LOST IN TRANSLATION (2003)
Realização: Sofia Coppola
Com: Bill Murray e Scarlett Johansson
Perdidos e achados
Todos temos os nossos momentos na vida. Nalguns deles, como nos parece dizer Sofia Coppola A realizadora), andamos completamente perdidos. Seja nas relações ou na cidade por onde passeamos. Até mesmo no reconhecimento difícil do rosto que vemos ao espelho... É um filme humanamente enriquecedor e tão tumultuoso quanto apaziguador. Musicalmente opulento. Minimalista nos diálogos. Extremamente complexo e sereno nas ideias que lança a quem o vê.
Perdidos e achados
Todos temos os nossos momentos na vida. Nalguns deles, como nos parece dizer Sofia Coppola A realizadora), andamos completamente perdidos. Seja nas relações ou na cidade por onde passeamos. Até mesmo no reconhecimento difícil do rosto que vemos ao espelho... É um filme humanamente enriquecedor e tão tumultuoso quanto apaziguador. Musicalmente opulento. Minimalista nos diálogos. Extremamente complexo e sereno nas ideias que lança a quem o vê.
“Lost in Translation” é sobre dificuldades de comunicação, sobre a simples falta de entendimento emocional e afectivo das pessoas e sobre cumplicidade - afinal, o elo mais forte a unir Charlotte (Scarlett Johansson) e Harris (Bill Murray), dois ‘aliens’ num mundo onde pululam néons, jogos de vídeo, as importações das mega-stars do show business mundial e a aceitação de um mundo novo. Um mundo que, tal como afirma Charlotte, só se vive verdadeira e originalmente da primeira vez.
Ricardo Jorge Tomé, RTP
"Lost in Translation" é sem dúvida um dos filmes que mais gostei nos últimos cinco anos. É preciso vê-lo com uma certa disponibilidade mental e com um sorriso melancólico, já que tem tanto de cómico como de triste.
Se tiverem oportunidade vejam o filme.
Vejam a seguir imagens do filme, que têm uma música de fundo dos Psychedelic Furs - "Ghost In You". É bonito!
3 comentários:
Confesso que nunca vi o filme "Lost in Translation". Aliás, um dia destes passou na televisão, mas só vi cerca de 5 minutos, não me lembro porquê. Mas lembro-me que de facto é preciso alguma paciência para ver este filme, apesar de, pelo excerto que o professor colocou, me parecer bastante interessante sob um ponto de vista mais emocional.
Em relação à musica, gostei muito e por acaso já conhecia, ainda que vagamente, a banda.
Também nunca vi o filme, mas fico com a sugestão. Obrigado
Como o professor já sabe não gostei muito do filme mas também não é muito o meu género de filme e se o professor diz que é bom acho bem aconselhar os seus alunos a vê-lo.
Além disso gostos não se discutem :)
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