem…finalmente voltaram os bons comentários… por momentos pensei que seriam de alguém que se tivesse desinibido, mas afinal não…São os comentários dos habituais interessados por este blog… sou mesmo sonhadora não? Vasco, não tens de pedir desculpa a ninguém por voltares aos comentários, já está mais que provado, que o problema não é inibição é desinteresse…ups!!! Enganei-me na palavra…eu não queria dizer desinteresse, mas sim “pouco à vontade”. Eu compreendo…
Ah!Ricardo, podes pôr poemas à vontade, aqui a opinião que de facto é importante é a do professor, o resto não interessa.

Vasco PS disse...

Fico feliz por estares de volta também. Só tenho algo a criticar no teu comentário...na sei se deixas, mas aqui fica: esqueceste-te de criticar o meu comentário e criar debate. Dizer mal do que eu escrevo também é positivo, pois é "da discussão que nasce a luz". Abraço

Pedro disse...

Bem… depois de uma longa ausência da minha participação neste tão procurado blogue, quero começar por deixar algumas promessas…
Primeiro irei fazer um comentário curto, a fim de não inibir ninguem; não irei colocar poemas, nem vou passar o comentário todo a fazer citações… mas enfim vamos lá ao que interessa.

Como todos sabem (ou pelo menos deviam), estão neste momento a decorrer as eleições primárias nos E.U.A, através das quais se irão nomear dois candidatos para a corrida à Casa Branca e posteriormente substituir o actual Presidente dos E.U.A, George W. Bush (Louvado seja Deus).
Estes estão divididos entre Democratas (representados pelos senadores Barak Obama, Hillary Clinton, John Edwards) e Republicanos, onde aquele que mais se destaca é John McCain, com o dobro dos votos de Mike Huckabee.

A luta é mais mediática entre os candidatos do partido democrata, com Barak Obama, que depois de ganhar na Carolina do Sul, mantém acesa a corrida para a Casa Branca. Até agora, Obama conseguiu mais Estados que Hillary, mas a esposa do ex-presidente americano Bill Clinton, conseguiu um maior número de votos, o que deixa os cidadãos americanos num verdadeiro impasse, existindo mesmo a possibilidade de um prolongamento da campanha eleitoral até Abril.

Quanto a John McCain, está praticamente isolado na corrida e apresenta-se como favorito a candidato pelo Partido Republicano, embora Mike Huckabee ainda esteja na corrida.

Para concluir, quero desde já dizer que sou a favor do Senador Barak Obama, pois penso que depois de 8 anos de terror sob a administração Bush, só este jovem ambicioso poderá tirar os E.U.A da situação em que Bush os colocou e “limpar” a sua imagem perante o mundo.

Unknown disse...

América 2008

Não há duvida de que algo bastante mediático e com um nível de destaque inquestionável está a decorrer. São de facto uma das presidenciais, senão mesmo a presidencial que mais entusiasmo e curiosidade provoca em todo o mundo. As presidenciais nos EUA. Não é de estranhar que estas eleições, campanhas e disputas cativem a atenção dos quatro cantos do mundo uma vez que é um cargo muito ambicionado, com bastante prestigio e como se ainda não bastasse trata-se de uma super potência mundial, que com as eleições à porta, acumula a expectativa de todos para se saber quem será afinal o novo dirigente daquele tão influente e poderoso país, que é os EUA.

Desta vez a corrida revelou-se bastante disputada e imprevisível, visto que todos os dias somos surpreendidos com frescas novidades vindas do outro lado do Atlântico. Como se pode concluir, estas são uma das mais renhidas presidenciais a que os EUA alguma vez assistiram. A luta revela-se extremamente renhida, principalmente entre os candidatos democratas, Barack Obama e Hillary Clinton. São realmente estes os preferidos. Agora resta saber qual deles será o vencedor, pois dia para dia as previsões alteram-se: ora um ganha mais votos, ora outro ganha o apoio de mais Estados, ora outro ganha mais delegados, e a expectativa continua. Contudo, não existe duvidas de que um destes será o próximo presidente dos EUA.

Na minha opinião, quem ganhará pelo Partido Republicano nestas eleições primárias será Jonh McCaine, pois com o afastamento de Mitt Rommny, que era o seu principal obstáculo dentro do partido, proporcionou-lhe um caminho livre para a nomeação, mas não abrirá, desde já, as hostilidades sobre os Democratas.
No entanto, não irá conseguir o seu principal objectivo ao concorrer a estas eleições, pois certamente, que os Democratas irão ganhar.
Mike Huckabee está definitivamente fora de questão.

Pelos Democratas, como já aqui referi, a luta continua e até a ultima vai ser complicado prever com alguma certeza, quem irá ganhar.
Barack Obama parece ter novas ideias, e com isso poderá estar a pôr em causa a ideia de que Hillary Clinton seria a inquestionável vencedora.
Pela primeira vez, segundo as noticias mais recentes Obama ultrapassou Clinton.
Depois do que aconteceu no passado fim-de-semana, este tornou-se realmente marcante tendo em conta que ganhou tudo o que havia a ganhar. Barack Obama garantiu as vitórias em Maryland, Virginia e em Washington.
Tendo como base estes dados, podemos dizer que mais equilibradas, as coisas não podiam estar. São realmente margens muito significativas, as que adquiriu Obama com estas recentes vitórias.
Já para Hillary, o cenário é o oposto, contando com oito derrotas consecutivas em apenas 4 dias, o que é realmente preocupante para esta. Tudo isto poderá pôr em causa as aspirações presidenciais de Hillary Clinton, que há bem poucos meses era olhada como imbatível nesta corrida pelas presidenciais. O futuro parece que se esta a construir de uma maneira diferente daquilo que esta idealizou. Obama tem cada vez mais vantagem.

Certezas, certezas, só mesmo no dia das eleições.

PS: Parabéns para aqueles que mais uma vez acharam por bem voltar a dar alegria e interesse a este blogue. Sem o interesse destes cidadãos interessados, a quem acabei de dar os parabéns, este blogue não teria um futuro muito animador… O gelo foi quebrado mais uma vez… Como todos podemos perceber, basta um pouco de tempo livre, misturado com um pouco de paciência e interesse por fazer algo que aumente a nossa cultura geral, e os bons comentários sempre voltam.
Para também deixar aqui um pedido de desculpas, aproveito para o fazer pedindo desculpas por não ter traduzido isto para uma linguagem extremamente cuidada.