quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nemátodo da Madeira do Pinheiro (Bursaphelenchus xylophilus)

Sintomas e Sinais

- Agulhas amareladas e murchas, começando pelas mais jovens, que ficam na árvore por longos períodos de tempo. Árvores com a copa total ou parcialmente morta.




Aspecto de pinheiro-bravo com ataque do nemátodo. Ao lado, numa fase inicial que começa pelas folhas mais jovens. Em baixo um estado final do ataque.




- Exsudação de resina diminui e os ramos secos são mais quebradiços que o habitual. Murchidão generalizada e súbita. O Nemátodo do pinheiro não é visível a olho nu, apenas podendo ser diagnosticado em laboratório.


Biologia e Comportamento

O nemátodo ataca o sistema de circulação da árvore, enfraquecendo-a e tornando-a mais susceptível ao ataque de outras pragas.

O contágio ocorre através de um insecto vector (em Portugal o longicórnio do pinheiro – Monochamus galloprovincialis, que transporta os nemátodos nas traqueias). A dispersão da doença está limitada à altura, e capacidade de voo dos insectos (entre Abril e Outubro).

Insecto vector


Ataca a generalidade das espécies de pinheiro e outras coníferas, à excepção do género Thuia. Algumas espécies de pinheiro, como o pinheiro-bravo, pinheiro-larício e pinheiro-silvestre são muito susceptíveis.

O adulto do insecto vector alimenta-se nos raminhos e rebentos de árvores adultas, arrastando consigo estados juvenis do nemátodo, que penetram por estas feridas. O nemátodo coloniza rapidamente os vasos do xilema, bloqueando o seu funcionamento, o que provoca a morte da árvore. Nas árvores mortas o nemátodo alimenta-se dos fungos que provocam o azulamento da madeira (do género Ceratocystis). As árvores debilitadas ou recentemente mortas atraem as fêmeas do insecto vector, que aí fazem a postura, podendo transmitir igualmente nemátodos. As larvas desenvolvem-se e transformam-se em adultos, os quais são colonizados por nemátodos antes destes abandonarem as árvores atacadas na, Primavera seguinte.



Prevenção e Meios de Controlo

Medidas preventivas
- Utilizar espécies mais resistentes ou não utilizar pinheiros em novas florestações na área onde o nemátodo se encontra.



Armadilhas colocadas para captura do insecto vector do nemátodo.


Meios de controlo
- Corte e eliminação das árvores atacadas, durante o período de Inverno.

Fonte: http://www.confagri.pt/PoliticaAgricola/Sectores/Floresta/Pragas/doc97.htm

2 comentários:

Diogo Silva disse...

Ora aqui está mais uma situação ambiental muito pertinente...É gravosa devido ao facto de este ser um ataque a uma espécie vital para os ecossistemas e pelo facto de ser menos uma fonte de oxigénio no mundo mas que conta significativamente. De qualquer forma este problema tem solução o que me agrada particularmente. Seria bom que todos os problemas tivessem solução concordam?
Cumprimentos para todos, e abraço para o professor Eduardo Vales o professor mais falado na faculdade de direito pelos melhores motivos =D
Diogo silva, Viva á faculdade de Direito =D

Eduardo Vales disse...

Obrigado Diogo!

Espero que esteja tudo bem contigo e que o curso de Direito esteja a correr pelo melhor.

Um abraço

Eduardo vales