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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
The Chieftains e Martina MacBride - I'll Be All Smiles Tonight
O ciclo musical que decorreu durante o mês de Dezembro dedicado à música irlandesa termina hoje. E termina em beleza, tal como tinha começado, com os velhinhos The Chieftains, agora acompanhados por uma das maiores cantoras norteamericanas da chamada música Country, Martina MacBride. Interpretam em conjunto a canção tradicional irlandesa "I'll Be All Smiles Tonight", em que se sente claramente o cruzamento das sonoridade celtas ilandesas e as norte-americanas da Country Music.
Esta escolha musical funciona como uma "ponte" para o próximo ciclo musical a iniciar em Janeiro dedicada à música norteamericana. É de recordar que uma boa parte dos norteamericanos são de ascendência irlandesa. Ao longo do próximo ciclo serão apresentados alguns dos músicos e cantores mais importantes em diferentes estilos musicais, desde os mais tradicionais da folk e Country, passando pelos blues e Jazz, até às sonoridades mais pop-rock. Espero que venham a gostar das minhas escolhas.
Já agora, o que é que acharam das canções e dos músicos e cantores irlandeses que passaram por este blogue ao longo do mês de Dezembro? Valeu a pena?
Esta escolha musical funciona como uma "ponte" para o próximo ciclo musical a iniciar em Janeiro dedicada à música norteamericana. É de recordar que uma boa parte dos norteamericanos são de ascendência irlandesa. Ao longo do próximo ciclo serão apresentados alguns dos músicos e cantores mais importantes em diferentes estilos musicais, desde os mais tradicionais da folk e Country, passando pelos blues e Jazz, até às sonoridades mais pop-rock. Espero que venham a gostar das minhas escolhas.
Já agora, o que é que acharam das canções e dos músicos e cantores irlandeses que passaram por este blogue ao longo do mês de Dezembro? Valeu a pena?
Vila Real: Mil euros para bebés ou casais que se fixem na freguesia de Vila Cova
Aldeia de Vila Cova, distrito de Vila Real
Maurício Carvalho disse à Agência Lusa que as medidas de incentivo à natalidade e à fixação de pessoas na freguesia começam a ser implementadas a partir de sexta-feira, 1 de Janeiro de 2010.
“Estas medidas têm como objectivo atrair pessoas que vivam em outras aldeias ou até nas cidades para virem residir em Vila Cova”, salientou.
O autarca referiu ainda que “o último bebé que nasceu na freguesia foi já há três anos”.
Adiantou, no entanto, que o subsídio de natalidade “vai ser entregue pela primeira vez em 2010”.
Encravada na serra do Marão, a freguesia de Vila Cova, composta pelas aldeias de Vila Cova e Mascozelo, acolhe cerca de 200 habitantes espalhados por 80 fogos.
Maurício Carvalho diz que a aposta da junta é “na qualidade de vida” dos seus habitantes e, por isso, a freguesia dispõe de uma rede wireless para que todos tenham acesso gratuito à Internet.
O autarca referiu ainda que a junta vai propor à Assembleia de Compartes de Vila Cova, que gere os baldios, que comparticipe na conta de luz dos habitantes.
É que, segundo referiu, os rendimentos da Assembleia de Compartes provêem exclusivamente do parque eólico instalado nos terrenos da freguesia.
“E em breve irá ter mais um parque com 14 aerogeradores”, sublinhou.
Por isso mesmo, a ideia da junta é que “cada habitação que tenha um contador de electricidade seja financiada pela Assembleia de Compartes com uma taxa fixa anual”.
“Será mais uma forma de contribuir para que as pessoas aqui se fixem”, salientou.
Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/vila-real-mil-euros-para-bebes-ou-casais-que-se-fixem-na-freguesia-de-vila-cova_1415897
O problema da desertificação do interior, do envelhecimento demográfico e da baixa taxa de natalidade está a preocupar cada vez mais. A Junta de Freguesia de Vila Cova, Vila Real, anunciou hoje que vai atribuir mil euros a cada bebé que nasça ou a um casal que se fixe na freguesia, uma medida que quer combater a desertificação de uma aldeia onde ninguém nasce há três anos.
Vejam a notícia publicada hoje no Público on line:
Vejam a notícia publicada hoje no Público on line:
Maurício Carvalho disse à Agência Lusa que as medidas de incentivo à natalidade e à fixação de pessoas na freguesia começam a ser implementadas a partir de sexta-feira, 1 de Janeiro de 2010.
“Estas medidas têm como objectivo atrair pessoas que vivam em outras aldeias ou até nas cidades para virem residir em Vila Cova”, salientou.
O autarca referiu ainda que “o último bebé que nasceu na freguesia foi já há três anos”.
Adiantou, no entanto, que o subsídio de natalidade “vai ser entregue pela primeira vez em 2010”.
Encravada na serra do Marão, a freguesia de Vila Cova, composta pelas aldeias de Vila Cova e Mascozelo, acolhe cerca de 200 habitantes espalhados por 80 fogos.
Maurício Carvalho diz que a aposta da junta é “na qualidade de vida” dos seus habitantes e, por isso, a freguesia dispõe de uma rede wireless para que todos tenham acesso gratuito à Internet.
O autarca referiu ainda que a junta vai propor à Assembleia de Compartes de Vila Cova, que gere os baldios, que comparticipe na conta de luz dos habitantes.
É que, segundo referiu, os rendimentos da Assembleia de Compartes provêem exclusivamente do parque eólico instalado nos terrenos da freguesia.
“E em breve irá ter mais um parque com 14 aerogeradores”, sublinhou.
Por isso mesmo, a ideia da junta é que “cada habitação que tenha um contador de electricidade seja financiada pela Assembleia de Compartes com uma taxa fixa anual”.
“Será mais uma forma de contribuir para que as pessoas aqui se fixem”, salientou.
Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/vila-real-mil-euros-para-bebes-ou-casais-que-se-fixem-na-freguesia-de-vila-cova_1415897
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Enya - Orinoco Flow
EnyaEithne Patricia Ní Bhraonáin, conhecida como Enya, (nascida em Gaoth Dobhair, em 17 de maio de 1961) é uma cantora, instrumentista e compositora irlandesa. O seu nome é, por vezes, apresentado nos media como Enya Brennan; Enya é uma transliteração aproximada de como Eithne é pronunciado em seu irlandês nativo.
Começou a sua carreira musical em 1980, e rapidamente se juntou à banda Clannad, de sua família, antes de sair para prosseguir com sua carreira solo. O seu álbum Watermark, que foi lançado em 1988, levou-a ao reconhecimento internacional, e Enya ficou conhecida por seu som único, que foi caracterizado por camadas de voz, melodias folk, cenários sintetizados e reverberações etéreas.
Continuou com muito sucesso nos anos 90 e 2000. O seu álbum de 2000, A Day Without Rain, obteve vendas recordes (16 milhões) e foi o álbum mais vendido por uma artista feminina em 2001. Enya é a artista solo que mais vende e, do país, é oficialmente a segunda maior exportadora musical, depois da banda U2. A soma de toda sua discografia já ultrapassou 80 milhões de álbuns vendidos. Seu trabalho rendeu-lhe, entre outras coisas, uma nomeação ao Oscar.
Fiquem com um dos seus maiores sucessos, "Orinoco Flow", de 1988 (do álbum Watermark).
Começou a sua carreira musical em 1980, e rapidamente se juntou à banda Clannad, de sua família, antes de sair para prosseguir com sua carreira solo. O seu álbum Watermark, que foi lançado em 1988, levou-a ao reconhecimento internacional, e Enya ficou conhecida por seu som único, que foi caracterizado por camadas de voz, melodias folk, cenários sintetizados e reverberações etéreas.
Continuou com muito sucesso nos anos 90 e 2000. O seu álbum de 2000, A Day Without Rain, obteve vendas recordes (16 milhões) e foi o álbum mais vendido por uma artista feminina em 2001. Enya é a artista solo que mais vende e, do país, é oficialmente a segunda maior exportadora musical, depois da banda U2. A soma de toda sua discografia já ultrapassou 80 milhões de álbuns vendidos. Seu trabalho rendeu-lhe, entre outras coisas, uma nomeação ao Oscar.
Fiquem com um dos seus maiores sucessos, "Orinoco Flow", de 1988 (do álbum Watermark).
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Explicação para a Situação de Tempo Severo na Região Oeste na Madrugada do Dia 23 de Dezembro
Na madrugada do dia 23 de Dezembro de 2009, a região do Oeste de Portugal Continental foi atravessada por uma depressão muito cavada, tendo sido registado um valor mínimo da pressão ao nível médio do mar de 969.4 hPa às 04:20 horas locais na estação do Cabo Carvoeiro.
De acordo com uma análise preliminar, no presente episódio e considerando a rede de estações do IM (cuja distância média entre estações é inferior a 30 km), verificou-se que foi também na mesma estação que se registaram os valores mais elevados da intensidade do vento. Em particular, o vento médio atingiu cerca de 90 km/h às 4:40 e a rajada 140 km/h às 4:50 de dia 23.
O cavamento da depressão, ou seja, a diminuição da pressão no seu centro, foi muito acentuado, em particular no momento da passagem sobre o território. Uma análise preliminar permite estimar um cavamento de cerca de 20 hPa num período de 24 horas, o que à latitude de Portugal Continental permite classificar este evento como um episódio extremo.
As observações efectuadas pelo sistema de radar Doppler de Coruche permitiram identificar e seguir o referido núcleo depressionário, à aproximação e passagem pela referida região. Na animação do produto MAXZ (ver Enciclopédia METEO.PT/Observação Remota/Radar) o núcleo depressionário começa a ser identificado pelas 3:10 UTC ainda sobre o mar, a sudoeste do Cabo Carvoeiro; pelas 4:20 UTC, no seu deslocamento para nordeste, o núcleo da depressão encontra-se já sobre o mesmo cabo, à hora a que foi observado na referida estação o valor mínimo de pressão atmosférica. Ao prosseguir o seu movimento para nordeste, para o interior do território, o núcleo depressionário foi enchendo (aumentando a presão no seu centro) e os ventos associados diminuíndo de intensidade.
O presente episódio é semelhante a outros que ocorreram em Portugal Continental no passado, como são exemplos os temporais de 5 a 6 de Novembro de 1997 no Alentejo e de 6 a 7 de Dezembro de 2000 no litoral Norte e Centro.
É importante clarificar que este fenómeno não se enquadra na classe de ciclones tropicais, cuja natureza é distinta da do fenómeno actual. Por exemplo, é de notar, que um ciclone tropical de categoria 1 apresenta vento médio superior a cerca de 120 km/h, valor que não foi registado em nenhuma das estações da rede do IM.
Sequência de imagens, geradas pelo sistema RADAR Meteorológico do IM, I.P., da situação dia 23 Dezembro 2009 (cliquem no link)
Fonte: Instituto de Meteorologia
Altan-Gaelic Song
Agora dou-vos a conhecer um dos grupos mais importantes da música folk irlandesa: os Altan. Fiquem com a belíssima "Gaelic Song", cantada naturalmente em gaélico, a língua nacional irlandesa.
A frágil calma do vulcão
O vulcão Mayon, perto da cidade de Legazpi, Filipinas, tem estado calmo nos últimos dias. Mas os peritos alertaram as populações para permanecerem alerta porque pode estar para breve uma erupção vulcânica. Foto: Erik de Castro/Reuters
Fonte: www.publico.pt
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Sinéad O'Connor - Hounted + Nothing Compares 2 U
Continuamos com a música irlandesa. Hoje é a vez de Sinéad O'Connor, uma cantora com estatuto de irreverente e de rebelde nos anos 90. Fiquem com duas canções em duas fases diferentes da sua vida: "Haunted" (1995), acompanhada por Shane MacGowan (vocalista do grupo irlandês The Pogues) e o seu clássico "Nothing Compares to You", numa actuação ao vivo no ano passado em Roterdão (Holanda). Já entrou na meia idade mas a voz continua a mesma.
Sinead O'Connor & Shane MacGowan - Haunted
Sinéad O'Connor - Nothing Compares To You
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terça-feira, 29 de dezembro de 2009
O Segundo Mundo, um livro de Parag Khanna
Acabei de ler o livro "O Segundo Mundo - Como as potências emergentes estão a redefinir a concorrência global no século XXI" de Parag Khanna, conceituado especialista em política global, que propõe uma teoria original capaz de explicar as complexas dinâmicas que estão a regular a política global neste início do século XXI. Segundo ele, o mercado geopolítico é dominado pelo que ele designa como «os três impérios», três superpotências do Primeiro Mundo, os EUA, a Europa e a China que competem agora entre si para atrair para a sua órbita os países que se enquadram no conceito de «Segundo Mundo», regiões estratégicas situadas na Europa de Leste, na Ásia Central, no Médio e Extremo Oriente e na América Latina. Para as três superpotências, controlar os recursos energéticos e naturais, assim como os governos dessas nações, será decisivo no decorrer dos próximos anos. Um livro notável publicado pela Editorial Presença que recomendo a todos, especialmente aos alunos do 12º ano de Geografia C e a todos os interessados pelas questões da globalização e da geopolítica mundial.
TAP e Aeroporto de Lisboa ao rubro nas vesperas do Natal
A TAP Portugal e a ANA (Aeroportos de Portugal) desejaram no dia 23 de Dezembro as Boas Festas aos passageiros no Aeroporto de Lisboa de uma forma muito original! Vejam o vídeo que se segue:
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Avatar
Ontem tive a oportunidade de assistir ao último filme de James Cameron "Avatar". Gostei bastante do filme, tendo ultrapassado largamente as minhas expectativas prévias (que em abono da verdade não eram muitas). Dizem que se trata do filme mais caro de sempre (cerca de 500 milhões de dólares e é mais um produto típico da globalização. É um prodígio tecnológico, utilizando a tecnologia 3D digital e, esteticamente, um filme belíssimo. Conta-nos a história da redenção de um soldado humano como líder de um povo alienígena no planeta Pandora. Tem uma mensagem extremamente crítica em relação ao modo como os americanos intervêm no Mundo e como, muitas vezes, são extremamente egoístas só pensando em explorar e tomar posse, de uma forma autoritária, dos recursos naturais de outros países sem ter em conta as necessidades e as características culturais desses povos e o meio ambiente. O único aspecto negativo do filme, na minha opinião, tem a ver com o facto de as personagens serem excessivamente estereotipadas com os "bons" e os "maus", um problema muito típico em grande parte do cinema norte-americano.
Se puderem vão ver o filme. São cerca de 2 horas e meia de filme, mas não se dá pelo tempo. É puro entretenimento!
Se puderem vão ver o filme. São cerca de 2 horas e meia de filme, mas não se dá pelo tempo. É puro entretenimento!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Prejuízos na agricultura em consequência do temporal rondam 15 milhões de euros
Mais uma vez pudemos constatar o quanto a actividade agrícola está condicionada pelos factores naturais, nomeadamente do clima. O temporal que ocorreu na madrugada de hoje (23/12/09) deixou um rasto de destruição nas explorações agrícolas da região agrária do Ribatejo e Oeste, como poderão compreender lendo a notícia do Público on Line publicada hoje.
O ministro da Agricultura, António Serrano, anunciou esta quarta-feira, em Torres Vedras, a activação de mecanismos financeiros de ajuda aos agricultores da região numa altura em que os prejuízos causados ao sector pelo mau tempo rondam os 15 milhões de euros, noticia a Lusa.
António Serrano falava perante os agricultores da região Oeste nas instalações da Câmara Municipal de Torres Vedras, onde se deslocou juntamente com o Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, para expressar solidariedade e anunciar aquele apoio.
O governante referiu que o ministério da Agricultura, juntamente com as organizações dos agricultores da região, está ainda a avaliar a totalidade dos prejuízos, que deverão rondar os 15 milhões de euros, mas que serão activados de imediato os instrumentos financeiros à disposição da tutela e que vão permitir um apoio até ao montante de 50 por cento a fundo perdido.
O valor dos prejuízos apontados pelo Ministério da Agricultura «está longe da realidade» considerou José Firmino da Associação de Horticultores de Torres Vedras, prevendo que seja superior.
O ministro reconheceu que os estragos foram «avultados» e que houve «muitas estufas danificadas», tendo prometido «celeridade» na concessão da ajuda financeira e garantindo que o prazo máximo para entrega das candidaturas ao apoio e o respectivo pagamento do estado não deverá ultrapassar os 45 dias.
Com esta ajuda, António Serrano acredita que é possível minorar e ressarcir os agricultores desta zona do país, que foram prejudicados pela tempestade da madrugada de hoje.
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/agricultores-agricultura-mau-tempo-tvi24/1112166-4071.html
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Postal de Natal ... para pensar!
Postal electrónico de Natal realizado no âmbito da cadeira de Projecto II, do curso Design da Universidade de Aveiro. Este postal visa os problemas do excesso de consumo que se vão apoderando desenfreadamente da nossa sociedade.
Para pensar!...
Para pensar!...
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The Dubliners - Ill tell me ma
Continuamos musicalmente na Irlanda. Hoje fiquem com os velhinhos The Dubliners e com a divertida canção tradicional "I´ll tell me ma".
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Subida das águas do rio Tinto desalojou 15 famílias
Em Rio Tinto verificou-se a situação mais grave devido ao mau tempo na zona do grande Porto
As águas do rio Tinto transbordaram as margens esta noite devido à chuva intensa que se fez sentir naquela freguesia do concelho de Gondomar. Quinze famílias ficaram desalojadas devido às inundações que afectaram com maior gravidade a zona do Caneiro e da rua dos Moinhos.
Marco Martins, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, indicou à Lusa que as pessoas desalojadas recorreram a famílias e amigos para abrigo temporário durante a noite, acreditando o autarca que esta noite já seja possível regressarem às suas casas.
Isabel Santos, governadora civil do Porto, adiantou, por sua vez, que a situação das 15 famílias desalojadas em Rio Tinto é a situação mais grave ocorrida esta madrugada devido ao mau tempo na zona do grande Porto. “Não há danos humanos, só materiais”, frisou.
De acordo com o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto, a chuva torrencial que caiu durante a noite de ontem e esta madrugada deixou Rio Tinto num “pandemónio”. “Felizmente não temos feridos a lamentar, mas Rio Tinto está um pandemónio”, referiu Virgílio Pereira. Além de inúmeras inundações, a chuva também provocou aluimentos de terra e derrocadas de muros, situações que deixaram “intransitáveis a Rua das Arroteias, a Travessa do Forno e a Rua da Granja”.
Ainda segundo o comandante, a Rua Amália Rodrigues também esteve intransitável devido a um aluimento de terra que deixou um automóvel parcialmente soterrado. Virgílio Pereira deu ainda conta “do aluimento de um suporte da via-férrea do Minho”. “A terra que suportava os carris no sentido Cantomil-Rio Tinto aluiu pelo que a circulação está a ser feita apenas numa via. A Refer já esteve no local para verificar as condições de segurança da via que está a ser utilizada e determinou que a circulação no local deve ser feita a uma velocidade reduzida”, acrescentou o responsável.
Desde as 05h30, que a circulação na Linha do Minho (Campanhã-Valença) está então a ser feita apenas por uma via. O porta-voz da CP, Bruno Martins, admitiu à Lusa que o problema naquele troço da Linha do Minho está a afectar centenas de passageiros. “Os comboios estão a passar a uma velocidade muito reduzida, o que está a provocar atrasos em dezenas de comboios”, referiu, adiantando que a CP decidiu entretanto fazer hoje de manhã o transbordo rodoviário de passageiros de duas composições Alfa Pendular entre Braga e Porto-Campanhã e vice-versa.
De acordo com a governadora civil do Porto, o período mais complicado causado pelas chuvas verificou-se entre as últimas horas de segunda-feira e as 05h00 de hoje, sendo que desde as 07h00 que a “situação tende a melhorar e a normalizar”.
Isabel Santos indicou que a Protecção Civil está colocada no terreno e a responder aos vários pedidos de socorros. Além de habitações, a chuva intensa provocou inundações em estradas e túneis e danos em várias embarcações. António Oliveira, dos Sapadores Bombeiros do Porto, contou à Lusa que na Marina do Freixo, no Porto, várias embarcações ficaram afundadas, “outras com danos graves e umas em cima das outras”.
Fonte: http://www.publico.pt/Local/subida-das-aguas-do-rio-tinto-desalojou-15-familias_1414990
Marco Martins, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, indicou à Lusa que as pessoas desalojadas recorreram a famílias e amigos para abrigo temporário durante a noite, acreditando o autarca que esta noite já seja possível regressarem às suas casas.
Isabel Santos, governadora civil do Porto, adiantou, por sua vez, que a situação das 15 famílias desalojadas em Rio Tinto é a situação mais grave ocorrida esta madrugada devido ao mau tempo na zona do grande Porto. “Não há danos humanos, só materiais”, frisou.
De acordo com o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto, a chuva torrencial que caiu durante a noite de ontem e esta madrugada deixou Rio Tinto num “pandemónio”. “Felizmente não temos feridos a lamentar, mas Rio Tinto está um pandemónio”, referiu Virgílio Pereira. Além de inúmeras inundações, a chuva também provocou aluimentos de terra e derrocadas de muros, situações que deixaram “intransitáveis a Rua das Arroteias, a Travessa do Forno e a Rua da Granja”.
Ainda segundo o comandante, a Rua Amália Rodrigues também esteve intransitável devido a um aluimento de terra que deixou um automóvel parcialmente soterrado. Virgílio Pereira deu ainda conta “do aluimento de um suporte da via-férrea do Minho”. “A terra que suportava os carris no sentido Cantomil-Rio Tinto aluiu pelo que a circulação está a ser feita apenas numa via. A Refer já esteve no local para verificar as condições de segurança da via que está a ser utilizada e determinou que a circulação no local deve ser feita a uma velocidade reduzida”, acrescentou o responsável.
Desde as 05h30, que a circulação na Linha do Minho (Campanhã-Valença) está então a ser feita apenas por uma via. O porta-voz da CP, Bruno Martins, admitiu à Lusa que o problema naquele troço da Linha do Minho está a afectar centenas de passageiros. “Os comboios estão a passar a uma velocidade muito reduzida, o que está a provocar atrasos em dezenas de comboios”, referiu, adiantando que a CP decidiu entretanto fazer hoje de manhã o transbordo rodoviário de passageiros de duas composições Alfa Pendular entre Braga e Porto-Campanhã e vice-versa.
De acordo com a governadora civil do Porto, o período mais complicado causado pelas chuvas verificou-se entre as últimas horas de segunda-feira e as 05h00 de hoje, sendo que desde as 07h00 que a “situação tende a melhorar e a normalizar”.
Isabel Santos indicou que a Protecção Civil está colocada no terreno e a responder aos vários pedidos de socorros. Além de habitações, a chuva intensa provocou inundações em estradas e túneis e danos em várias embarcações. António Oliveira, dos Sapadores Bombeiros do Porto, contou à Lusa que na Marina do Freixo, no Porto, várias embarcações ficaram afundadas, “outras com danos graves e umas em cima das outras”.
Fonte: http://www.publico.pt/Local/subida-das-aguas-do-rio-tinto-desalojou-15-familias_1414990
Fiquem agora com a reportagem da SIC que chama a atenção para o facto de estas inundações estarem relacionadas com as obras do Metro do Porto que entubaram o rio em mais um troço do seu curso.
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Celtic Woman-Silent Night
Um Bom Natal e um Feliz ano novo para todos os meus alunos, ex-alunos e para todos aqueles que visitam regularmente este blogue, ainda que não deixem comentários.
O momento musical dedicado ao Natal deste ano fica a cargo das Celtic Woman que cantam o clássico Silent Night numa versão muito especial, em parte, cantada em gaélico (a língua nacional irlandesa).
O momento musical dedicado ao Natal deste ano fica a cargo das Celtic Woman que cantam o clássico Silent Night numa versão muito especial, em parte, cantada em gaélico (a língua nacional irlandesa).
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Inverno chega hoje com chuva, frio e neve em diversas regiões montanhosas
Mapa sinóptico do dia de hoje
O Inverno chega hoje com chuva, frio e neve, de acordo com as previsões do Instituto de Meteorologia (IM) para os primeiros dias da nova estação, que são também de férias para muitas famílias.
“Os primeiros dias de Inverno vão ser chuvosos”, disse Idália Mendonça, do IM, acrescentando que a previsão disponível neste momento vai até dia 27 de Dezembro (domingo).
“De segunda-feira a domingo, o tempo é chuvoso em todo o território, uns dias mais do que outros, mas sempre com chuva”, afirmou a meteorologista. Em relação à temperatura, hoje haverá uma pequena subida em relação a domingo.
Assim, o primeiro dia de Inverno promete neve a “altitudes bastante baixas” e ao longo do dia a quota de neve vai subindo para cerca de 600 metros. Terça-feira volta a nevar acima dos 600 metros ao final do dia, estando assegurada a neve na Serra da Estrela, um dos principais destinos turísticos nesta época do ano.
As temperaturas mínimas de domingo serão negativas na maior parte do território. Para Beja, Santarém e Setúbal estão previstos zero graus de mínima, para Lisboa um grau e para Faro quatro graus, o que “também é uma temperatura muito baixa”, referiu. Nas máximas, Faro chegará aos dez graus, enquanto Lisboa, Porto, Beja e Santarém não deverão ultrapassar os oito graus.
Fonte: http://www.publico.pt/Local/inverno-chega-hoje-com-chuva-frio-e-neve_1414818
sábado, 19 de dezembro de 2009
A Cimeira de Copenhaga termina com um acordo não vinculativo
A Conferência climática de Copenhaga terminou com um acordo mas que, infelizmente (tal como já se esperava), não é vinculativo.
Depois de uma maratona durante a noite, o plenário da cimeira conseguiu chegar a uma conclusão sobre o acordo, segundo o qual países desenvolvidos e em desenvolvimento prometem fazer mais esforços para combater as alterações climáticas.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse estar consciente de que o Acordo de Copenhaga é “apenas um começo”, mas que “é um passo na direcção certa”.
“Temos de transformar este acordo num acordo legalmente vinculativo”, afirmou Ban Ki-moon, numa conferência de imprensa esta manhã.
Ainda assim, o secretário-geral da ONU declarou: “Finalmente, selamos o acordo”. Mas tanto o texto, quanto o procedimento para a sua aprovação, foram duramente criticados por alguns países em desenvolvimento e ainda restam dúvidas sobre a decisão e sobre o que acontece a partir de agora.
O acordo, negociado ontem por líderes de um grupo representativo entre 28 países, sobre uma proposta dos Estados Unidos, China, Brasil, Índia e África do Sul, fala do limite máximo de 2ºC para o aumento da temperatura média da Terra no futuro. Convida os países desenvolvidos e em desenvolvimento a declararem os esforços que prometem fazer para reduzir as suas emissões de dióxido de carbono ou para conter o seu crescimento. E aponta um mecanismo para o reporte e verificação dos compromissos dos países em desenvolvimento.
Ambiciona ainda a criação de um fundo para os países mais pobres enfrentarem as alterações climáticas, com 30 mil milhões de dólares (21 mil milhões de euros) nos próximos três anos e 100 mil milhões de dólares (70 mil milhões de euros) anuais a partir de 2020.
O acordo não tem carácter vinculativo. E, apesar de reconhecido pela ONU, apenas diz respeito aos países que a ele aderirem. Qualquer país poderá juntar-se aos 28 que já subscreveram o texto. Mas ainda se discute, em Copenhaga, o exacto significado da decisão da conferência e como funcionará o mecanismo de adesão de mais países ao acordo.
Os termos do "Acordo de Copenhaga"
O texto acordado ontem entre as principais economias mundiais, e que seria ainda submetido ao plenário da conferência de Copenhaga na madrugada ou manhã de hoje, fixa algumas balizas para a cooperação internacional de longo prazo contra as alterações climáticas. Mas não tem carácter vinculativo. Os pontos essenciais:
Aumento da temperatura - O texto fixa em 2ºC o limite de aumento da temperatura média da Terra no futuro. Uma das versões que foram discutidas admitia a possibilidade de baixar, no futuro, este valor para 1,5ºC - exigido pelos países em desenvolvimento. O texto final fala apenas em considerar "o reforço desta meta de longo prazo", quando o acordo for reavaliado, em 2015.
Metas globais de redução de emissões - As primeiras versões do acordo incluíam metas globais de redução de emissões. Uma delas quantificava em 50 por cento até 2050, em relação a 1990 - incluindo as emissões dos países em desenvolvimento. Este valor já tinha sido acordado anteriormente pelo G8, o grupo dos países mais desenvolvidos. Mas na versão que ontem mereceu acordo das maiores economias, os números desapareceram.
Metas para os países desenvolvidos - Também desapareceram as metas para o longo prazo para os países desenvolvidos, que chegaram a figurar como 80 por cento até 2050 - valor também já acordado pelo G8. No médio prazo, até 2020, os países desenvolvidos terão de apresentar, até Fevereiro de 2010, quais os seus compromissos voluntários, os quais serão incluídos num anexo do acordo. Ontem, 15 países, mais a União Europeia, já figuravam neste anexo: Austrália, Bielorrússia, Canadá, Croácia, UE, Islândia, Japão, Cazaquistão, Liechtenstein, Mónaco, Noruega, Nova Zelândia, Rússia, Suíça, Ucrânia e Estados Unidos.
Acções para os países em desenvolvimento - Os países em desenvolvimento também apresentarão, até Fevereiro, numa lista das suas acções ou compromissos para controloar o aumento das suas emissões. Ontem, havia onze: Brasil, China, Costa Rica, Índia, Indonésia, Maldivas, México, Filipinas, Coreia, Singapura e África do Sul.
Verificação dos compromissos
O resultado das acções realizadas pelos países em desenvolvimento serão inscritas nas comunicações que têm de fazer à ONU, no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas. A frequência será bienal. Somente as acções que tenham sido financiadas pelos países desenvolvidos é que terão uma auditoria e verificação externas. As demais seriam sujeitas à "auditoria, supervisão e avaliação doméstica", mas poderão ser alvo de "análise e consulta internacional sob normas claramente definidas que garantam o respeito da soberania nacional".
Financiamento aos países pobres - O texto estabelece um montante de 30 mil milhões de dólares (21 mil milhões de euros) entre 2010 e 2012 e de 100 mil milhões de dólares (70 mil milhões de euros) anuais a partir de 2020 para financiar os países pobres, de modo a enfrentarem o desafio do aquecimento global. O dinheiro virá de "uma grande variedade de fontes, públicas e privadas, bilaterais e multilaterais, incluindo fontes alternativas de financiamento". Não há detalhes de onde virão 100 mil milhões. Mas a maior parte dos 30 mil milhões está garantida pela UE (10,6 mil milhões), Japão (11 mil milhões) e Estados Unidos (3,6 mil milhões).
Poder vinculativo - O acordo não tem carácter vinculativo. É um compromisso político de quem o subscreve. Se for aprovado, não o deverá ser como decisão formal da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas.
Mandato futuro - A menção, numa versão anterior, para que fossem adoptados "um ou mais documentos legais" até à próxima conferência do clima - no final de 2010 - desapareceu. Em contrapartida, possivelmente será prolongado o mandato dos grupos de trabalho que há dois anos vêm discutindo o futuro do Protocolo de Quioto e um novo passo internacional para o longo prazo. Ou seja, o acordo de agora não substitui as negociações no âmbito dos tratados da ONU sobre o clima.
Fonte: http://jornal.publico.clix.pt/noticia/19-12-2009/os-termos-do-acordo-de-copenhaga-18449611.htm
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
E se o sismo de ontem tivesse sido em terra?
Se o sismo ocorrido na madrugada de ontem ao largo de Portugal continental, a cerca de 100 quilómetros a sudoeste do cabo de São Vicente, tivesse sido em terra, teria havido danos? Sim, é a resposta peremptória dos especialistas em sismologia.
E têm um exemplo na ponta da língua em que baseiam esta especulação científica: o sismo de 1909, com o epicentro em Benavente. Tanto este sismo como o que ocorreu às 1h37 de ontem tiveram a mesma magnitude de seis na escala de Richter. Ou seja, libertaram a mesma energia durante a ruptura da crosta terrestre (é isso que faz a terra tremer), sendo considerados como moderados a fortes.
"O sismo de 1909 dá uma ideia do que o sismo de hoje [ontem] podia ter sido. Provocou dezenas de mortos e muitos danos", refere Fernando Carrilho, director do Departamento de Sismologia do Instituto de Meteorologia (IM). "Se tivesse sido em terra, temos o exemplo do sismo de 1909, com a destruição completa das zonas habitadas em Benavente e Salvaterra de Magos", diz também o geofísico José Fernando Borges, do Centro de Geofísica de Évora.
Enquanto o abalo de ontem não matou ninguém nem provocou danos materiais, o de 23 de Abril de 1909, quando eram 17h05, deixou parte do Ribatejo arrasado e foi sentido em todo o país. Também Samora Correia e Santo Estêvão ficaram destruídas.
Um testemunho de quem viveu essa catástrofe, referido num trabalho do Museu Municipal de Benavente, dá bem conta da violência do fenómeno, que não deixou uma única casa sem necessidade de reparações na vila: "Tinha acabado de jantar e, conforme os meus hábitos, deitara-me um pouco a ler os jornais. Pouco depois das cinco horas senti uma violenta sacudidela, tão grande que me pareceu que a casa se partia. Vim a rolar no meio do quarto. Levantei-me de um salto. Em seguida senti outro estremeção mais forte e foi então que tive a noção exacta do que era um abalo de terra. Vejo as paredes fenderem-se de alto a baixo. Os vidros das janelas fazem-se em estilhas. Ouço um ruído enorme, seco, profundo, um estrondo subterrâneo que não se descreve."
Assim que esta testemunha do sismo mais destruidor do século XX em Portugal continental fugiu para a rua, viu a sua casa ruir. "Na minha frente outras casas se desmoronam. Nuvens colossais de poeira elevam-se nos ares. Sinto-me asfixiado. Quero fugir e não posso." Só na vila, no momento da catástrofe, morreram 30 pessoas e 38 ficaram feridas, segundo o museu.
Na madrugada de ontem, a crosta terrestre rompeu-se suficientemente longe da costa para que a tragédia passasse ao lado. Mas muitos foram aqueles que sentiram o chão a mexer-se, de norte a sul. Durante a manhã, mais de duas mil pessoas já tinham preenchido o inquérito que o IM tem na Internet sobre os efeitos sentidos.
O sismo foi sentido à volta de oito segundos, embora a duração dependa de factores como o tipo de solos, construção ou altura dos edifícios. Há relatos que vão até aos dez segundos.
Foi mais sentido no Algarve. Na escala modificada de Mercalli (que mede os estragos num determinado sítio, indo de I a XII), a intensidade atingida em Lagos e Portimão foi V. Tal significa que o sismo sentiu-se mesmo na rua, que acordou as pessoas, agitou líquidos em repouso, derrubou pequenos objectos, fez abrir e fechar portas e parou ou acelerou relógios de pêndulo. Para Lisboa, a intensidade foi IV, mas é provável que suba para V nalguns locais, refere Carrilho.
Perto da costa causa danos
A zona onde ocorreu o sismo, a uma profundidade de 30 quilómetros no interior da crosta, é uma velha conhecida dos cientistas pela sua actividade sísmica. Ali, na margem Oeste e Sul de Portugal continental fica a fronteira entre as placas tectónicas euroasiática e africana. E elas estão em colisão, à velocidade de quatro milímetros por ano, o que gera sismicidade.
Falhas tectónicas activas não faltam naquela zona - como a Ferradura, a sul do epicentro do sismo, ou a do Marquês de Pombal, a noroeste. Mas é prematuro associar uma destas falhas ao sismo, que teve uma certa profundidade. "Pode haver uma falha pré-existente em profundidade e não haver vestígios à superfície. Esta zona é de grande complexidade tectónica", diz Fernando Carrilho. Sismos como o que destruiu Lisboa em 1755 - com 8,7 e 8,8 de magnitude, um dos maiores de que há memória na Terra - foram gerados naquela região. "Os principais sismos que afectaram o nosso território tiveram praticamente todos origem nesta zona", resume Carrilho.
Com a magnitude que atingiu, o sismo de ontem é o maior desde o de 1969, com magnitude entre 7,3 e 7,8 e também no mar, na mesma região de fronteira de placas. Apesar da energia libertada então, não houve danos de relevo, à excepção de algumas casas danificadas no Algarve. Outro exemplo de um sismo em terra (ou perto) com danos é o de 1998, nos Açores. Também com magnitude seis, e epicentro a menos de dez quilómetros do Faial, matou oito pessoas e feriu 150.
Mas um sismo como o de ontem não tem de ser em terra para causar destruição. "Um sismo de magnitude seis a 20 quilómetros da costa já seria capaz de provocar danos", sublinha Carrilho. "A libertação dessa quantidade de energia numa zona mais próxima das populações teria um impacto maior. Com a distância, a energia sísmica diminui." Também José Borges não hesita em responder que a 20 quilómetros haveria danos: "Seguramente que sim."
Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/e-se-o-sismo-de-ontem-tivesse-sido-em-terra_1414469
E têm um exemplo na ponta da língua em que baseiam esta especulação científica: o sismo de 1909, com o epicentro em Benavente. Tanto este sismo como o que ocorreu às 1h37 de ontem tiveram a mesma magnitude de seis na escala de Richter. Ou seja, libertaram a mesma energia durante a ruptura da crosta terrestre (é isso que faz a terra tremer), sendo considerados como moderados a fortes.
"O sismo de 1909 dá uma ideia do que o sismo de hoje [ontem] podia ter sido. Provocou dezenas de mortos e muitos danos", refere Fernando Carrilho, director do Departamento de Sismologia do Instituto de Meteorologia (IM). "Se tivesse sido em terra, temos o exemplo do sismo de 1909, com a destruição completa das zonas habitadas em Benavente e Salvaterra de Magos", diz também o geofísico José Fernando Borges, do Centro de Geofísica de Évora.
Enquanto o abalo de ontem não matou ninguém nem provocou danos materiais, o de 23 de Abril de 1909, quando eram 17h05, deixou parte do Ribatejo arrasado e foi sentido em todo o país. Também Samora Correia e Santo Estêvão ficaram destruídas.
Um testemunho de quem viveu essa catástrofe, referido num trabalho do Museu Municipal de Benavente, dá bem conta da violência do fenómeno, que não deixou uma única casa sem necessidade de reparações na vila: "Tinha acabado de jantar e, conforme os meus hábitos, deitara-me um pouco a ler os jornais. Pouco depois das cinco horas senti uma violenta sacudidela, tão grande que me pareceu que a casa se partia. Vim a rolar no meio do quarto. Levantei-me de um salto. Em seguida senti outro estremeção mais forte e foi então que tive a noção exacta do que era um abalo de terra. Vejo as paredes fenderem-se de alto a baixo. Os vidros das janelas fazem-se em estilhas. Ouço um ruído enorme, seco, profundo, um estrondo subterrâneo que não se descreve."
Assim que esta testemunha do sismo mais destruidor do século XX em Portugal continental fugiu para a rua, viu a sua casa ruir. "Na minha frente outras casas se desmoronam. Nuvens colossais de poeira elevam-se nos ares. Sinto-me asfixiado. Quero fugir e não posso." Só na vila, no momento da catástrofe, morreram 30 pessoas e 38 ficaram feridas, segundo o museu.
Na madrugada de ontem, a crosta terrestre rompeu-se suficientemente longe da costa para que a tragédia passasse ao lado. Mas muitos foram aqueles que sentiram o chão a mexer-se, de norte a sul. Durante a manhã, mais de duas mil pessoas já tinham preenchido o inquérito que o IM tem na Internet sobre os efeitos sentidos.
O sismo foi sentido à volta de oito segundos, embora a duração dependa de factores como o tipo de solos, construção ou altura dos edifícios. Há relatos que vão até aos dez segundos.
Foi mais sentido no Algarve. Na escala modificada de Mercalli (que mede os estragos num determinado sítio, indo de I a XII), a intensidade atingida em Lagos e Portimão foi V. Tal significa que o sismo sentiu-se mesmo na rua, que acordou as pessoas, agitou líquidos em repouso, derrubou pequenos objectos, fez abrir e fechar portas e parou ou acelerou relógios de pêndulo. Para Lisboa, a intensidade foi IV, mas é provável que suba para V nalguns locais, refere Carrilho.
Perto da costa causa danos
A zona onde ocorreu o sismo, a uma profundidade de 30 quilómetros no interior da crosta, é uma velha conhecida dos cientistas pela sua actividade sísmica. Ali, na margem Oeste e Sul de Portugal continental fica a fronteira entre as placas tectónicas euroasiática e africana. E elas estão em colisão, à velocidade de quatro milímetros por ano, o que gera sismicidade.
Falhas tectónicas activas não faltam naquela zona - como a Ferradura, a sul do epicentro do sismo, ou a do Marquês de Pombal, a noroeste. Mas é prematuro associar uma destas falhas ao sismo, que teve uma certa profundidade. "Pode haver uma falha pré-existente em profundidade e não haver vestígios à superfície. Esta zona é de grande complexidade tectónica", diz Fernando Carrilho. Sismos como o que destruiu Lisboa em 1755 - com 8,7 e 8,8 de magnitude, um dos maiores de que há memória na Terra - foram gerados naquela região. "Os principais sismos que afectaram o nosso território tiveram praticamente todos origem nesta zona", resume Carrilho.
Com a magnitude que atingiu, o sismo de ontem é o maior desde o de 1969, com magnitude entre 7,3 e 7,8 e também no mar, na mesma região de fronteira de placas. Apesar da energia libertada então, não houve danos de relevo, à excepção de algumas casas danificadas no Algarve. Outro exemplo de um sismo em terra (ou perto) com danos é o de 1998, nos Açores. Também com magnitude seis, e epicentro a menos de dez quilómetros do Faial, matou oito pessoas e feriu 150.
Mas um sismo como o de ontem não tem de ser em terra para causar destruição. "Um sismo de magnitude seis a 20 quilómetros da costa já seria capaz de provocar danos", sublinha Carrilho. "A libertação dessa quantidade de energia numa zona mais próxima das populações teria um impacto maior. Com a distância, a energia sísmica diminui." Também José Borges não hesita em responder que a 20 quilómetros haveria danos: "Seguramente que sim."
Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/e-se-o-sismo-de-ontem-tivesse-sido-em-terra_1414469
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A análise dos dados meteorológicos preliminares para Portugal Continental indica que o ano de 2009 deverá classificar-se nos 10 mais quentes desde 1931, em relação à temperatura máxima e média do ar, com a temperatura média a situar-se cerca de 0.9ºC acima do valor médio de 1961-90 (normais de referência da Organização Meteorológica Mundial).
Nas últimas 4 décadas verifica-se que a década 2000-2009 foi, em relação à temperatura máxima, mais quente que a década 1990-1999, que por sua vez já tinha sido mais quente que a década anterior.
A tendência para um progressivo aquecimento á superfície, desde o início da década de 70 do século passado, é reflectida num aumento médio da temperatura média de 0,33ºC à década.
Esta tendência é confirmada com o registo da ocorrência dos 8 anos mais quentes depois de 1990 (1997, 1995, 1996, 2006, 1990, 1998, 2003 e 2009).
Durante a presente década verifica-se que só em 2008 se registaram valores de temperatura máxima e média inferiores ao valor médio 71-2000, sendo nos restantes anos sempre superior, realçando-se os extremos verificados n os anos de 2006 e 2009.
Em relação à precipitação verifica-se que durante a década 2000-2009, depois de 2004 só em 2006 se registaram valores de precipitação superiores ao valor médio. Nos restantes anos foi sempre inferior, sendo de realçar os anos de 2005 e 2007, que foram mesmo os mais secos desde 1931.
Fonte: Instituto de Meteorologia
Para conhecerem na integra o relatório preliminar da Análise Climatológica da Década de 2000-2009 cliquem aqui.
Nas últimas 4 décadas verifica-se que a década 2000-2009 foi, em relação à temperatura máxima, mais quente que a década 1990-1999, que por sua vez já tinha sido mais quente que a década anterior.
A tendência para um progressivo aquecimento á superfície, desde o início da década de 70 do século passado, é reflectida num aumento médio da temperatura média de 0,33ºC à década.
Esta tendência é confirmada com o registo da ocorrência dos 8 anos mais quentes depois de 1990 (1997, 1995, 1996, 2006, 1990, 1998, 2003 e 2009).
Durante a presente década verifica-se que só em 2008 se registaram valores de temperatura máxima e média inferiores ao valor médio 71-2000, sendo nos restantes anos sempre superior, realçando-se os extremos verificados n os anos de 2006 e 2009.
Em relação à precipitação verifica-se que durante a década 2000-2009, depois de 2004 só em 2006 se registaram valores de precipitação superiores ao valor médio. Nos restantes anos foi sempre inferior, sendo de realçar os anos de 2005 e 2007, que foram mesmo os mais secos desde 1931.
Fonte: Instituto de Meteorologia
Para conhecerem na integra o relatório preliminar da Análise Climatológica da Década de 2000-2009 cliquem aqui.
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55 milhões de pessoas afectadas por eventos extremos em 2009
Os eventos extremos, em 2009, causaram cerca de 9 mil mortes, num total de 55 milhões de pessoas afectadas, de acordo com os resultados preliminares para 2009 divulgados pelo Secretariado-Geral do ISDR (international Strategy for Disaster Reduction) das Nações Unidas.
Dos 245 desastres naturais contabilizados em 2009, 224 tiveram relação directa com factores meteorológicos/climáticos. Neste capítulo inserem-se fenómenos como as inundações, secas, ciclones tropicais entre outros.
Os avanços na monitorização, previsão e elaboração atempada de avisos de fenómenos meteorológicos/climáticos extremos associados a uma melhoria de resposta dos sistemas de protecção civil, são responsáveis pela diminuição do número de mortes. Na realidade, nos últimos 50 anos, enquanto o número de desatres naturais e os prejuízos económicos com eles relacionados, aumentaram por um factor entre 10 a 50, as mortes associadas foram reduzidas dramaticamente por um factor de 10.
Fonte: Instituto de Meteorologia
Dos 245 desastres naturais contabilizados em 2009, 224 tiveram relação directa com factores meteorológicos/climáticos. Neste capítulo inserem-se fenómenos como as inundações, secas, ciclones tropicais entre outros.
Os avanços na monitorização, previsão e elaboração atempada de avisos de fenómenos meteorológicos/climáticos extremos associados a uma melhoria de resposta dos sistemas de protecção civil, são responsáveis pela diminuição do número de mortes. Na realidade, nos últimos 50 anos, enquanto o número de desatres naturais e os prejuízos económicos com eles relacionados, aumentaram por um factor entre 10 a 50, as mortes associadas foram reduzidas dramaticamente por um factor de 10.
Fonte: Instituto de Meteorologia
The Corrs - Toss The Feathers
Num mês musicalmente dominado pela música irlandesa, aqui fica mais um exemplo da música da ilha de cor esmeralda: The Coors e o tema tradicional Toss The Feathers. Reparem na sonoridade do instrumento tradicional irlandês de percussão conhecido por bodrhan.
Vulcão Mayon - de volta ao activo
O vulcão Mayon, nas Filipinas, espalha cinzas enquanto cascatas de lava caem sobre as suas encostas, durante uma explosão em Legazpi, 500 quilómetros a sul de Manila.
Fonte: Público
Fonte: Público
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Os Simpsons fazem hoje 20 anos
Na verdade, quem faz 20 anos hoje é a série de televisão, porque as personagens foram criadas dois anos antes. Segundo a lenda, os Simpsons, começaram por ser rabiscos num guardanapo que Matt Groening fez em 1987, enquanto esperava para ter uma reunião com os executivos da Fox. Do guardanapo passaram para pequenos sketches animados no Tracy Ullman Show e, dois anos depois, foram promovidos para uma série de 20 minutos com nome próprio e em horário nobre nas noites de domingo, de onde os Simpsons nunca mais sairiam.
Os Simpsons aborreciam todos, e, entre a crítica ao americano médio e aos valores familiares que a América reclama como seus, tudo servia como alvo: política, religião, finança, até a própria televisão. George Bush pai, o Presidente em exercício (Barack Obama é o quarto Presidente da era Simpsons), quando os Simpsons apareceram, dizia que a família amarela estava a dar cabo da família americana, e era apoiado nas críticas por Barbara Bush, a primeira-dama, que dizia que os Simpsons eram "a coisa mais estúpida" que já tinha visto. Mas o público norte-americano aderiu e as audiências apareceram, mais o merchandising e o sucesso internacional - ao todo, calcula-se que os Simpsons tenham gerado receitas superiores a três mil milhões de dólares (mais de dois mil milhões de euros).
"O interesse da série está nas pessoas identificarem as personagens. Conseguimos ver as outras pessoas nelas: o nosso chefe é o Mr. Burns; o meu irmão é como o Bart. Mas as pessoas não se revêem nelas", explica Patric Verrone, antigo argumentista da série num artigo do diário britânico TheIndependent. E a verdade é que os Simpsons não se resumem ao patriarca Homer, à mulher de cabelo azul Marge, ao rebelde Bart, à intelectual Lisa e à bebé que nunca fala, Maggie. À volta deles surgiram personagens que encaixam num tipo: o vizinho ultra-religioso (Ned Flanders), o patriarca abandonado (Abe Simpson), o milionário tirano (Monty Burns), o polícia estúpido (Wiggum), o miúdo que bate em toda a gente na escola (Nelson), o indiano dono da loja de conveniência (Apu), o palhaço alcoólico (Krusty). A lista é quase interminável.
Fonte:
Os Simpsons aborreciam todos, e, entre a crítica ao americano médio e aos valores familiares que a América reclama como seus, tudo servia como alvo: política, religião, finança, até a própria televisão. George Bush pai, o Presidente em exercício (Barack Obama é o quarto Presidente da era Simpsons), quando os Simpsons apareceram, dizia que a família amarela estava a dar cabo da família americana, e era apoiado nas críticas por Barbara Bush, a primeira-dama, que dizia que os Simpsons eram "a coisa mais estúpida" que já tinha visto. Mas o público norte-americano aderiu e as audiências apareceram, mais o merchandising e o sucesso internacional - ao todo, calcula-se que os Simpsons tenham gerado receitas superiores a três mil milhões de dólares (mais de dois mil milhões de euros).
"O interesse da série está nas pessoas identificarem as personagens. Conseguimos ver as outras pessoas nelas: o nosso chefe é o Mr. Burns; o meu irmão é como o Bart. Mas as pessoas não se revêem nelas", explica Patric Verrone, antigo argumentista da série num artigo do diário britânico TheIndependent. E a verdade é que os Simpsons não se resumem ao patriarca Homer, à mulher de cabelo azul Marge, ao rebelde Bart, à intelectual Lisa e à bebé que nunca fala, Maggie. À volta deles surgiram personagens que encaixam num tipo: o vizinho ultra-religioso (Ned Flanders), o patriarca abandonado (Abe Simpson), o milionário tirano (Monty Burns), o polícia estúpido (Wiggum), o miúdo que bate em toda a gente na escola (Nelson), o indiano dono da loja de conveniência (Apu), o palhaço alcoólico (Krusty). A lista é quase interminável.
Fonte:
Podem ver agora um pequeno vídeo com o título "Homer Evolution". Tem piada ver como se processou a evolução da vida humana personificada em Homer Simpson.
Pink Panther-The Pink Phink
Agora que as férias estão a começar, divirtam-se com um episódio da Pantera Cor-de-Rosa "The Pink Phink". Ainda hoje divirto-me muito com a Pink Panther, uma série fantástica de animação que tanto me deliciava na minha infância e adolescência.
A Pantera Cor-de-Rosa é uma personagem que apareceu originalmente em 1963, na abertura do filme The Pink Panther de Black Edwards. O sucesso foi enorme e fez com que fosse produzida uma série de desenhos animados. Os mais de 120 episódios tiveram em média seis minutos de duração. As aventuras da personagem eram acompanhadas pela famosa música de Henry Mancini e Waltel Branco, The Pink Panther Theme. Os desenhos animados foram produzidos pelo estúdio de animação americano DePatie-Freleng Enterprises, de 1964 a 1980.
A Pantera Cor-de-Rosa é uma personagem que apareceu originalmente em 1963, na abertura do filme The Pink Panther de Black Edwards. O sucesso foi enorme e fez com que fosse produzida uma série de desenhos animados. Os mais de 120 episódios tiveram em média seis minutos de duração. As aventuras da personagem eram acompanhadas pela famosa música de Henry Mancini e Waltel Branco, The Pink Panther Theme. Os desenhos animados foram produzidos pelo estúdio de animação americano DePatie-Freleng Enterprises, de 1964 a 1980.
Sismo de magnitude 6.0 sentido em todo o país
Como todos sabem esta madrugada, à 1h 37, um pouco por todo o país, foi sentido um sismo de magnitude 6.0, com epicentro no Oceano Atlântico, a 185 km de Faro e a Oeste de Gibraltar. O Instituto de Meteorologia diz que este foi o maior abalo registado no nosso país desde 1969.
Vejam a notícia do público on line do dia de hoje.
O site do US Geological Survey foi um dos primeiros a fazer referência ao abalo, reportando um sismo de magnitude 5.7, abaixo do valor que consta do site do Instituto de Meteorologia português: magnitude 6.0. Já o site do Instituto Geográfico Nacional de Espanha refere que o abalo teve magnitude 6.2.
O sismo teve a duração de alguns minutos, mas apenas foi sentido pelas pessoas durante cinco a oito segundos.
Até ao momento não são conhecidos quaisquer danos materiais ou pessoais resultantes do abalo.
O Instituto de Meteorologia registou 16 réplicas do sismo até ao momento.
Contactado pelo PÚBLICO, Fernando Carrilho, sismólogo do Instituto de Meteorologia, indicou que, se tivesse ocorrido em terra, um sismo desta magnitude poderia ter causado danos materiais e humanos.
“Num local densamente povoado, com habitações de má qualidade, não era de excluir que um sismo desta magnitude provocasse feridos. Felizmente o epicentro foi no mar”.
Fernando Carrilho esclareceu ainda que este sismo não deverá ser encarado como um “escape” e que não é sinónimo de “transferência de tensão para zonas vizinhas”.
Os utilizadores da rede social Twitter começaram imediatamente a publicar testemunhos logo após o abalo, que foi sentido do norte ao sul do país, com referências a localidades como Braga, Porto, Matosinhos, Covilhã, Lisboa, Almada, Beja e Loulé, entre muitas outras.
O Algarve foi, porém, a região onde o sismo foi mais sentido, apesar de não ter chegado a provocar nenhum dano material nem humano. Vila do Bispo e Lagos terão sido duas das localidades onde o sismo mais se fez sentir, de acordo com o Instituto de Meteorologia. A Protecção Civil da região recebeu dezenas de chamadas telefónicas e muitas pessoas recearam réplicas do sismo e foram para a rua.
Manuela Pico, 51 anos, foi uma delas. Residente em Budens, uma freguesia de Vila do Bispo, relatou ao PÚBLICO que estava deitada quando o abalo se fez sentir. "Estava a dormir, acordei com tudo a tremer e fui imediatamente para a rua com o meu filho". Em 1969 Manuela Pico ficou ferida durante o último grande sismo que atingiu Lisboa e a região sul do país. "Em 1969 caiu-me um parede em cima e eu tenho muito medo destas coisas. Fui logo para a rua".
Moradores de Faro contactados pela Lusa relataram igualmente que vieram muitas pessoas para as ruas a meio da noite, receando réplicas. “Foi o maior tremor de terra da minha vida. Estava a dormir e dei um salto quando senti o sismo e foi horrível, tive medo que houvesse réplica”, recordou Marta Filipa, moradora na avenida principal da capital algarvia.
O comandante da Zona Marítima do Sul, Marques Ferreira disse à Lusa que na área de jurisdição da Polícia Marítima não há relato de nenhum incidente em nenhum porto marítimo, nem com nenhuma embarcação.
O responsável pela GNR no Algarve também adiantou à Lusa que não registou pedidos de socorro. “Não houve danos nem humanos, nem materiais mesmo com um sismo desta intensidade e magnitude”, afirmou Vítor Calado, major da GNR.
Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/sismo-de-magnitude-60-sentido-em-todo-o-pais_1414272
Vejam a notícia do público on line do dia de hoje.
O site do US Geological Survey foi um dos primeiros a fazer referência ao abalo, reportando um sismo de magnitude 5.7, abaixo do valor que consta do site do Instituto de Meteorologia português: magnitude 6.0. Já o site do Instituto Geográfico Nacional de Espanha refere que o abalo teve magnitude 6.2.
O sismo teve a duração de alguns minutos, mas apenas foi sentido pelas pessoas durante cinco a oito segundos.
Até ao momento não são conhecidos quaisquer danos materiais ou pessoais resultantes do abalo.
O Instituto de Meteorologia registou 16 réplicas do sismo até ao momento.
Contactado pelo PÚBLICO, Fernando Carrilho, sismólogo do Instituto de Meteorologia, indicou que, se tivesse ocorrido em terra, um sismo desta magnitude poderia ter causado danos materiais e humanos.
“Num local densamente povoado, com habitações de má qualidade, não era de excluir que um sismo desta magnitude provocasse feridos. Felizmente o epicentro foi no mar”.
Fernando Carrilho esclareceu ainda que este sismo não deverá ser encarado como um “escape” e que não é sinónimo de “transferência de tensão para zonas vizinhas”.
Os utilizadores da rede social Twitter começaram imediatamente a publicar testemunhos logo após o abalo, que foi sentido do norte ao sul do país, com referências a localidades como Braga, Porto, Matosinhos, Covilhã, Lisboa, Almada, Beja e Loulé, entre muitas outras.
O Algarve foi, porém, a região onde o sismo foi mais sentido, apesar de não ter chegado a provocar nenhum dano material nem humano. Vila do Bispo e Lagos terão sido duas das localidades onde o sismo mais se fez sentir, de acordo com o Instituto de Meteorologia. A Protecção Civil da região recebeu dezenas de chamadas telefónicas e muitas pessoas recearam réplicas do sismo e foram para a rua.
Manuela Pico, 51 anos, foi uma delas. Residente em Budens, uma freguesia de Vila do Bispo, relatou ao PÚBLICO que estava deitada quando o abalo se fez sentir. "Estava a dormir, acordei com tudo a tremer e fui imediatamente para a rua com o meu filho". Em 1969 Manuela Pico ficou ferida durante o último grande sismo que atingiu Lisboa e a região sul do país. "Em 1969 caiu-me um parede em cima e eu tenho muito medo destas coisas. Fui logo para a rua".
Moradores de Faro contactados pela Lusa relataram igualmente que vieram muitas pessoas para as ruas a meio da noite, receando réplicas. “Foi o maior tremor de terra da minha vida. Estava a dormir e dei um salto quando senti o sismo e foi horrível, tive medo que houvesse réplica”, recordou Marta Filipa, moradora na avenida principal da capital algarvia.
O comandante da Zona Marítima do Sul, Marques Ferreira disse à Lusa que na área de jurisdição da Polícia Marítima não há relato de nenhum incidente em nenhum porto marítimo, nem com nenhuma embarcação.
O responsável pela GNR no Algarve também adiantou à Lusa que não registou pedidos de socorro. “Não houve danos nem humanos, nem materiais mesmo com um sismo desta intensidade e magnitude”, afirmou Vítor Calado, major da GNR.
Fonte: http://www.publico.pt/Sociedade/sismo-de-magnitude-60-sentido-em-todo-o-pais_1414272
A seguir podem visionar um vídeo com imagens do ninho da cegonha Renata podendo verificar como reagiu a cegonha quando sentiu o sismo.
Se quiserem acompanhar, em tempo real, a vida das cegonhas no "Condoninho da Renata" cliquem aqui.
Medidas a tomar durante a ocorrência de um sismo:
Tenha em atenção que o comportamento das pessoas em situações de grande emergência é significativamente diferente do seu comportamento em situações normais. Assim conte que, durante uma catástrofe, por cada 100 pessoas: 1 a 3 ficam totalmente descontroladas (têm comportamentos irracionais e potencialmente perigosos); 50 ficam apáticas e necessitam de ordens; 22 a 24 ficam paralisadas (não se movem e precisam ser ajudadas); 25 não entram em pânico e podem tomar decisões pelo que podem tomar iniciativas de liderança e ajudar os outros.
No interior do edifício:
- Normalmente é melhor não tentar sair de casa a fim de evitar o risco de ser atingido, na fuga, pela queda de objectos.
- Permaneça calmo e preste atenção ao estuque, tijolos, prateleiras ou outras estruturas ou objectos que possam cair.
- Afaste-se de janelas, vidros, varandas ou chaminés.
- Abrigue-se rapidamente num local seguro, por exemplo, no vão de uma porta interior firmemente alicerçada, debaixo de uma mesa pesada ou de uma secretária; se não existir mobiliário sólido, encoste-se a uma parede interior ou a um canto e proteja a cabeça e o pescoço.
- Se estiver num edifício alto, não procure sair imediatamente pois as escadas podem estar cheias de pessoas em pânico e/ou haver troços de escada que ruíram;
- N ão utilize o elevador pois a electricidade pode faltar e provocar a sua paragem;
- Se estiver num local amplo com muitas pessoas ou numa sala de espectáculos não se dirija para a saída pois muitas outras pessoas podem ter tido essa ideia.
- Abrigue-se debaixo de uma mesa, de uma secretária ou no vão de uma porta.
- Se tiver que abandonar o edifício faça-o cuidadosamente prestando atenção à possível queda de objectos. Procure com serenidade refúgio numa área aberta, longe dos edifícios, sobretudo dos velhos, altos ou isolados que possam ruir a uma distância de, pelo menos, metade da sua altura.
- Afaste-se de torres, postes, candeeiros de iluminação pública, cabos de electricidade ou de estruturas que possam desabar, como muros ou taludes; não corra nem vagueie pelas ruas.Se for a conduzir um automóvel, pare no lugar mais seguro possível, de preferência numa área aberta, afastada de edifícios, muros, taludes, torres ou postes. Não pare nem vá para pontes, viadutos ou passagens subterrâneas.
- Permaneça dentro da viatura até que o sismo termine. (Texto Adaptado)
Fonte: Instituto de Meteorologia e Geofísica
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
A Cidade de Copenhaga
Ainda a propósito da Cimeira sobre as Alterações Climáticas, faz todo o sentido mostrar-vos um vídeo com imagens da cidade que acolhe este importante evento. Copenhaga, capital da Dinamarca, é uma cidade encantadora que tive o privilégio de a conhecer há muitos anos atrás. Tenho uma recordação muito positiva da cidade e principalmente do seu povo que, sendo nórdico, tem uma forma de estar na vida muito latina, para além de serem muitos simpáticos.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
PIB português per capita equivale a 76% da média UE
Mais uma notícia amarga para a economia portuguesa e para o poder de compra dos portugueses: o Produto Interno Bruto (PIB) português medido em unidades de poder de compra manteve-se em 2008 em 76 por cento da média europeia, indica uma nota do INE esta terça-feira colocando Portugal no terceiro grupo de países mais ricos da Europa.
De acordo com os dados publicados, o PIB por habitante em Portugal - medida pelo PPS - ascendeu a 19 047,76 euros, comparáveis com os 69.243 euros (276%) gerados por um residente no Luxemburgo (UE27=100 no referencial adoptado).
No outro extremo da comparação europeia, o PIB per capita da Albânia não excede muito os 6,3 mil euros.
A situação de Portugal nesta comparação das PPS manteve-se inalterada face a 2007 e 2006, mas evidencia um decréscimo face aos 77% de 2005.
Os dados apurados permitem analisar a situação de 37 países considerados no relatório, distribuídos em 5 grupos por ordem decrescente da relação entre o seu PIB per capita em PPS e a média da União Europeia (que assume o valor 100%).
Assim, o primeiro grupo corresponde a valores iguais ou superiores a 125%, o segundo a valores entre 100 e 125%, o terceiro - no qual Portugal se inclui, situando-se no seu limite inferior - entre 75 e 100%, o quarto a valores entre 75 e 50% e o quinto correspondente a países com o PIB per capita em PPC inferiores a 50% da média da União Europeia.
De acordo com a metodologia adoptada pelo Eurostat e a OCDE, o indicador PPS (Paridades de Poder de Compra Padrão), define um número artificial que permite estabelecer comparações sobre a riqueza "real" dos diversos países.
Fonte: Diário Digital
De acordo com os dados publicados, o PIB por habitante em Portugal - medida pelo PPS - ascendeu a 19 047,76 euros, comparáveis com os 69.243 euros (276%) gerados por um residente no Luxemburgo (UE27=100 no referencial adoptado).
No outro extremo da comparação europeia, o PIB per capita da Albânia não excede muito os 6,3 mil euros.
A situação de Portugal nesta comparação das PPS manteve-se inalterada face a 2007 e 2006, mas evidencia um decréscimo face aos 77% de 2005.
Os dados apurados permitem analisar a situação de 37 países considerados no relatório, distribuídos em 5 grupos por ordem decrescente da relação entre o seu PIB per capita em PPS e a média da União Europeia (que assume o valor 100%).
Assim, o primeiro grupo corresponde a valores iguais ou superiores a 125%, o segundo a valores entre 100 e 125%, o terceiro - no qual Portugal se inclui, situando-se no seu limite inferior - entre 75 e 100%, o quarto a valores entre 75 e 50% e o quinto correspondente a países com o PIB per capita em PPC inferiores a 50% da média da União Europeia.
De acordo com a metodologia adoptada pelo Eurostat e a OCDE, o indicador PPS (Paridades de Poder de Compra Padrão), define um número artificial que permite estabelecer comparações sobre a riqueza "real" dos diversos países.
Fonte: Diário Digital
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COP 15 - será que ainda é possível alcançar um acordo abrangente na Cimeira de Copenhaga?
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse hoje que não há mais tempo para exigências unilaterais na cimeira de Copenhaga e apelou aos líderes mundiais para chegarem a um acordo, até sexta-feira, contra o aquecimento global, para ser transformado num tratado o mais cedo possível ao longo de 2010.
“Não temos mais um ano para negociar. A natureza não negoceia”, disse o secretário-geral da ONU, na abertura do segmento de alto nível da conferência climática.
Ban Ki-moon, o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Rasmussen, e a presidente da cimeira, Connie Hegehaard, fizeram discursos carregados de dramatismo, revelando uma preocupação que paira em Copenhaga: a de que os líderes mundiais que estão agora a chegar não consigam resolver todos principais pontos de conflito para um novo tratado.
“O mundo está a observar, a prender literalmente a respiração. Temos até ao final desta semana”, disse Lars Rasmussen.
“Nos próximos três dias, temos uma oportunidade única. Podemos escolher entre a glória ou a vergonha”, acrescentou Connie Hedegaard.
Fonte:
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1414035
“Não temos mais um ano para negociar. A natureza não negoceia”, disse o secretário-geral da ONU, na abertura do segmento de alto nível da conferência climática.
Ban Ki-moon, o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Rasmussen, e a presidente da cimeira, Connie Hegehaard, fizeram discursos carregados de dramatismo, revelando uma preocupação que paira em Copenhaga: a de que os líderes mundiais que estão agora a chegar não consigam resolver todos principais pontos de conflito para um novo tratado.
“O mundo está a observar, a prender literalmente a respiração. Temos até ao final desta semana”, disse Lars Rasmussen.
“Nos próximos três dias, temos uma oportunidade única. Podemos escolher entre a glória ou a vergonha”, acrescentou Connie Hedegaard.
Fonte:
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1414035
E vocês, meus caros bloguistas, que expectativas têm relativamente ao desfecho desta Cimeira? Será que vamos ainda a tempo de a Humanidade, através dos seus representantes na Cimeira, chegar a um acordo abrangente que inclua todos os países, ricos ou pobres (ainda que com responsabilidades diferentes)? Será mais uma oportunidade perdida?
Deixem ficar aqui os vossos comentários e, em complemento, participem na sondagem sobre o mesmo assunto que se encontra no canto superior direito do blogue.
Transportes públicos com uma pitada de humor
Vejam dois vídeos com piada. O primeiro é um anúncio publicitário em animação que promove as vantagens de viajarmos em grupo, utilizando os transportes públicos.
O segundo mostra-nos uma linha de comboio da Tailândia que passa literalmente por um mercado de rua tipicamente oriental. O comboio vai mesmo até ao mercado.
Divirtam-se!...
O segundo mostra-nos uma linha de comboio da Tailândia que passa literalmente por um mercado de rua tipicamente oriental. O comboio vai mesmo até ao mercado.
Divirtam-se!...
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
The Cranberries - Just My Imagination
Ainda a música irlandesa, tão rica e tão diversificada. Hoje fiquem com os The Cranberries , uma banda de rock alternativo irlandesa que ganhou notoriedade durante a década de 1990, e o tema "Just My Imagination". O videoclip é bonito e bastante imaginativo, tal como o título. As questões do ambiente estão presentes.
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Dez espécies tornam-se símbolo da ameaça climática
A raposa do Árctico, o coala e o peixe-palhaço estão entre as dez espécies escolhidas para representar os impactos das alterações climáticas na biodiversidade, revelou a UICN (União Mundial para a Conservação).
A lista das espécies que mais têm a perder com o aquecimento global, apresentada esta manhã durante a conferência de Copenhaga, inclui nomes bem conhecidos de todos, como o pinguim-imperador, o coala, a baleia-branca e o peixe-palhaço. O grupo fica completo com a raposa do Árctico, o salmão, a foca-anelada, a tartaruga de couro, a árvore africana Aloe dichotoma e a espécie de coral Acropora cervicornis.
“Algumas das nossas espécies favoritas estão ameaçadas por causa das emissões de dióxido de carbono”, comentou Wendy Foden, co-autora do relatório “Species and Climate Change”.
Entre as espécies com um futuro mais negro estão aquelas que vivem nas zonas polares. A foca-anelada vê-se obrigada a deslocar-se cada vez mais para Norte, à medida que o gelo no mar, do qual depende para cuidar das suas crias, vai recuando. O pinguim-imperador, adaptado às condições rigorosas da Antárctica, vive o mesmo problema.
A tundra no Árctico, onde vive uma espécie de raposa de pelagem branca, está a regredir à medida que temperaturas mais elevadas transformam este habitat em floresta.
Mas as ameaças também se sentem no mar. A baleia-branca enfrenta maior pressão das actividades humanas porque o desaparecimento do gelo no mar abre zonas outrora inacessíveis.
Os impactos climáticos não se limitam aos Pólos. Nos trópicos, os corais Acropora cervicornis estão ameaçados pela subida da temperatura das águas. Muitos não resistem ao fenómeno conhecido como branqueamento, quando oceanos mais ácidos, em resultado da absorção de cada vez mais dióxido de carbono, enfraquecem as estruturas dos recifes de coral.
Também o peixe-palhaço, mais conhecido pelo filme “À procura de Nemo”, é uma das vítimas de um clima em mudança. As águas mais ácidas diminuem as suas capacidades para encontrar as anémonas das quais dependem para se refugiarem de predadores.
O salmão vive com níveis de oxigénio na água mais baixos e o coala australiano está ameaçado pela má nutrição, devido ao declínio da qualidade nutricional dos eucaliptos, dos quais se alimenta. As tartarugas de couro estão a perder os habitats onde põem os ovos e a árvore Aloe dichotoma, do deserto da Namíbia ao Sul do continente africano, sofre com períodos de seca acentuada.
“Várias das espécies deste relatório já constam da Lista Vermelha da UICN devido a outras ameaças, como a destruição dos habitats ou caça ilegal. Mas outras rapidamente entrarão nessa lista por causa das alterações climáticas”, salientou Jean-Christophe Vié, da UICN.
Fonte: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1413849
A lista das espécies que mais têm a perder com o aquecimento global, apresentada esta manhã durante a conferência de Copenhaga, inclui nomes bem conhecidos de todos, como o pinguim-imperador, o coala, a baleia-branca e o peixe-palhaço. O grupo fica completo com a raposa do Árctico, o salmão, a foca-anelada, a tartaruga de couro, a árvore africana Aloe dichotoma e a espécie de coral Acropora cervicornis.
“Algumas das nossas espécies favoritas estão ameaçadas por causa das emissões de dióxido de carbono”, comentou Wendy Foden, co-autora do relatório “Species and Climate Change”.
Entre as espécies com um futuro mais negro estão aquelas que vivem nas zonas polares. A foca-anelada vê-se obrigada a deslocar-se cada vez mais para Norte, à medida que o gelo no mar, do qual depende para cuidar das suas crias, vai recuando. O pinguim-imperador, adaptado às condições rigorosas da Antárctica, vive o mesmo problema.
A tundra no Árctico, onde vive uma espécie de raposa de pelagem branca, está a regredir à medida que temperaturas mais elevadas transformam este habitat em floresta.
Mas as ameaças também se sentem no mar. A baleia-branca enfrenta maior pressão das actividades humanas porque o desaparecimento do gelo no mar abre zonas outrora inacessíveis.
Os impactos climáticos não se limitam aos Pólos. Nos trópicos, os corais Acropora cervicornis estão ameaçados pela subida da temperatura das águas. Muitos não resistem ao fenómeno conhecido como branqueamento, quando oceanos mais ácidos, em resultado da absorção de cada vez mais dióxido de carbono, enfraquecem as estruturas dos recifes de coral.
Também o peixe-palhaço, mais conhecido pelo filme “À procura de Nemo”, é uma das vítimas de um clima em mudança. As águas mais ácidas diminuem as suas capacidades para encontrar as anémonas das quais dependem para se refugiarem de predadores.
O salmão vive com níveis de oxigénio na água mais baixos e o coala australiano está ameaçado pela má nutrição, devido ao declínio da qualidade nutricional dos eucaliptos, dos quais se alimenta. As tartarugas de couro estão a perder os habitats onde põem os ovos e a árvore Aloe dichotoma, do deserto da Namíbia ao Sul do continente africano, sofre com períodos de seca acentuada.
“Várias das espécies deste relatório já constam da Lista Vermelha da UICN devido a outras ameaças, como a destruição dos habitats ou caça ilegal. Mas outras rapidamente entrarão nessa lista por causa das alterações climáticas”, salientou Jean-Christophe Vié, da UICN.
Fonte: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1413849
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Breathingearth.net - um site com um mapa interessante
Hoje apresento-vos um site muito interessante que vale a pena dar uma vista de olhos Dá para ficar com uma boa visão global da situação do mundo.
O endereço é: http://www.breathingearth.net/
Deixem ficar o mapa aberto uns minutos e depois leiam a informação global.
Passem o rato por cima de cada país...
Mapa impressionante!... Além de indicar quantos nascem e morrem no mundo a cada instante, indica a população de cada país e as emissões de CO2, colocando o cursor em cima de cada país. É impressionante o movimento na China e na India...
Se verificarem bem, constatarão que a população da Europa não se consegue substituir. Em contrapartida, a África e a Ásia não param de aumentar.
Clicar no link abaixo:
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Se verificarem bem, constatarão que a população da Europa não se consegue substituir. Em contrapartida, a África e a Ásia não param de aumentar.
Clicar no link abaixo:
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sábado, 12 de dezembro de 2009
U2 - Bad (ao vivo)
De volta à musica e, ainda na Irlanda, agora num género muito diferente do anterior mas igualmente muito bom. De novo os U2, um dos grupos mais assíduos neste blogue. Hoje fiquem com Bad, uma canção de 1984 do album "The Unforgettable Fire", numa actuação ao vivo em Boston (EUA) em 2001.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
A greve de fome de Aminetu Haidar
Aminetu Haidar
O Saara Ocidental (Sara Ocidental ou Sahara Ocidental) é um território na África Setentrional, limitado a norte por Marrocos, a leste pela Argélia, a leste e sul pela Mauritânia e a oeste pelo Oceano Atlântico, por onde faz fronteira com a região autónoma espanhola das Canárias. Capital: El Aaiún. O Sahara Ocidental está na Lista das Nações Unidas de territórios não-autónomos desde a década de 1960. O controlo do território é disputado pelo Reino de Marrocos e pelo movimento independentista Frente Polisário.
Em 27 de Fevereiro de 1976, este movimento proclamou a República Árabe Saarauí Democrática (RASD) um governo no exílio. A RASD é reconhecida internacionalmente por 45 Estados e mantém embaixadas em 13 deles, sendo membro da União Africana desde 1984, carecendo no entanto de representação na ONU. O primeiro Estado que reconheceu a RASD foi Madagáscar em 28 de Fevereiro de 1976.
Vejam agora a notícia do jornal de Notícias publicada hoje na sua página electrónica:
"Só quero regressar ao Sara Ocidental, com passaporte ou sem ele, viva ou morta". Aminetu Haidar, activista sarauí em greve de fome em Lanzarote, afirmou, ontem, quinta-feira, acreditar que Marrocos cederá à sua vontade.
Ontem, Aminetu apareceu visivelmente enfraquecida perante os jornalistas que a aguardavam, no aeroporto de Lanzarote, nas ilhas Canárias, para uma conferência de Imprensa. Com 25 dias de greve de fome completos, depois de ter sido expulsa pelo Governo marroquino, que a tem impedido de regressar ao país, a activista mal conseguia olhar para as objectivas dos fotojornalistas.
Haidar respondia a uma jornalista que lhe perguntou se aceitaria regressar ao Sara Ocidental se Marrocos fizesse chegar um passaporte marroquino a Lanzarote, através das autoridades espanholas.
A activista, que falou à Imprensa numa cadeira de rodas, visivelmente enfraquecida e com a voz fraca, afirmou que o seu moral está "mais elevado que nunca", uma vez que o "alimenta diariamente" e "suaviza o sofrimento", sobretudo quando fala com os dois filhos.
A uma jornalista que lhe perguntou se acredita que Marrocos pode "ceder à pressão internacional", Haidar respondeu: "Acredito que sim". E renovou o apelo ao Governo espanhol para que se empenhe no seu regresso, considerando que "o que fez até agora não é suficiente".
Ontem, o ministro da Justiça marroquino, Abdelwahed Radi, voltou a defender que a solução para a situação da activista sarauí Aminatu Haidar "está nas suas mãos". "O Governo espanhol fez tudo o que era possível. Propôs a nacionalidade, propôs alojamento, propôs trabalho (...). Ela recusou tudo", referiu o ministro, acrescentando que existem pessoas que estão a "empurrar" a activista para "morrer como uma heroína".
Haidar confirmou que há alguns dias redigiu, perante um notário, o seu testamento vital e disse que, quando chegar o momento, "toda a gente" saberá o que ele contém.
Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1444079
Para conhecerem melhor a situação do Saara Ocidental cliquem aqui.
Para conhecerem a Declaração Universal dos Direitos do Homem de 10 de Dezembro de 1948 cliquem aqui.
Numa altura em que se comemorama o dia Internacional dos Direitos do Homem (10 de Dezembro), comunidade internacional tem, nos últimos dias, estado atenta à situação dramática de uma cidadã do Saara Ocidental (Aminetu Haidar) que foi expulsa do seu território pelas autoridades marroquinas, encontrando-sa há 25 dias em greve de fome na ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha).
Aminatou Haidar, nascida em 24 de Julho de 1966 no Saara Ocidental, também conhecida por Aminatu ou Aminetu, é uma defensora dos Direitos Humanos do povo sarauí e líder activista pela independência do Saara Ocidental, em grande parte ocupado pelo vizinho Marrocos. É por muitos conhecida pela "Saharawi Gandhi" pelos seus protestos feitos de uma forma pacífica, incluindo greves.
Aminatou Haidar, nascida em 24 de Julho de 1966 no Saara Ocidental, também conhecida por Aminatu ou Aminetu, é uma defensora dos Direitos Humanos do povo sarauí e líder activista pela independência do Saara Ocidental, em grande parte ocupado pelo vizinho Marrocos. É por muitos conhecida pela "Saharawi Gandhi" pelos seus protestos feitos de uma forma pacífica, incluindo greves.
O Saara Ocidental (Sara Ocidental ou Sahara Ocidental) é um território na África Setentrional, limitado a norte por Marrocos, a leste pela Argélia, a leste e sul pela Mauritânia e a oeste pelo Oceano Atlântico, por onde faz fronteira com a região autónoma espanhola das Canárias. Capital: El Aaiún. O Sahara Ocidental está na Lista das Nações Unidas de territórios não-autónomos desde a década de 1960. O controlo do território é disputado pelo Reino de Marrocos e pelo movimento independentista Frente Polisário.
Em 27 de Fevereiro de 1976, este movimento proclamou a República Árabe Saarauí Democrática (RASD) um governo no exílio. A RASD é reconhecida internacionalmente por 45 Estados e mantém embaixadas em 13 deles, sendo membro da União Africana desde 1984, carecendo no entanto de representação na ONU. O primeiro Estado que reconheceu a RASD foi Madagáscar em 28 de Fevereiro de 1976.
Vejam agora a notícia do jornal de Notícias publicada hoje na sua página electrónica:
Haidar quer voltar ao Sara "viva ou morta"
"Só quero regressar ao Sara Ocidental, com passaporte ou sem ele, viva ou morta". Aminetu Haidar, activista sarauí em greve de fome em Lanzarote, afirmou, ontem, quinta-feira, acreditar que Marrocos cederá à sua vontade.
Ontem, Aminetu apareceu visivelmente enfraquecida perante os jornalistas que a aguardavam, no aeroporto de Lanzarote, nas ilhas Canárias, para uma conferência de Imprensa. Com 25 dias de greve de fome completos, depois de ter sido expulsa pelo Governo marroquino, que a tem impedido de regressar ao país, a activista mal conseguia olhar para as objectivas dos fotojornalistas.
Haidar respondia a uma jornalista que lhe perguntou se aceitaria regressar ao Sara Ocidental se Marrocos fizesse chegar um passaporte marroquino a Lanzarote, através das autoridades espanholas.
A activista, que falou à Imprensa numa cadeira de rodas, visivelmente enfraquecida e com a voz fraca, afirmou que o seu moral está "mais elevado que nunca", uma vez que o "alimenta diariamente" e "suaviza o sofrimento", sobretudo quando fala com os dois filhos.
A uma jornalista que lhe perguntou se acredita que Marrocos pode "ceder à pressão internacional", Haidar respondeu: "Acredito que sim". E renovou o apelo ao Governo espanhol para que se empenhe no seu regresso, considerando que "o que fez até agora não é suficiente".
Ontem, o ministro da Justiça marroquino, Abdelwahed Radi, voltou a defender que a solução para a situação da activista sarauí Aminatu Haidar "está nas suas mãos". "O Governo espanhol fez tudo o que era possível. Propôs a nacionalidade, propôs alojamento, propôs trabalho (...). Ela recusou tudo", referiu o ministro, acrescentando que existem pessoas que estão a "empurrar" a activista para "morrer como uma heroína".
Haidar confirmou que há alguns dias redigiu, perante um notário, o seu testamento vital e disse que, quando chegar o momento, "toda a gente" saberá o que ele contém.
Fonte: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1444079
Para conhecerem melhor a situação do Saara Ocidental cliquem aqui.
Para conhecerem a Declaração Universal dos Direitos do Homem de 10 de Dezembro de 1948 cliquem aqui.
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
De vez em quando há coisas maravilhosas que vale a pena partilhar.
O equilíbrio delicado entre um vulcão e uma nuvem
O júri chamou-lhe "loving cloud" e disse que era a junção perfeita da geologia do vulcão Licancabur, na fronteira entre o Chile a Bolívia, com a meteorologia das nuvens sobre a montanha que preenchiam o equilíbrio delicado da fotografia captada pelo geólogo e fotógrafo amador português Hugo Machado. Ele é o vencedor da categoria "Lugares" do prémio internacional da "National Geographic".
Fotografia: Hugo Machado
Fotografia: Hugo Machado
Fonte: http://www.publico.pt/
Temperatura em Portugal aumentou 1,2 graus desde 1930
A temperatura média em Portugal aumentou 1,2 graus desde 1930, segundo dados do Instituto de Meteorologia. Hoje (dia 8 de Dezembro de 2009) em Copenhaga, a Organização Mundial de Meteorologia divulgou que a década de 2000 a 2009 deverá ser “a mais quente já alguma vez registada”.
A temperatura média em Portugal subiu 1,2 graus desde 1930. Antes disso demorara um século para aumentar 0,8 graus.
“Estamos a bater recordes sucessivos de Verões mais quentes, ondas de calor mais prolongadas. Nos últimos 30 anos houve uma curva ascendente nas temperaturas médias”, disse Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia (IM).
“Tudo o que ultrapassa os dois graus [de aumento da temperatura] em relação a 1990 tem consequências com irreversibilidade nos ecossistemas e poderá gerar catástrofes, como aconteceram já no passado, mas com mais intensidade”, acrescentou.
O Instituto de Meteorologia tem um projecto em parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa para estudar cenários climáticos e medir os seus impactos no continente. “Temos que actuar ao nível da adaptação. É necessário estimar o que vai acontecer para que os vários sectores tenham medidas adequadas às alterações climáticas. Tudo o que estiver na mão do Homem deve ser tentado e conseguido”.
O IM dispõe também de um observatório de secas que antecipa situações de falta de água para que os serviços tomem medidas de precaução. As previsões já apontam para uma diminuição da frequência das chuvas, para um aumento das temperaturas médias e dos valores extremos.
Década 2000 a 2009 deverá ser a mais quente desde que há registo
Hoje, a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) revelou na conferência de Copenhaga que a década de 2000 a 2009 será, provavelmente, “a mais quente já alguma vez registada”.
Para o ano 2009, os dados provisórios indicam que deverá ser o quinto mais quente, em termos de temperaturas médias à superfície do planeta. Michel Jarraud, secretário-geral da OMM adiantou que os resultados definitivos deverão ser anunciados em Março de 2010.
De momento, 2009 já é o terceiro ano mais quente alguma vez registado na Austrália. A China viveu a pior seca dos seus últimos 30 anos. E no final de Julho, numerosas cidades canadianas, como Vancouver e Vitcória, registaram as temperaturas mais elevadas da sua história.
“Vivemos uma tendência de aquecimento, não temos dúvidas quanto a isso. Mas não podemos fazer previsões para o próximo ano”, explicou, quando questionado pelos jornalistas.
Também o britânico Met Office Hadley Centre revelou hoje os seus dados. Segundo este instituto, as temperaturas médias globais têm vindo a aumentar desde 1850, com uma aceleração a partir de 1970. Esta conclusão baseou-se nos dados recolhidos em 1500 estações meteorológicas espalhadas por todo o mundo, utilizadas para monitorizar o clima.
Os representantes de 192 países estão reunidos na capital dinamarquesa, até 18 de Dezembro, para concluírem um acordo mundial de luta contra o aquecimento global. O objectivo maior é limitar o aumento da temperatura nos dois graus, em relação aos níveis pré-industriais.
Fonte: http://static.publico.clix.pt/copenhaga/noticia.aspx?id=1413032
A temperatura média em Portugal subiu 1,2 graus desde 1930. Antes disso demorara um século para aumentar 0,8 graus.
“Estamos a bater recordes sucessivos de Verões mais quentes, ondas de calor mais prolongadas. Nos últimos 30 anos houve uma curva ascendente nas temperaturas médias”, disse Adérito Serrão, presidente do Instituto de Meteorologia (IM).
“Tudo o que ultrapassa os dois graus [de aumento da temperatura] em relação a 1990 tem consequências com irreversibilidade nos ecossistemas e poderá gerar catástrofes, como aconteceram já no passado, mas com mais intensidade”, acrescentou.
O Instituto de Meteorologia tem um projecto em parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa para estudar cenários climáticos e medir os seus impactos no continente. “Temos que actuar ao nível da adaptação. É necessário estimar o que vai acontecer para que os vários sectores tenham medidas adequadas às alterações climáticas. Tudo o que estiver na mão do Homem deve ser tentado e conseguido”.
O IM dispõe também de um observatório de secas que antecipa situações de falta de água para que os serviços tomem medidas de precaução. As previsões já apontam para uma diminuição da frequência das chuvas, para um aumento das temperaturas médias e dos valores extremos.
Década 2000 a 2009 deverá ser a mais quente desde que há registo
Hoje, a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) revelou na conferência de Copenhaga que a década de 2000 a 2009 será, provavelmente, “a mais quente já alguma vez registada”.
Para o ano 2009, os dados provisórios indicam que deverá ser o quinto mais quente, em termos de temperaturas médias à superfície do planeta. Michel Jarraud, secretário-geral da OMM adiantou que os resultados definitivos deverão ser anunciados em Março de 2010.
De momento, 2009 já é o terceiro ano mais quente alguma vez registado na Austrália. A China viveu a pior seca dos seus últimos 30 anos. E no final de Julho, numerosas cidades canadianas, como Vancouver e Vitcória, registaram as temperaturas mais elevadas da sua história.
“Vivemos uma tendência de aquecimento, não temos dúvidas quanto a isso. Mas não podemos fazer previsões para o próximo ano”, explicou, quando questionado pelos jornalistas.
Também o britânico Met Office Hadley Centre revelou hoje os seus dados. Segundo este instituto, as temperaturas médias globais têm vindo a aumentar desde 1850, com uma aceleração a partir de 1970. Esta conclusão baseou-se nos dados recolhidos em 1500 estações meteorológicas espalhadas por todo o mundo, utilizadas para monitorizar o clima.
Os representantes de 192 países estão reunidos na capital dinamarquesa, até 18 de Dezembro, para concluírem um acordo mundial de luta contra o aquecimento global. O objectivo maior é limitar o aumento da temperatura nos dois graus, em relação aos níveis pré-industriais.
Fonte: http://static.publico.clix.pt/copenhaga/noticia.aspx?id=1413032
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Celtic Woman - Isle of Inisfree
De volta à Irlanda e à sua música. E aproveitando uma proposta da Diana Lemos do 12º I, ficamos com Celtic Woman e a belíssima canção tradicional irlandesa "Isle of Inisfree".
O comércio de direitos de poluição
A propósito do tema abordado e discutido hoje na aula de Geografia C do 12ºI sobre o comércio de direitos de poluição (no âmbito do Protocolo de Quioto) aqui fica uma notícia que foi publicada hoje no "Público on Line":
Comprar e vender direitos para poluir o ambiente tornou-se banal
Um parque eólico na China pode estar ligado às metas de emissões de dióxido de carbono em Portugal? Sim. O sistema internacional do comércio de carbono, impulsionado pelo Protocolo de Quioto e que é parte fundamental das contas para a Cimeira de Copenhaga, tem tanto de global como de complexo, sobretudo em termos de regulação.
O organismo das Nações Unidas responsável pela gestão dos créditos de carbono acaba de suspender, à beira do arranque da conferência, a aprovação de novos parques eólicos para a China, financiados com o dinheiro dos países ricos, que procuram compensar as suas emissões de CO2, através do mecanismo de desenvolvimento limpo, um instrumento previsto no Protocolo de Quioto para investimentos nos países em desenvolvimento.
Os chineses têm sido os grandes beneficiários deste instrumento, com investimentos que se estimam superiores a mil milhões de dólares. Quanto a Portugal, subscreveu em 2007, através do Fundo Português de Carbono, uma participação de 15 milhões de dólares no Asia Pacific Carbon Fund, do Banco Asiático de Desenvolvimento, vocacionado para este tipo de projectos.
A decisão ora tomada pelas Nações Unidas surge num oportuno momento de pressão negocial. As autoridades de Pequim são acusadas de reduzirem intencionalmente os subsídios estatais, de modo a que estes projectos sejam financiados pela comunidade internacional.
É devido a casos como este que não se calam as vozes dos que pensam que o problema climático se transformou num negócio de compra e venda de direitos de emissões. James Hansen, o cientista a quem se atribui o mérito de ter posto o mundo preocupado com as alterações climáticas, criticava há alguns dis o modelo de direitos de poluir praticado nos últimos anos. "Temos os países desenvolvidos que querem continuar a manter mais ou menos o seu negócio e os países em desenvolvimento que querem dinheiro, conseguindo-o através das compensações [vendidas nos mercados de carbono]", dizia este especialista, que gostaria de ver taxas de carbono sobre o consumo de combustível no lugar de um mercado de licenças.
Transacções duplicam
Até que ponto o mercado ajuda a reduzir as emissões ou serve apenas para gerar e fazer girar dinheiro? Ricardo Moita, presidente executivo da Ecoprogresso, a consultora portuguesa especializada em alterações climáticas e gestão de carbono, está mais próximo do actual modelo. "É uma questão de racionalidade financeira. Não há uma redução directa das emissões, mas, se a gestão do processo for bem feita, baixamos o risco e, ao baixá-lo, libertamos mais dinheiro para a economia, que pode ser convertido em investimento em tecnologias limpas."
O último relatório anual do Banco Mundial sobre o mercado de carbono indica que este transaccionou 86 mil milhões de euros em 2008, para um total de 4800 milhões de toneladas de CO2, o que equivale a cerca de 150 vezes o tecto anual de emissões previstas entre 2008 e 2012 para o conjunto das empresas portuguesas integradas no Comércio Europeu de Licenças de Emissões (CELE). Foi praticamente o dobro de um ano antes, tanto em valor como em volume.
Neste bolo cabem os mercados regionais de licenças (UE, EUA e Austrália), com domínio evidente do europeu, que pesa mais de 72 por cento do total. Também cabem os negócios feitos ao abrigo dos instrumentos de mercado de Quioto visando os países em desenvolvimento e de transição para a economia de mercado (Leste europeu) e cabe ainda uma fatia residual do mercado voluntário de empresas e particulares.
Apesar desta expansão global, o relatório sublinha a existência de problemas que já não são novos, a começar pela dependência do mercado em relação ao factor (risco) político, que se tem traduzido numa volatilidade dos preços, sobretudo nos projectos de compensação com os países em desenvolvimento. Os analistas não duvidam de que a incerteza quanto à política para o pós-2012 tem sido negativa para a evolução dos preços. Seguem-se as dificuldades regulatórias no circuito administrativo, com atrasos no registo, aprovação e verificação de projectos, o que resultou em quebras substanciais entre 30 por cento em volume a 50 por cento em valor. Ainda na fase inicial, foi a falta de dados fiáveis que levou ao colapso dos preços, em 2006, quando o mercado se deparou com licenças em excesso.
Ricardo Moita admite que o mercado "tem muitas volatilidades" típicas dos mercados de matérias-primas, como o petróleo e o gás natural e no qual o carbono se inclui, mas espera que tenda para uma maior profissionalização, responsabilização e regulação no futuro. O caminho tem sido de correcção e aperfeiçoamento nos últimos anos, defende, e a entrada gradual do sistema de leilões, em detrimento das licenças gratuitas, deverá ser um factor de eficiência, uma expectativa que é partilhada por muitos especialistas.
Lurdes Ferreira
Fonte: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1412898
Comprar e vender direitos para poluir o ambiente tornou-se banal
Um parque eólico na China pode estar ligado às metas de emissões de dióxido de carbono em Portugal? Sim. O sistema internacional do comércio de carbono, impulsionado pelo Protocolo de Quioto e que é parte fundamental das contas para a Cimeira de Copenhaga, tem tanto de global como de complexo, sobretudo em termos de regulação.
O organismo das Nações Unidas responsável pela gestão dos créditos de carbono acaba de suspender, à beira do arranque da conferência, a aprovação de novos parques eólicos para a China, financiados com o dinheiro dos países ricos, que procuram compensar as suas emissões de CO2, através do mecanismo de desenvolvimento limpo, um instrumento previsto no Protocolo de Quioto para investimentos nos países em desenvolvimento.
Os chineses têm sido os grandes beneficiários deste instrumento, com investimentos que se estimam superiores a mil milhões de dólares. Quanto a Portugal, subscreveu em 2007, através do Fundo Português de Carbono, uma participação de 15 milhões de dólares no Asia Pacific Carbon Fund, do Banco Asiático de Desenvolvimento, vocacionado para este tipo de projectos.
A decisão ora tomada pelas Nações Unidas surge num oportuno momento de pressão negocial. As autoridades de Pequim são acusadas de reduzirem intencionalmente os subsídios estatais, de modo a que estes projectos sejam financiados pela comunidade internacional.
É devido a casos como este que não se calam as vozes dos que pensam que o problema climático se transformou num negócio de compra e venda de direitos de emissões. James Hansen, o cientista a quem se atribui o mérito de ter posto o mundo preocupado com as alterações climáticas, criticava há alguns dis o modelo de direitos de poluir praticado nos últimos anos. "Temos os países desenvolvidos que querem continuar a manter mais ou menos o seu negócio e os países em desenvolvimento que querem dinheiro, conseguindo-o através das compensações [vendidas nos mercados de carbono]", dizia este especialista, que gostaria de ver taxas de carbono sobre o consumo de combustível no lugar de um mercado de licenças.
Transacções duplicam
Até que ponto o mercado ajuda a reduzir as emissões ou serve apenas para gerar e fazer girar dinheiro? Ricardo Moita, presidente executivo da Ecoprogresso, a consultora portuguesa especializada em alterações climáticas e gestão de carbono, está mais próximo do actual modelo. "É uma questão de racionalidade financeira. Não há uma redução directa das emissões, mas, se a gestão do processo for bem feita, baixamos o risco e, ao baixá-lo, libertamos mais dinheiro para a economia, que pode ser convertido em investimento em tecnologias limpas."
O último relatório anual do Banco Mundial sobre o mercado de carbono indica que este transaccionou 86 mil milhões de euros em 2008, para um total de 4800 milhões de toneladas de CO2, o que equivale a cerca de 150 vezes o tecto anual de emissões previstas entre 2008 e 2012 para o conjunto das empresas portuguesas integradas no Comércio Europeu de Licenças de Emissões (CELE). Foi praticamente o dobro de um ano antes, tanto em valor como em volume.
Neste bolo cabem os mercados regionais de licenças (UE, EUA e Austrália), com domínio evidente do europeu, que pesa mais de 72 por cento do total. Também cabem os negócios feitos ao abrigo dos instrumentos de mercado de Quioto visando os países em desenvolvimento e de transição para a economia de mercado (Leste europeu) e cabe ainda uma fatia residual do mercado voluntário de empresas e particulares.
Apesar desta expansão global, o relatório sublinha a existência de problemas que já não são novos, a começar pela dependência do mercado em relação ao factor (risco) político, que se tem traduzido numa volatilidade dos preços, sobretudo nos projectos de compensação com os países em desenvolvimento. Os analistas não duvidam de que a incerteza quanto à política para o pós-2012 tem sido negativa para a evolução dos preços. Seguem-se as dificuldades regulatórias no circuito administrativo, com atrasos no registo, aprovação e verificação de projectos, o que resultou em quebras substanciais entre 30 por cento em volume a 50 por cento em valor. Ainda na fase inicial, foi a falta de dados fiáveis que levou ao colapso dos preços, em 2006, quando o mercado se deparou com licenças em excesso.
Ricardo Moita admite que o mercado "tem muitas volatilidades" típicas dos mercados de matérias-primas, como o petróleo e o gás natural e no qual o carbono se inclui, mas espera que tenda para uma maior profissionalização, responsabilização e regulação no futuro. O caminho tem sido de correcção e aperfeiçoamento nos últimos anos, defende, e a entrada gradual do sistema de leilões, em detrimento das licenças gratuitas, deverá ser um factor de eficiência, uma expectativa que é partilhada por muitos especialistas.
Lurdes Ferreira
Fonte: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1412898
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Alterações Climáticas,
Ambiente,
Aquecimento Global,
Protocolo de Quioto
Copenhaga: está aberta a conferência “depositária das esperanças da Humanidade”
Finalmente começou hoje a Conferência sobre as Alterações Climáticas na cidade dinamarquesa de Copenhaga (COP 15). São muitas as expectativas mas também muitas as incertezas sobre a possibilidade de se chegar a um bom acordo quanto à redução dos gases de efeito de estufa, nomeadamente de CO2.
Fiquem com a notícia de hoje do Público on line:
Fiquem com a notícia de hoje do Público on line:
A conferência climática de Copenhaga será a “depositária das esperanças da Humanidade” durante as duas próximas semanas, declarou esta manhã o primeiro-ministro dinamarquês Lars Loekke Rasmussen na abertura dos trabalhos, perante 1200 delegados vindos de 192 países.
"O mundo está a depositar as suas esperanças em vocês", disse Rasmussen, cujo país vai presidir a conferência até 18 de Dezembro, dirigindo-se aos delegados presentes na sala Tycho Brahe do Bella Center. Dela deverá sair um novo acordo mundial para combater o aquecimento global.
A cerimónia de abertura da conferência, com 45 minuros de atraso, começou com a projecção de um filme sobre os povos do mundo confrontados com as alterações climáticas, especialmente os "refugiados do clima".
“As alterações climáticas não conhecem fronteiras. Nada discriminam. Afectam-nos a todos. E se hoje estamos aqui é porque estamos todos determinados em agir”, salientou.
“Estou dolorosamente consciente de que vocês têm perspectivas diferentes sobre o âmbito e conteúdo deste acordo”, acrescentou, apelando a um consenso “justo, equilibrado, aceitável para todos”, mas também “eficaz e operacional”.
“Este acordo que convidamos todos os dirigentes a assinar afectará todas as nossas sociedades em todos os seus aspectos”, notou. E, segundo Rasmussen, a missão "está ao nosso alcance".
O chefe do Governo dinamarquês precisou ainda que 110 chefes de Estado e de Governo, incluindo o Presidente norte-americano Barack Obama, anunciaram já a sua presença em Copenhaga para o encerramento da conferência, a 17 e 18 de Dezembro. No encontro, estes líderes vão tentar chegar a acordo sobre as reduções das emissões de gases com efeito de estufa para os países desenvolvidos até 2020 e recolher financiamento para ajudar os mais pobres.
A presença de tantos líderes mundiais "reflecte uma mobilização sem precedentes da determinação política para combater as alterações climáticas. Representa uma enorme oportunidade. Uma oportunidade que o mundo não se pode dar ao luxo de perder", disse ainda o primeiro-ministro dinamarquês.
Mas "a responsabilidade maior continua a ser dos cidadãos do mundo que, se falharmos, serão aqueles a sentir as consequências fatais".
ONU lembra que o tempo das declarações já acabou
Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, apelou aos delegados de 192 países para se concentrarem "nas propostas práticas e sólidas, que permitam lançar uma acção rápida" contra as alterações climáticas.
"Os países em desenvolvimento esperam, desesperadamente, uma acção concreta e imediata", contra as emissões de gases com efeito de estufa e para adaptar as suas nações ao novo cenário climático, lembrou.
De Boer leu o testemunho de Nyi Lay, uma criança asiática de seis anos, vítima de um ciclone devastador que causou a morte aos seus pais e irmão.
"O tempo das declarações e de esgrimir posições já acabou: utilizem o trabalho já feito e transformem-no em actos", lançou.
À porta do edifício da conferência, activistas pediram aos delegados que iam chegando que escolhessem passar por um de dois portões: um verde onde se lia "Vote pela Terra" ou um vermelho "Aquecimento Global". Outros entregavam aos delegados panfletos sobre o aquecimento global.
O Protocolo de Quioto vincula os países industrializados a reduzir as suas emissões até 2012, a uma média de 5,2 por cento, em relação aos níveis de 1990. Mas mesmo os seus apoiantes reconhecem a insuficiência da meta para travar o aumento das temperaturas, especialmente se nos lembrarmos que os Estados Unidos se recusaram a ratificá-lo.
Desta vez, a ideia é envolver todos os grandes emissores, incluindo a China e a Índia, para evitar mais secas, desertificação, incêndios florestais, extinção de espécies e aumento do nível dos mares. O encontro vai testar até que ponto as nações em desenvolvimento vão insistir nas suas posições, nomeadamente a exigência de os países ricos reduzirem as emissões em, pelo menos, 40 por cento até 2020. Uma meta superior àquelas que estão em cima da mesa.
Fonte: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1412923
"O mundo está a depositar as suas esperanças em vocês", disse Rasmussen, cujo país vai presidir a conferência até 18 de Dezembro, dirigindo-se aos delegados presentes na sala Tycho Brahe do Bella Center. Dela deverá sair um novo acordo mundial para combater o aquecimento global.
A cerimónia de abertura da conferência, com 45 minuros de atraso, começou com a projecção de um filme sobre os povos do mundo confrontados com as alterações climáticas, especialmente os "refugiados do clima".
“As alterações climáticas não conhecem fronteiras. Nada discriminam. Afectam-nos a todos. E se hoje estamos aqui é porque estamos todos determinados em agir”, salientou.
“Estou dolorosamente consciente de que vocês têm perspectivas diferentes sobre o âmbito e conteúdo deste acordo”, acrescentou, apelando a um consenso “justo, equilibrado, aceitável para todos”, mas também “eficaz e operacional”.
“Este acordo que convidamos todos os dirigentes a assinar afectará todas as nossas sociedades em todos os seus aspectos”, notou. E, segundo Rasmussen, a missão "está ao nosso alcance".
O chefe do Governo dinamarquês precisou ainda que 110 chefes de Estado e de Governo, incluindo o Presidente norte-americano Barack Obama, anunciaram já a sua presença em Copenhaga para o encerramento da conferência, a 17 e 18 de Dezembro. No encontro, estes líderes vão tentar chegar a acordo sobre as reduções das emissões de gases com efeito de estufa para os países desenvolvidos até 2020 e recolher financiamento para ajudar os mais pobres.
A presença de tantos líderes mundiais "reflecte uma mobilização sem precedentes da determinação política para combater as alterações climáticas. Representa uma enorme oportunidade. Uma oportunidade que o mundo não se pode dar ao luxo de perder", disse ainda o primeiro-ministro dinamarquês.
Mas "a responsabilidade maior continua a ser dos cidadãos do mundo que, se falharmos, serão aqueles a sentir as consequências fatais".
ONU lembra que o tempo das declarações já acabou
Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, apelou aos delegados de 192 países para se concentrarem "nas propostas práticas e sólidas, que permitam lançar uma acção rápida" contra as alterações climáticas.
"Os países em desenvolvimento esperam, desesperadamente, uma acção concreta e imediata", contra as emissões de gases com efeito de estufa e para adaptar as suas nações ao novo cenário climático, lembrou.
De Boer leu o testemunho de Nyi Lay, uma criança asiática de seis anos, vítima de um ciclone devastador que causou a morte aos seus pais e irmão.
"O tempo das declarações e de esgrimir posições já acabou: utilizem o trabalho já feito e transformem-no em actos", lançou.
À porta do edifício da conferência, activistas pediram aos delegados que iam chegando que escolhessem passar por um de dois portões: um verde onde se lia "Vote pela Terra" ou um vermelho "Aquecimento Global". Outros entregavam aos delegados panfletos sobre o aquecimento global.
O Protocolo de Quioto vincula os países industrializados a reduzir as suas emissões até 2012, a uma média de 5,2 por cento, em relação aos níveis de 1990. Mas mesmo os seus apoiantes reconhecem a insuficiência da meta para travar o aumento das temperaturas, especialmente se nos lembrarmos que os Estados Unidos se recusaram a ratificá-lo.
Desta vez, a ideia é envolver todos os grandes emissores, incluindo a China e a Índia, para evitar mais secas, desertificação, incêndios florestais, extinção de espécies e aumento do nível dos mares. O encontro vai testar até que ponto as nações em desenvolvimento vão insistir nas suas posições, nomeadamente a exigência de os países ricos reduzirem as emissões em, pelo menos, 40 por cento até 2020. Uma meta superior àquelas que estão em cima da mesa.
Fonte: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1412923
E vocês o que é que esperam desta Conferência? Acreditam que vai ser um sucesso ou mais uma oportunidade perdida?
Como complemento, proponho que cliquem aqui para acederem à infografia do Público on line sobre o problema do efeito de estufa e o aquecimento global. Vale a pena.
Podem ainda visionar o filme de abertura da Conferência com o título "Please help the World" realizado por Mikkel Blaabjerg Poulsen.
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Ambiente,
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