E agora uma boa notícia que vem do JN on line e que nos mostra que apesar dos erros do Homem, a natureza parece que vai conseguindo, de algum modo, dar a volta à situação corrigindo alguns problemas ambientais, o que poderá levar os cientistas a rever as previsões sobre o ritmo do agravamento do aquecimento global.
Água resultante do degelo de glaciares favorece absorção de CO2 pelo fitoplâncton, o que ajuda a combater o aquecimento global.
O gelo que derrete dos glaciares próximos da Península Antárctica devido ao aquecimento climático acelera o próprio processo de "descongelação" mas também permite ao oceano reter o dióxido de carbono absorvido pelo fitoplâncton, concluíram investigadores.
Segundo os cientistas do centro de investigação British Antarctic Survey, a maior parte dos efeitos do aquecimento climático tem um retorno ou efeito de retroacção positivo: sem gelo, o calor da radiação solar é menos reflectido na atmosfera e mais absorvido pela água, o que acelera o mecanismo de degelo.
No entanto, a absorção de CO2 pelo fitoplâncton oceânico retarda o aquecimento, destacaram os investigadores britânicos, que publicaram hoje os seus trabalhos na revista digital "Global Change Biology".
Durante os últimos 50 anos, cerca de 24 mil quilómetros quadrados de gelo derreteram em redor da Península Antárctica, o que provocou eclosões de fitoplâncton, que absorve o carbono por fotossíntese.
A parte do fitoplâncton que não é consumida pelos animais marinhos deposita-se no fundo do mar.
O investigador Lloyd Peck e os seus colegas consideram - com base em fotografias de algas verdes captadas na zona - que 3,5 milhões de toneladas de carbono (o equivalente a 12,8 milhões de toneladas de CO2) ficavam no fundo do oceano perto da Península Antárctica.
Esta quantidade equivale à capacidade de armazenamento de dióxido de carbono que têm 6.000 a 17 mil hectares de floresta tropical, segundo os autores da investigação.
Trata-se de uma gota de água, se comparada com as quantidades de CO2 resultantes da utilização dos combustíveis fósseis e da desflorestação, que ascenderam a 8,7 mil milhões de toneladas em 2007.
"É, ainda assim, uma descoberta importante", na opinião de Lloyd Peck, para quem o fenómeno é um sinal da "capacidade da natureza para contrariar as adversidades" e deve ser tido em conta nas futuras previsões relativas às alterações climáticas.
Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1417106
3 comentários:
A Natureza é na minha opinião um meio demasiado maravilhoso e importante para não nos preocupamos devemos sempre pensar nos problemas que causamos á Natureza quando atiramos um cigarro para o chão de uma floresta ou então quando poluimos o ambiente de inúmeras maneiras.
E depois do que "magoamos" o planeta este é de uma certa forma salvo pela Natureza, é impresionante como ela emenda os nossos erros e ajuda não só a salvar o planeta como ajuda a salvar a nós proprios.
Assim concluiu o meu cometário que a Natureza têm de ser bem tratada.
Maria Ferreira
Olá Maria Ferreira
Já há muito tempo que não passavas por aqui. Espero que a Faculdade esteja a correr bem.
Volta sempre.
Eduardo Vales
Finalmente uma boa noticia.Pode ser que se descubra outras situações em que a natureza consegue emendar os erros do ser humano.
Pois acho que tanto eu, como a maioria das pessoas estão desiludidas por só se ouvir previssões que são alarmantes devido aos actos do Homem.
Diana Lemos
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