quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Jovens portugueses estão viciados no telemóvel


A dependência dos telemóveis é uma das características que marca a sociedade actual. Para perceber até que ponto os jovens andam de mãos dadas com aqueles dispositivos, o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa decidiu efectuar um estudo, denominado "E-generation: os usos dos media pelas crianças e jovens em Portugal". Através desta análise conclui-se que seis em cada dez alunos nunca desligam os telemóveis quando estão na escola e que 74 por cento apenas o faz porque o telemóvel "só lhe é útil se estiver constantemente ligado". Não ter o dispositivo consigo ou mantê-lo desligado é algo que, para 54 por cento dos inquiridos, causa muita ansiedade. A necessidade de se manter contactável leva a que 21 por cento dos jovens não desligue ou tire o som do telemóvel em situação alguma, nem quando estão em velórios, funerais, missas, consultas ou em tratamentos médicos. Num inquérito que abordou 1353 crianças e jovens até aos 18 anos, percebeu-se ainda que a maioria recebeu um telemóvel quando completou 11 anos e que raros são aqueles que ainda não possuem um. Quem já carrega consigo um telemóvel, diz que em média faz mais de três telefonemas por dia e envia 26 mensagens. Contudo, há quem chegue às 80 chamadas diárias e ao envio de 99 SMS. O estudo mostra ainda que, em média, o gasto mensal em telemóvel é de 19 euros, com os carregamentos totais de um mês a variar entre os cinco e os 200 euros, para os mais gastadores. É junto dos utilizadores com idades entre os 16 e os 18 anos que a factura sobe mais, com a média mensal a ir até aos 30 euros. Os destinatários das mensagens são quase sempre os amigos (77 por cento) e quase metade dos inquiridos assume que utiliza os SMS para namorar. Há ainda que diga que já utiliza as mensagens escritas para seduzir alguém e quem aceite encontros amorosos através do mesmo sistema. Fernando Gomes da Confederação das Associações de Pais, citado pelo Correio da Manhã, diz que, apesar de não "ficar surpreendido" com os resultados, a verdade é que o comportamento dos jovens é inaceitável e "aditivo". (Sapo, 02.06.08)



O que dizem da importância dos telemóveis para os jovens e adolescentes? Até que ponto vocês são viciados em telemóveis?

11 comentários:

Cristiana Alves disse...

É um aparelho que hoje em dia quase toda a gente tem, e apesar de ter certas consequências, a verdade é que também acaba por dar muito jeito !
Recebi o meu primeiro telemóvel tinha mais ou menos 10/11 anos, e recordo-me perfeitamente que os meus pais não foram muito do acordo em comprar-me um, ao que eu recorri á minha madrinha que me o ofereceu como prenda de natal - (óbvio que os meus pais não acharam piada nenhuma).
Até aos dias de hoje já mudei várias vezes telemóvel, sendo que normalmente a época em que os compro é por volta do natal quando existem mais promoções, e deste jeito o preço dos telemóveis diminui.
Em relação ao ser viciado no telemóvel, admito que já o fui, sendo que chegava a gastar numa semana cerca de 1500 mensagens.
Apesar de hoje já não fazer tanto uso do telemóvel, pelo menos do jeito exagerado que fazia á uns tempos atrás, não consigo ir para lado nenhum sem que o telemóvel vá comigo.
Em parte este problema deve-se também ao facto das operadoras terem tarifas que possibilitam a utilização gratuita de uma serie de serviços como o envio de mensagens, fotografias, chamadas, etc, o que faz com as pessoas, principalmente os mais novos percam um pouco o controlo do uso do telemóvel.
Outro problema que surge com tudo isto é o tipo de linguagem que se utiliza no envio de mensagens como as abreviações e a utilização de "x" em vez dos "s", etc.

Cristiana Alves
12ºH

Cátia Cunha disse...

Por causa dos meus problemas de saúde, em criança, tenho telemóvel desde muito cedo, desde os meus 8 anos, porque os meus pais tinham necessidade de estar sempre em contacto comigo. Ainda me lembro muito bem dele, do primeiro telemóvel, um Motorola enorme e pesado, cuja bateria parecia uma pilha gigante! Mas na altura, não importava se não tivesse imagens a cores, nem que pesasse 500 gr, nem que a bateria só tivesse autonomia para 8 horas... Não, na altura, os telemóveis pareciam incríveis e futuristas.
Nunca fui, no entanto, muito viciada no aparelho, embora o use ocm frequência, especialmente para sms's não só dos amigos, mas praticamente de toda a genet, dado que o preço é mais baratos que o das chamadas telefónicas. Não, não envio 1500 por semana, longe disso, mas já não sou capaz de sair de casa sem telemóvel. É como se me sentisse insegura sem ele, como se aquele aparelho pudesse, de facto, salvar-me a vida numa situação de risco, quem sabe.

Enfim, hoje em dia ter telemóvel é uma banalidade. Não conheço nenhum adolescente que não o tenha, e até as crianças parecem querer cada vez mais cedo o bichinho das telecomunicações.
Não é que eu considere isso mau, a verdade é que ter telemóvel tem as suas vantagens, mas tenho a impressão que cada vez se oferecem telemóveis (e outros objectos, como leitores de MP4, ou PlayStations Portáteis ) a crianças cada vez mais novas. E vejo muito bem nos meus primos que a sua capacidade criativa é muito menor que a minha era naquela altura, e cada vez brincam menos com os jogos "tradicionais" (bonecas, carrinhos, etc) e cada vez passam mais tempo a olhar para um visor gráfico ou agarrados a uma consola qualquer. Isso assusta-me, e contudo, basta ir ao Parque Nascente, por exemplo, para me cruzar com pelo menos 4 ou 5 crianças com menos de 10 anos com telemóveis muito melhores que o meu nas mãos.
Não sei até que ponto deveremos ser alarmistas em relação a este objecto. A verdade, é que há 40 anos atrás, se olhava para a geração da altura com preocupação pelos possíveis danos que a TV pudesse causar nos jovens. Mudam-se os tempos, mudam-se as brincadeiras, muda a realidade em geral. Mas sabendo que os telemóveis são fontes de radiação, e sabendo que há tantos, mas tantos adolescentes que os mantêm em permanente utilização, até dormem com o telemóvel ligado junto à cabeceira, preocupa-me um bocado o mal que isso possa causar.

Mara disse...

Com aspectos Bons ou maus, o melhor será mesmo evitar o uso deste aparelho viciante.
Quem não tem um telemóvel ? quem não tem um Mp3 ? Quem afinal não é fashion?
A verdade é que muitas pessoas utilizam estes meios electrónicos como modo de marcar território, marcar o seu próprio estilo e de se sobressairem no seu meio envolvente.
O telemóvel é a marca dos jovens!
Pobre Coco Chanel, pobre Rolls Royce o que será feito destes nomes com a progressão da Vodafone ?
Os benefícios são alguns , agora as consequências para além do factor vício , não há nada actualmente que comprove cancros e outros aglomorados. Pois apesar de existirem desconfianças e estudos , a sua comprovação é ainda escassa.
Na disciplina de A.P houve um grupo que deu forma ao Tema aqui presente no "Um Mundo Global"- jovens-telemóveis.
O grupo que apresentou este tema concluiu que a nível mundial apenas o continente africano era o único que tinha uma baixa utilização deste pequeno aparelho.
Afinal de contas estamos na Era da globalização e o telemóvel é um optimo meio para quebrar barreiras.
Eu não uso o telemóvel, por vezes esqueço-me de carrega-lo e chego andar uma semana com ele na mochila desprezavelmente desligado.
O grupo concluiu assim também que eu era a única pessoa na turma que não usava o telemóvel. O que considero grave!
Talvez o telemóvel seja um "novo" Deus, fortando o lugar a Alá , Jesus Cristo ou EL.

Anónimo disse...

O telemóvel é um aparelho que se tem vindo a acentuar nos jovens, ao longo destes últimos anos.
Agora os jovens , em geral, estão completamente obsecados e totalmente dependentes deste pequeno aparelho. Também o telemóvel, é um objecto pequeno que cabe em qualquer lado, ou seja, é fácil de transportá-lo.
Através deste telefone móvel, os jovens conseguem comunicar uns com os outros à distância através de Mensagens ( SMS ) ou MSM ( Menssagem por fotografia ) .
Esta sim é razão principal pelo uso excessivo do telemóvel.
Eu pessoalmente, já tive a oportunidade de presenciar amigos a teclar no aparelho quando uma determinada aula estava a decorrer.
Os jovens sabem que é proibido mexer no telemóvel na sala de aula, inclusivé o telemóvel tem de estar desligado.

Mas eles praticam esta "actividade" na mesma porquê?
Porque o vício é mais forte...
Isto é quase como o tabaco , quando se aprende o vício nunca mais o largam...

Muitos deles têm um telemóvel muito cedo, até mesmo crianças com idades inferiores aos 10 anos.
Mas para que é que eles precisam?
Só se uma determinada pessoa fosse doente e precisa-se de estar contactável, caso contrário é uma estupidez uma criança ter um telemóvel.

Os meus pais nunca fiseram muita fora para me darem um ( apesar da minha pressão ) .
Eu tive o meu primeiro telémovel ( porque agora tenho outro :)) aos 14 anos de idade.
Nessa altura frequentava o 9º ano e acho que era o único que não tinha telemóvel na minha turma...

Eu não considero mau ter um telemóvel, porque este trás muitas vantagens:
- contactar alguém de longe através de menssagem ou chamada;
- Alguns ( muitos ) têm de câmara fotográfica e de filmar, o que é sempre bom para recordar momentos históricos;
- têm relógio, agenda, calculadora etc...

O século XXI é marcado pelas novas tecnologias e esta é uma delas ( o telemóvel surgio no século XX , se não estou em erro , mas ele está muito mais aperfeiçoado no século corrente ).

Telmo Conceição
11ºI

Anónimo disse...

O telemóvel é um pequeno aparelho que facilita as comunicações e que coloca em desuso o telefone fixo.
Em minha casa (e de certeza, em muitas mais), não há telefone fixo devido ao facto de todos as pessoas que lá vivem possuirem um telemóvel.
Hoje em dia, é raro ver alguém que não tenha telemóvel, especialmente jovens, que são os principais consumidores.
Concordo com a Cristiana Alves, o telemóvel, apesar das consequências, tem as suas vantagens: por um lado, é portátil permitindo a sua utilização em qualquer lado e a qualquer hora, o que.
Penso que a sua pior consequência é aquilo a que designamos vício. Muitos jovens são viciados neste pequeno aparelho electrónico.
Lembro-me de receber o meu primeiro telemóvel com dez anos, estava eu em pleno quinto ano de escolaridade. Na altura, não enviava tantas sms como envio hoje, nem prestava tanta atenção ao aparelho.
Mas na altura os tarifários não eram tão acessivéis como os de hoje em dia o que vai de encontro ao que refere a Cristiana Alves. Actualmente, podemos referir a Vodafone, com o tarifário Extravaganza, e a Optimus, com o Tag, como operadoras que facilitam as comunicações, oferecendo chamadas, sms e outros grátis em troca de uma mensalidade fixa bastante barata.
Não me considero uma utilizadora viciada do telemóvel, embora não suporte não o ter a minha beira seja na mesinha de cabeçeira seja no bolso do casaco.
Uso-o todos os dias, mando sms e efectuo chamadas com muita regularidade, por ter também um dos tarifários acima referidos.
No entanto, tento evitar a sua utilização durante as aulas, e durante estas horas mantenho-o em silêncio.
Para finalizar, desejo só concluir que o telemóvel é bastante importante na vida de uma pessoa, é uma forma de uma pessoa se manter contactável.
No entanto, é necessário ter bastante cuidado e também haver controlo por parte dos pais, porque este aparelho é viciante, o que é muito preocupante e grave.

Mariana Magalhães
12ºH nº 22

Unknown disse...

Em Portugal, a taxa de penetração dos telemóveis já ultrapassou os 100%, o que significa que existem mais aparelhos do que habitantes portugueses. Devido a estes números, os operadores tentam fidelizar os seus clientes através de novos serviços, sobretudo de comunicação de dados, com destaque para o acesso móvel à Internet através de tecnologias de terceira geração. Estas novas funcionalidades levam a que a posse de um telemóvel seja cada vez mais aliciante e atraia mais pessoas para a sua aquisição.

Não me considero uma pessoa viciada no telemóvel, nunca fui e estou longe de o ser, mas reconheço a utilidade e o facto de ser indispensável em muitas situações.

Realmente verifica-se que cada vez mais as crianças recebem os seus primeiros telemóveis mais cedo. Eu, por exemplo, recebi o meu primeiro telemóvel quando fui para o 7º ano, o meu irmão está no 6º e já tem um telemóvel, tenho uma prima no 4º ano e já tem um telemóvel; porquê? E para quê?

É a evolução, o desenvolvimento, a mudança de gerações... Com isto surgem coisas boas e coisas más...

Anónimo disse...

O telemovel torna-se um aparelho viciante e cada vez mais as crianças de 7/8 anos ja possuem um.
digo isto porque tenho uma prima que tem 9anos e ja e o terceiro telemovel que tem (filha unica tem tudo o que quer :) ).

Quanto a mim.já fui viviada no telemovel, mandando muitas sms durante o dia a gastando, tal como a cristiana, 1500sms por dia e não sabendo andar na rua sem telemovel.
Hoje não.apenas o utilizo para ligar aos meus pais quando necessario e para falar com o namorado claro. :)
Nas horas que o namorado nao pode mandar sms porque esta a trabalhar quase que nem dou pela falta do telemovel e por vezes so me lembro dele quando toca. De resto passo bem sem o telemovel e sou capaz de sair de casa sem ele (o que já aconteceu imensas vezes).

Contudo, há que lembrar que o telemovel dá imenso jeito quando queremos falar com alguem, ate mesmo com quem esta fora do pais.

Cristiana Martins, 12ºH

Filipe Ribeiro disse...

As minhas colegas de turma já disseram a maioria das coisas mas penso que o importante é dizer que o telemovel não é imprescindivel, é importante, dá para comunicar, tirar fotos, fazer vídeos, aquele milhão de utilidades que todos nós já sabemos.
Mas um aparelho útil como este, não se pode tornar num vício diário, em que se envia especialmente sms de texto todos os minutos como já vi muitos fazer e a uma dada altura fiz, especialmente no 9º e 10º ano. Desde aí ganhei a noção de quanto pode ser viciante o telemovel e agora uso mas de uma forma menos regular. Penso que todos temos uma fase em que usamos mais o telemovel, talvez no principio mas também difere consoante as situações.

Diana Lemos disse...

A verdade é que a maioria das pessoas utiliza o telemóvel para quase tudo. Como é o meu caso.
Eu utilizo o telemóvel para ouvir musica,para comunicar, para agenda e até para despertador.
Eu não sou dependente do telemóvel embora ele me seja muito util, como referi em cima, mas concerteza que consigo sair de casa sem ele e nem fico nervosa se ele estiver desligado.
Mas eu já conheci pessoas que não conseguiam estar 5 minutos, sem exagero, sem estar a falar ao telemóvel com alguém.
Isto não só é prejudicial para a conta bancária, como também nos prejudica a nível de saúde.
O que é certo é que os telemóveis não vão nunca mais se vão extinguir.
Diana Lemos

Suzy Conceição disse...

Realmente hoje em dia é um dos vicios dos jovens...toda agente tem um telemovel ou mais do que um e de redes diferentes..

Também devido ás redes darem uma grande facilidade nos tarifários os jovens usam mais o telemovel, mensagens grátis, MMS grátis,ou seja, tem um enorme leque de ofertas...

Mas acho um erro e uma estupidez horrenda crianças com oito ou nove anos (como tenho um exemplo bem próximo de mim), são crianças muito pequenas para terem algo como um telemóvel,elas tem idade para brincarem com barbies,carrinhos...

Por exemplo,eu tive o meu primeiro telemóvel com 12 anos,os meus pais não gostaram muito da ideia,mas como o ganhei num concurso e só dava para fazer chamadas para três números escolhidos pelos pais e nem para mandar mensagens dava eles ficaram mais descansados...

Eu não me considero uma viciada no telemóvel,por vezes at~e me esqueço dele em casa,mas faz sempre jeito, principalmente quando é uma urgência.

Mas visto por um lado,é preferível que os jovens estejam viciados no telemóvel do que em outras coisas mais graves...

cardoso disse...

Pois é o telemovel faz-nos mal mas tem muita utilidade. Pode protejer-se com os E-Guard da Qnet.net, pois reduz os eefeitos negativos e são baratos,