Portugal é, a partir de hoje, o primeiro país do mundo a produzir, a sério, electricidade a partir das ondas. Há muitos protótipos em teste em vários pontos do globo. Mas o parque das ondas da Aguçadoura, que é hoje inaugurado ao largo da Póvoa de Varzim, é pioneiro na produção eléctrica numa escala pré-comercial, a partir de equipamentos produzidos industrialmente. São três máquinas com tecnologia britânica, que oscilarão ao sabor das ondas, gerando electricidade que o fabricante diz ser suficiente para alimentar 1500 habitações (ver infografia em baixo). O projecto da Aguçadoura arranca com uma pequena capacidade - 2,25 megawatts (MW), equivalente à de um único aerogerador de um parque eólico. É uma migalha no bolo energético nacional. Mas sair na frente pode ser decisivo para o país. "É claramente um projecto pioneiro", afirma António Sarmento, do Centro de Energia das Ondas, uma associação privada que estuda e promove esta forma alternativa de produzir electricidade. O projecto da Aguçadoura é uma aposta do grupo Enersis, que se dedica às energias renováveis em Portugal (ver caixa) e que há alguns anos contratou uma nova tecnologia desenvolvida pela empresa Pelamis Wave Power, com sede na Escócia. A instalação dos equipamentos, prevista para 2006, sofreu sucessivos atrasos. O primeiro acabou por ser colocado no seu posto, a cinco quilómetros da costa, apenas em meados de Julho passado. Uma segunda máquina foi instalada posteriormente. Ambas já estão a produzir electricidade. A terceira estará hoje ancorada no Porto de Leixões, para a cerimónia de inauguração. Depois, bastará rebocá-la e uni-la a um ponto de ligação, como uma ficha a uma tomada.
Se quiserem ler a notícia na íntegra cliquem aqui.
4 comentários:
Acho que isto é uma execelente oportunidade para Portugal se afirmar mundialmente no campo das energias renováveis.
Espero que este projecto sirva para que Porutgal começe a apostar em novas formas de produzir energia pois tem varios factores a seu favor nesse campo.
Nelson 11ºJ
Neste caso , acho que seja um bom investimento e espero que também seja bem aproveitada a nível continental e ilhas, visto que Portugal tem boas condições atmosféricas para o mesmo.
Também penso que ao ponto de EDP e a EFACEC (empresa em que reconheço o trabalho)é porque querem levar isto para a "frente" de forma a que o nosso país comesse a despertar mais os sentidos para o futuro da nossa humanidade.
Visto que não tenho mais a comentar ...
os meus melhores comprimentos, atentamente,
Alexandra Branco 11ºJ
Desconhecia esta aposta no nosso país, mas fico muito orgulhosa e contente com esta notícia!
De facto, o contacto com o oceano Atlântico leva o nosso país a ter grandes condições para ser pioneiro neste tipo de energia...e para se tornar menos dependente face às energias importadas.
Novas e boas ideias são bem-vindas!
Beatriz 11ºI
Penso que este género de iniciativas são de salientar e estamos de parabéns por sermos os pioneiros neste tipo de energia. Portugal tem uma costa ao longo de todo o país, da qual devíamos tirar vantagens. No nosso país não existem grandes quantidades de petróleo, gás natural por isso somos obrigados a importar muitos recursos. Para uma maior sustentabilidade da economia e do ambiente, estas ideias são de louvar. O aspecto negativo é o facto de serem dispendiosas...
12ºH
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