quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Excesso de alumínio leva ao corte de água em Évora


O centro histórico de Évora está sem água desde as 23 horas de terça-feira devido ao excesso de metais, como o alumínio, detectados na rede que abastece a cidade, informou ontem o presidente da câmara.

“Está tudo mobilizado, a trabalhar afincadamente para ver se o problema se consegue resolver”, assegurou.

José Ernesto Oliveira adiantou que a concentração excessiva de metais, como o manganés e o alumínio, foi detectada, na terça-feira à noite, na água da rede pública de abastecimento, que é captada a partir da albufeira de Monte Novo.

Segundo os técnicos da empresa de tratamento Águas do Centro Alentejo, citados pelo presidente da Câmara de Évora, os metais foram arrastados para a albufeira devido às enxurradas provocadas pelo mau tempo.

Hoje, em conferência de imprensa, depois de uma reunião da Comissão Municipal de Protecção Civil, Ernesto Oliveira assegurou que os metais nunca chegaram a entrar na rede de abastecimento público de água, tendo sido detectados logo na albufeira. “O problema nunca esteve ao nível das condutas e da rede de distribuição. Foi detectado ao nível da fonte de captação [barragem do Monte Novo] e da respectiva Estação de Tratamento de Água (ETA), onde foi logo interrompido” o abastecimento, disse.

A monitorização da qualidade da água proveniente do Monte Novo, que serve para abastecer a cidade, é efectuada em vários locais e está a ser feita “de hora a hora”, indicou

O autarca adiantou também que o abastecimento de água será reposto gradualmente durante a tarde, desde as zonas mais baixas às mais altas da cidade, depois dos resultados das análises terem mostrado que os parâmetros dos metais estão novamente dentro dos valores legais. “Temos uma sucessão de resultados” que indicam que “o alumínio está dentro dos parâmetros normais”, ou seja, 200 microgramas por litro de água, revelou.

Em 1993, devido a deficiências nos equipamentos do Hospital de Évora, elevadas quantidades de alumínio presentes na água que abastece a cidade passaram para a água utilizada na hemodiálise, provocando a morte de 25 doentes insuficientes renais.

Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/excesso-de-aluminio-leva-ao-corte-de-agua-em-evora_1416474



Enfim, Portugal no seu melhor! (Era uma piada)

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