Eis um assunto que me preocupa imenso enquanto professor e que encontrei hoje no Público on line: as crianças e jovens recorrem cada vez mais à Internet para fazerem os trabalhos escolares. No entanto, o objectivo é sobretudo plagiar.
Muitos limitam-se a fazer o "Copy and Paste" de documentos disponíveis na internet, de uma forma acrítica, sem trabalhar o seu conteúdo, sem confirmar a veracidade das informações e sem fazer referência ao site consultado ou ao autor do trabalho.
Uma situação caricata e muito frequente nos trabalhos escolares é a entrega de trabalhos que resultam de impressões directas dos sites, muitos deles escritos em português do Brasil, contendo palavras e expressões muito próprias utilizadas naquele país e que não fazem sentido num trabalho feito em Portugal.
Plagiar é desonesto e pode ser considerado um crime.
Mas afinal, o que é um plágio ou plagiar?
"Plagiar é o acto de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No acto de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.
A origem etimológica da palavra demonstra a conotação de má intenção no acto de plagiar; o termo tem origem do latim plagiu que significa oblíquo, indirecto, astucioso. O plágio é considerado antiético (ou mesmo imoral) em várias culturas, e é qualificado como crime de violação de direito autoral em vários países".
(Fonte: Wikipédia)
Quando fizerem um trabalho de pesquisa procurem sempre ser triplamente honestos: com o autor das ideias que foram utilizadas no trabalho, com o professor e convosco próprios. Não vale tudo para se conseguir uma boa classificação num trabalho, até porque não é muito difícil ao professor detectar o plágio.
Para evitar acusação de plágio quando se utilizar parte de uma obra intelectual na criação de uma nova obra, recomenda-se colocar sempre créditos completos para o autor, através da identificação completa do autor e da sua obra (referência bibliográfica).
De seguida vejam a notícia do Público de hoje:
“As crianças vão à Internet fazer pesquisa para o trabalho escolar e muitas vezes essa pesquisa é um plágio”, disse a investigadora Cristina Ponte, coordenadora do EU Kids Online Portugal, a propósito do Dia Europeu da Internet Segura, que se assinala amanhã.
Segundo Cristina Ponte, muitos estudantes pensam que fazer uma pesquisa é “escrever o tema no google, ver o que aparece”, fazer a impressão e entregar na escola, desconhecendo muitas vezes que estão a fazer um plágio. “Muitas crianças pensam que fazer pesquisa é ir à Internet, está aqui, corta, cola, imprime e já está”, disse, chamando a atenção para os “efeitos negativos na qualidade do conhecimento que se adquire”.
A investigadora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa considerou que os pais devem intervir, perguntando aos filhos como estão a fazer o trabalho.
Cristina Ponte disse também que os professores na escola “devem contrariar este método”. A coordenadora do EU Kids Online Portugal, projeto que desde 2006 faz pesquisas a nível europeu sobre os usos da Internet, telemóvel e outras tecnologias em linha por parte das crianças, sublinhou que os pais portugueses “não têm ideia de tudo o que as crianças fazem na Internet”.
“Os pais portugueses vêem com muito entusiasmo o acesso dos filhos à Internet, porque consideram a Internet como meio de aprendizagem. Mas não têm ideia, até porque são pouco utilizadores, de tudo o que as crianças fazem na Internet”, acrescentou.
Segundo Cristina Ponte, “os pais dizem que os filhos utilizam a Internet para a preparação dos trabalhos da escola e para a comunicação com os colegas, mas quando se pergunta a uma criança o que faz com a Internet, vê-se que tem muito mais actividades” do que as enumeradas pelos pais.
Segundo o último Eurobarómetro, divulgado em Dezembro de 2008, um terço dos pais portugueses, com filhos entre os seis e os 16 anos, afirma que “não utiliza nada” a Internet, recordou.
A EU Kids Online está a actualmente a desenvolver uma investigação em 25 países europeus, entre os quais Portugal, sobre o uso de tecnologias digitais, experiências e preocupações sobre risco e segurança online dos filhos por parte dos pais.
A investigação, que deverá estar concluída no Verão, consiste num inquérito a mil crianças de cada país com idades entre os nove e os 16 anos e aos pais.
Fonte: http://www.publico.pt/Tecnologia/internet-alunos-plagiam-cada-vez-mais-para-trabalhos-escolares_1421717
Muitos limitam-se a fazer o "Copy and Paste" de documentos disponíveis na internet, de uma forma acrítica, sem trabalhar o seu conteúdo, sem confirmar a veracidade das informações e sem fazer referência ao site consultado ou ao autor do trabalho.
Uma situação caricata e muito frequente nos trabalhos escolares é a entrega de trabalhos que resultam de impressões directas dos sites, muitos deles escritos em português do Brasil, contendo palavras e expressões muito próprias utilizadas naquele país e que não fazem sentido num trabalho feito em Portugal.
Plagiar é desonesto e pode ser considerado um crime.
Mas afinal, o que é um plágio ou plagiar?
"Plagiar é o acto de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No acto de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.
A origem etimológica da palavra demonstra a conotação de má intenção no acto de plagiar; o termo tem origem do latim plagiu que significa oblíquo, indirecto, astucioso. O plágio é considerado antiético (ou mesmo imoral) em várias culturas, e é qualificado como crime de violação de direito autoral em vários países".
(Fonte: Wikipédia)
Quando fizerem um trabalho de pesquisa procurem sempre ser triplamente honestos: com o autor das ideias que foram utilizadas no trabalho, com o professor e convosco próprios. Não vale tudo para se conseguir uma boa classificação num trabalho, até porque não é muito difícil ao professor detectar o plágio.
Para evitar acusação de plágio quando se utilizar parte de uma obra intelectual na criação de uma nova obra, recomenda-se colocar sempre créditos completos para o autor, através da identificação completa do autor e da sua obra (referência bibliográfica).
De seguida vejam a notícia do Público de hoje:
“As crianças vão à Internet fazer pesquisa para o trabalho escolar e muitas vezes essa pesquisa é um plágio”, disse a investigadora Cristina Ponte, coordenadora do EU Kids Online Portugal, a propósito do Dia Europeu da Internet Segura, que se assinala amanhã.
Segundo Cristina Ponte, muitos estudantes pensam que fazer uma pesquisa é “escrever o tema no google, ver o que aparece”, fazer a impressão e entregar na escola, desconhecendo muitas vezes que estão a fazer um plágio. “Muitas crianças pensam que fazer pesquisa é ir à Internet, está aqui, corta, cola, imprime e já está”, disse, chamando a atenção para os “efeitos negativos na qualidade do conhecimento que se adquire”.
A investigadora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa considerou que os pais devem intervir, perguntando aos filhos como estão a fazer o trabalho.
Cristina Ponte disse também que os professores na escola “devem contrariar este método”. A coordenadora do EU Kids Online Portugal, projeto que desde 2006 faz pesquisas a nível europeu sobre os usos da Internet, telemóvel e outras tecnologias em linha por parte das crianças, sublinhou que os pais portugueses “não têm ideia de tudo o que as crianças fazem na Internet”.
“Os pais portugueses vêem com muito entusiasmo o acesso dos filhos à Internet, porque consideram a Internet como meio de aprendizagem. Mas não têm ideia, até porque são pouco utilizadores, de tudo o que as crianças fazem na Internet”, acrescentou.
Segundo Cristina Ponte, “os pais dizem que os filhos utilizam a Internet para a preparação dos trabalhos da escola e para a comunicação com os colegas, mas quando se pergunta a uma criança o que faz com a Internet, vê-se que tem muito mais actividades” do que as enumeradas pelos pais.
Segundo o último Eurobarómetro, divulgado em Dezembro de 2008, um terço dos pais portugueses, com filhos entre os seis e os 16 anos, afirma que “não utiliza nada” a Internet, recordou.
A EU Kids Online está a actualmente a desenvolver uma investigação em 25 países europeus, entre os quais Portugal, sobre o uso de tecnologias digitais, experiências e preocupações sobre risco e segurança online dos filhos por parte dos pais.
A investigação, que deverá estar concluída no Verão, consiste num inquérito a mil crianças de cada país com idades entre os nove e os 16 anos e aos pais.
Fonte: http://www.publico.pt/Tecnologia/internet-alunos-plagiam-cada-vez-mais-para-trabalhos-escolares_1421717
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