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sexta-feira, 30 de maio de 2008
Capital da Índia sob cerco
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Israel - 60 anos
Parque Nacional dos Picos de Europa
China suspende temporariamente política de filho único
A política chinesa do filho único, apoiada pela organização mundial anti-vida "International Planned Parenthood Federation" (IPPF) e pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), foi alvo de numerosas críticas de organismos internacionais por constituir uma violação sistemática dos direitos humanos, ao ponto de o Congresso americano ter retido contribuições à UNFPA.
O Comité de População e Planeamento Familiar de Chengdu, capital de Sichuan, a região mais devastada pelo sismo, anunciou que as famílias que desejem ter outro filho, podem "solicitar um certificado".
Actualmente o governo obriga aos casais chineses que têm mais de um filho a pagar uma forte multa pela lei do "filho único". Segundo a nova política temporária, aqueles que perderam um filho "ilegal" já não terão que pagar multa pelo mesmo.
Se a família perdeu um filho "legal" e além disso tinha um "ilegal" menor de 18 anos, poderá registá-lo agora como "legal", e o menor adquire direitos como a educação gratuita.
O governo assinalou ainda que as famílias que desejem podem adoptar órfãos do terremoto poderão fazê-lo, sem limite estabelecido. Segundo indicações oficiais, o terramoto e suas réplicas deixou cerca de 4 mil crianças órfãs.
Podem visionar neste vídeo imagens das consequências do sismo.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Cem países reunidos na Irlanda acordam na proibição de armas de fragmentação, sem a presença dos EUA
Sydney Pollack, o actor que saltou para trás das câmaras
Rede Nacional de Consumo Responsável
A sociedade de consumo actual promove grandes desequilíbrios sociais e ambientais, traduzidos nas imagens que diariamente nos entram em casa pelos meios de comunicação social. Todos os nossos gestos e opções diárias afectam não só a nossa vida mas a vida de outras pessoas e põem em causa a sustentabilidade do planeta.
Portugal: Maus tratos policiais e violência doméstica denunciados no relatório da Amnistia Internacional
segunda-feira, 26 de maio de 2008
1º Prémio de Fotojornalismo Visão / BES - Augusto Brázio
sábado, 24 de maio de 2008
Coldplay - Violet Hill (Dancing Politicians)
sexta-feira, 23 de maio de 2008
"Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull" - Trailer
Fiquem com o trailer do filme.
A Pobreza em Portugal entre 1995 e 2000
Eis algumas conclusões do estudo:
- mais de metade dos agregados familiares (52,4%), em Portugal, viveram numa situação vulnerável à pobreza pelo menos durante o ano;
- 61% dos pobres não têm condições para manter a casa quente (entre os não-pobres, há 36% que dizem o mesmo);
- 12% não tem banheira ou chuveiro;
- 10% não têm sequer retrete;
- cerca de 40% da pop. portuguesa experimentava, em 2004, alguma forma de privação (18,3% entre a pop. não-pobre confronta-se com a falta de dinheiro para chegar ao fim do mês);
- 9 em cada 10 portugueses que caíram na pobreza tinham no máximo o 3º ciclo do ensino básico e apenas 2% o ensino superior;
- 23,8% dos menores de 17 anos estavam em situação de pobreza;
- mais de metade dos reformados do país são pobres.
Fonte: Público, 23/05/08
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Portugal é o país da UE com mais desigualdades na distribuição de rendimentos
Jorge Sampaio - A crise alimentar é um factor de agravamento da luta contra a tuberculose / A tuberculose no Porto e em Portugal
Vejam um vídeo com uma reportagem da SIC sobre a iniciativa do Dr. Jorge Sampaio aqui.
Fonte: http://sic.aeiou.pt/online/noticias/vida/20080506+Jorge+Sampaio+lanca+alerta.htm (06/05/08)
Taxa de tuberculose no Porto idêntica à do terceiro mundo
Human Rights Watch denuncia detenção de mais de 500 menores no Iraque, pelas forças norte-americanas
Quénia: Multidão enfurecida queima vivas 11 pessoas acusadas de bruxaria
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Arestides Sousa Mendes
As suas atitudes tinham o cheiro do perfume cuja marca a lei portuguesa só viria a reconhecer tardiamente. Ainda assim, aos olhos dos poucos que um dia ouviram falar de Sousa Mendes, a mais viva recordação que resta deste "salvador de vidas" português é a punição desumana que lhe foi atribuida: Salazar e seus discípulos condenaram-no à "pena de um ano de inactividade" com direito apenas a "metade do vencimento da categoria", tendo sido colocado "na disponibilidade aguardando aposentação", situação da qual só viria a se livrar com a morte, mais de 13 anos depois.
Quando os Nazis invadiram a França em 1940, Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português em Bordéus, contrariando as ordens de Salazar, assinou vistas para fugitivos. Assim conseguiu salvar milhares de vidas, antes de ser afastado do cargo pelo ditador.
Em 1940, dado o avanço das tropas alemãs de Norte para Sul e de Leste para Oeste, só Portugal era porta de saída segura para um algures a salvo dos desígnios de Hitler. Eis porque, solicitando um visto, acorriam ao consulado português de Bordéus inúmeros refugiados, sobretudo judeus. Mas a 13 de Novembro de 1939 já Salazar proibira, por circular, todo o corpo diplomático português de conceder vistos a várias categorias de pessoas, inclusive a "judeus expulsos dos seus países de origem ou daqueles donde provêm".
Aristides começou por ignorar a circular para, depois de instado a fazê-lo, a desrespeitar totalmente. Passava vistos a quantos lho solicitassem. Quando a 8 de Julho de 1940, já sem mais hipóteses de transgressão, regressou a Portugal. Tinha salvo milhares de vidas, assinando vistos de dia e de noite, até à exaustão física.
Nada na biografia de Aristides, até então, fazia prever este acto. Com 55 anos à data dos acontecimentos, casado e pai de 14 filhos, servia o "salazarismo (fascismo) tal como antes servira a I República. Era de tradiçao monárquica e católico. Foi simplesmente comovido pela aflição de "toda aquela gente" que não "podia deixar de me impressionar vivamente", como ele disse no seu processo de defesa em Agosto de 1940, que agiu.
Regressando a Portugal, Aristides foi dado como culpado no inquérito disciplinar e despromovido. Salazar reformá-lo-ia compulsivamente com uma pensão mínima. Os recursos de Aristides para os tribunais seriam em vão. Sem dinheiro, Aristides era socorrido pelo irmão e pela comunidade judia portuguesa.
Salazar e seus discípulos condenaram-no à "pena de um ano de inactividade" com direito apenas a "metade do vencimento da categoria", tendo sido colocado "na disponibilidade aguardando aposentação", situação da qual só viria a se livrar com a morte, mais de 13 anos depois.
Do recheado solar da família, em Cabanas de Viriato (Viseu), tudo ia sendo vendido. Os filhos de Aristides iam-se dispersando, a mulher Angelina, morreu em 1948 , e ele casou novamente mais tarde.
No dia 3 de Abril de 1954, Aristides morre de uma trombose cerebral e de uma pneumonia no Hospital da Ordem Terceira em Lisboa. Embora o epitáfio na sua lápide reconheça os méritos de Aristides com as palavras "Quem salva uma vida, salva o mundo", a sua morte não veria qualquer comentário ou informação na imprensa portuguesa.
Seria assim ignorado pelo país.
Ter-se-ia de esperar 34 anos para que Aristides fosse justamente reintegrado e louvado oficialmente em Portugal: Em 1988 na Assembleia da República, o Dr. Jaime Gama, pediu a reabilitação e reintegração póstuma de Aristides no corpo diplomático, o que foi concedido por unanimidade pelos partidos com assento na altura.
Mas desde 1967, Aristides é o único português que faz parte dos "Righteous Among the Nations" (Justo entre as Naçoes), no Yad Vashem Memorial em Israel.
Ele bem o merece, porque "quem salva uma vida, salva o mundo".
Fonte: http://www.sousamendes.com/zindex.htm (adaptado)
A catástrofe de Myanmar e a comunidade internacional
- Nada e deixar que a situação melhor com o tempo?
- Deveria haver uma intervençao da Comunidade internacional? De que forma?
terça-feira, 20 de maio de 2008
Milhares fogem de motins xenófobos em Joanesburgo
Casas incendiadas, pessoas mortas à pancada, uma pelo menos queimada viva; multidões em fúria, de pedras e paus na mão; mulheres, homens e crianças a procurar refúgio em centros sociais, esquadras da polícia e igrejas; milhares de estrangeiros a fugir dentro da África do Sul depois de aqui terem procurado refúgio, fugidos do Zimbabwe. Serão seis mil pessoas em fuga, segundo a BBC on-line. A violência começou há uma semana no bairro de Alexandra, perto do centro de Joanesburgo, onde morreram duas pesssoas, mas estendeu-se no fim-de-semana a outros townships nos arredores da cidade. Apesar do forte dispositivo de segurança, os motins recomeçaram ontem às primeiras horas da manhã. O balanço avançado pela polícia era ontem de 22 mortes e 217 detenções. Os principais alvos da violência xenófoba dos gangs vivem nesses townships, subúrbios de Joanesburgo, e são os mais três milhões de zimbabweanos que emigraram para a África do Sul, muitos deles nos últimos anos para fugir à crise económica e política no seu país. Imigrantes de Moçambique e do Malawi também têm sido al-vos. Entre as vítimas, haverá pelo me-nos dois moçambicanos. As forças policiais e de segurança dispõem de "recursos suficientes" e por isso "não se espera que a situação saia fora de controlo", disse ao PÚBLICO o analista e director do Instituto para os Estudos de Segurança, em Pretória, Jakkie Cilliers. Mas a África do Sul, país escolhido para acolher o Campeonato Mundial de Futebol de 2010, atravessa uma crise "grave" que "está a alastrar", reconhece. Repórteres escreveram, no fim-de-semana, que o centro de Joanesburgo estava temporariamente transformado em "zona de guerra" e os Médicos sem Fronteiras falaram de "uma situação típica de refugiados". A situação foi condenada pelo Presidente Thabo Mbeki e pelo seu rival que assumiu a liderança do Congresso Nacional Africano (ANC) em Dezembro, Jacob Zuma, que foi vice-presidente de Mbeki. Mas ambos são acusados de nada terem feito para prevenir a situação. O Presidente sul-africano anunciou a constituição de um grupo de trabalho para analisar a violência, mas não escapou às fortes críticas dos principais jornais por ter optado pelo diálogo com o re-gime do Presidente Robert Mugabe, quando isso em nada ajudou a impedir a grave crise económica e política no Zimbabwe. O país entrou em colapso e muitos zimbabweanos emigraram, a maioria dos quais para a África do Sul. "Se o Presidente Mbeki e o seu vice Jacob Zuma tivessem agido, há nove meses, não estaríamos onde estamos hoje", escrevia ontem o Times da África do Sul, no seu editorial. E fazendo eco da condenação geral da violência, o Cape Argus evocou também em editorial o "coro de repúdio, o consenso de que [esta violência] envergonha o país". O Governo também é apontado por não ter levado a sério o problema da xenofobia no país e por não ter resolvido os problemas mais prementes das populações mais pobres. A pobreza extrema e o medo de ficar de fora num país onde o desemprego chega aos 40 por cento estarão na origem desta ira, que toma a forma de "ódio" - a palavra correu ontem as primeiras páginas dos jornais sul-africanos. Mas este é um fenómeno com história. "Historicamente, o apartheid não só separou a comunidade branca da comunidade negra, mas também isolou a África do Sul do resto do continente, o que criou entre os sul-africanos um sentimento xenófobo", diz Jakkie Cilliers. Para este investigador sul-africano, os motins "reflectem o falhanço das políticas do Governo sul--africano em matéria de política externa, com "um apoio a Robert Mugabe no Zimbabwe" e quanto às políticas internas, económicas e sociais. O Zimbabwe é pois outro elemento-chave: os zimbabweanos, que recentemente afluíram em massa para a África do Sul, estão mais bem preparados para competir no mercado. O país teve, pelo menos até agora, um bom sistema de ensino, melhor que o sul-africano, explica Cilliers. "Os zimbabweanos constituem uma ameaça na medida em que podem competir com os sul-africanos." Os moçambicanos, enquanto imigrantes ilegais, também são vistos como uma ameaça, embora diferente. "Como todos os imigrantes ilegais em qualquer país, estão dispostos a aceitar qualquer emprego e qualquer salário." São "os mais pobres dos pobres" que protagonizam esta violência, diz. O que começou por ser "algo de inesperado", alastrou. E isso aconteceu pelos altos níveis de frustração, ira e medo de uma grande parte da população. "As pessoas pobres vêem que há muito dinheiro mas não vêem mudanças nas suas vidas."
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Porto Vivo, SRU - Sociedade de Reabilitação urbana da Baixa Portuense S.A.
A Porto Vivo, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense S.A., é uma empresa de capitais públicos, do Estado (I.N.H.) e da Câmara Municipal do Porto, que tem como missão conduzir o processo de reabilitação urbana da Baixa Portuense, à luz do Decreto-Lei 104/2004 , de 7 de Maio.
Constituída a 27 de Novembro de 2004, à Porto Vivo, SRU cabe o papel de orientar o processo, elaborar a estratégia de intervenção e actuar como mediador entre proprietários e investidores, entre proprietários e arrendatários e, em caso de necessidade, tomar a seu cargo a operação de reabilitação, com os meios legais que lhe foram conferidos.
•A re-habitação da Baixa do Porto;
Para além destas metas foi ainda possível delimitar uma Zona de Intervenção Prioritária (ZIP) bem como elaborar estratégias e definir pólos e fileiras de desenvolvimento sustentável e identificar actores e alternativas.
A Zona de Intervenção Prioritária, identificada na figura, compreende uma área com cerca de 500 hectares, cujos limites extremos são, grosso modo , a sul, o rio Douro, a norte, a Praça do Marquês/Constituição, a oeste, a Rua da Restauração/Carvalhosa e, a leste, o Bonfim.
A Z.I.P. engloba o Centro Histórico do Porto (classificado como Património da Humanidade), a Baixa tradicional e áreas substanciais das freguesias do Bonfim, Santo Ildefonso, Massarelos e Cedofeita, correspondentes ao crescimento da cidade nos séculos XVIII e XIX.
domingo, 18 de maio de 2008
Catalunha garante que "Espanha ainda não assumiu independência de Portugal"
O vice-presidente do Governo Autónomo da Catalunha, Josep-Lluís Carod Rovira, disse hoje em Barcelona que Espanha ainda não assumiu que Portugal é um Estado independente. Carod Rovira considera que Madrid pretende manter uma "tutela paternalista" e uma atitude de "imperialismo doméstico" sobre o Estado Português, onde, acrescentou, "historicamente, sempre houve um certo complexo por parte de alguns sectores dirigentes em relação a Espanha". O número dois do executivo catalão e responsável pelas relações externas da região com 7,5 milhões de habitantes, afirma que pretende conseguir o apoio de Portugal para o projecto de independência que defende para a Região Autónoma, cujo referendo propõe que se realize em 2014. "O que menos interessa a Portugal é uma Espanha unitária", afirmou, sublinhando que "uma Catalunha independente na fachada mediterrânea poderia ser o contrapeso lógico ao centralismo espanhol". Segundo Carod Rovira, Portugal deve perceber que a independência da Catalunha nada tem que ver com a regionalização. "A Catalunha é como Portugal mas sem os Restauradores". O vice-presidente do Governo da Catalunha recorre à História, designadamente aos acontecimentos de 1640, para afirmar que "se as coisas tivessem sido ao contrário, hoje Portugal seria uma região espanhola e a Catalunha um estado independente". No século XVII, durante o reinado de Filipe III, Madrid foi confrontada com revoltas em Portugal e na Catalunha mas o Império, apoiado pela França, reprimiu as sublevações catalãs e da Biscaia.Josep-Lluis Carod Rovira, que fala e entende perfeitamente o português, garantiu ter "muitos aliados internacionais" para o que designa "projecto de independência para a Catalunha" mas recusou-se a aprofundar o assunto para não dar "pistas desnecessárias". Para Carod Rovira a situação da Catalunha é específica e não é comparável a nenhuma autonomia ou a qualquer processo de independência. "A Catalunha não é o Kosovo, nem é o País Basco, nem a Madeira", disse, considerando que "os processos de independência passam por três fases: ridicularização, hostilidade e aceitação. Neste momento, estamos entre a primeira e a segunda". Relativamente à participação activa dos imigrantes na construção de uma futura "República da Catalunha", Carod Rovira afirma que "todos podem vir a colaborar numa nação que é permeável à contribuição exterior". Trata-se de um "projecto integrador", sublinha. "Quero ser independente e quero que Catalunha seja mais um Estado da União Europeia", salientou.
O que pensam das ideias do Senhor Josep-Lluís Rovira, quer no que se refere à questão da independência da Catalunha, como, também, na questão das relações políticas entre Espanha e Portugal?
Já agora, fiquem com "Barcelona" (capital da Catalunha) e com a grande Montserrat Caballé e o já falecido Freddie Mercury.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Biosfera: cidades
Para poderes visionar o programa da RTP clica aqui.
Ranking do IDH 2007/2008
76 Ucrânia 0.788
...
162 Angola 0.446
...
170 Chade 0.388
171 República Centro-Africana 0.384
172 Moçambique 0.384
173 Mali 0.380
174 Niger 0.374
175 Guiné-Bissau 0.374
176 Burkina Faso 0.370
177 Serra Leoa 0.336
Para conhecerem na íntegra o Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento de 2007/2008 cliquem aqui (versão inglesa).
Planeta perdeu 27 por cento da vida selvagem desde 1970
As populações de animais selvagens do planeta registaram uma queda global de 27 por cento desde 1970, revela o Índice Planeta Vivo 2008 realizado pela Sociedade Zoológica de Londres para a organização WWF (Fundo Mundial da Natureza) e divulgado hoje. As populações das espécies terrestres diminuíram 25 por cento, as marinhas 28 por cento e as de água doce, 29 por cento, revela este Índice que monitoriza quatro mil populações de 302 espécies de mamíferos, 811 de aves, 241 de peixes, 83 de anfíbios e 40 de répteis. A WWF receia que o Baiji (Lipotes vexillifer) ou golfinho do rio Yangtzé (China), se tenha perdido. O espadarte do Atlântico (Xiphias gladius) é outra espécie que está a perder terreno, assim como o abutre indiano (Gyps bengalensis). Mas também há populações que estão em recuperação. É o caso do elefante africano na Tanzânia (Loxodonta africana) e do salmão atlântico (Salmo salar) na Noruega. Apesar disso, os números não são de todo animadores se pensarmos que a comunidade internacional tem apenas mais dois anos para cumprir o ambicioso desígnio a que se propôs em 2000: conseguir reduzir “significativamente” o ritmo de perda da biodiversidade mundial até 2010. A WWF aponta a destruição de habitats e o comércio ilegal como os grandes responsáveis por um declínio que se mantém constante desde 1976. Tudo isto leva a crer que “é muito provável que a meta de 2010 não seja cumprida”, diz o relatório de apresentação do Índice. “A menos que sejam tomadas medidas imediatas para reduzir as pressões sobre os ecossistemas naturais, a perda da biodiversidade global vai continuar inalterada”. A tarefa não será fácil porque, segundo as contas do Índice, todos os anos a humanidade consome 25 por cento mais recursos naturais do que aqueles que o planeta consegue repor. De 19 a 30 deste mês, os líderes mundiais reúnem-se em Bona, Alemanha, na nona Convenção das Partes (COP) da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica. Em cima da mesa estará, precisamente, a meta de 2010.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Crash - Paul Haggis
terça-feira, 13 de maio de 2008
Barcelona começou a ser abastecida com água de navio-cisterna
O “Sichem Defender”, com 19 mil metros cúbicos de água, é o primeiro de seis navios-cisterna que vão fornecer água aos habitantes de Barcelona durante, pelo menos, os três próximos meses. Em caso de necessidade, os contratos com estas companhias serão renovados. Os navios - dois de Marselha, dois do canal de Provença e dois de Tarragona – têm uma capacidade que varia entre os 19 mil e os 42 mil metros cúbicos de água.Dois navios-cisterna provenientes de Marselha chegarão a Barcelona na quinta-feira e na segunda-feira. Este plano de abastecimento, com um custo mensal de 22 milhões de euros, faz parte das medidas de urgência decididas pelo governo regional catalão para fazer face à grave seca que está a afectar a região. Os navios vão realizar um total de 63 viagens por mês. Assim, Barcelona vai receber, por mês, 1.660 mil metros cúbicos de água, ou seja, seis por cento do consumo dos 5,5 milhões de habitantes da cidade e dos arredores. O Governo espanhol autorizou, a 18 de Abril, a construção de uma canalização, por 180 milhões de euros, entre Tarragona e Barcelona, para encaminhar para a capital catalã a água do rio Ebro.“Se não fizermos nada e se não chover, cinco milhões de habitantes da região de Barcelona não terão água para beber em Outubro”, comentou a vice-Presidente do Governo, Maria Teresa Fernandez de la Vega.
Fonte: AFP em http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1328627&idCanal=92 (13/05/08)
Irena Sendler
domingo, 11 de maio de 2008
Exército patrulha Beirute após retirada do Hezbollah
Tropas libanesas patrulham hoje Beirute, após combatentes do Hezbollah terem retirado das áreas de que se tinham apoderado na sequência de combates mortais com apoiantes do Governo apoiado pelos EUA.O Hezbollah é um grupo político xiita apoiado pelo Irão e pela Síria e que tem uma guerrilha armada e disse ontem que dava por finda a sua presença armada na capital, depois de o Exército – visto como um actor neutro – ter desobedecido às medidas do Governo contra o grupo. Nas piores lutas internas desde a guerra civil de 1975-90, o Hezbollah tinha tomado o controlo de grande parte de Beirute, depois de os seus combatentes terem desalojado homens armados leais à coligação governamental anti-Damasco. Os quatro dias de combates, em que morreram 37 pessoas, surgiram depois de o Governo ter dito que estava a tomar medidas contra a rede de comunicações militares do Hezbollah e ter destituído o chefe da segurança no aeroporto de Beirute, próximo do grupo. O Exército recusou-se a afastá-lo, bem como a desmantelar a rede de comunicações do Hezbollah.
Birmânia: Governo distribui ajuda externa mas põe nomes de generais nas caixas
A Junta Militar da Birmânia distribuiu hoje mantimentos e bens de primeira necessidade enviados por organizações internacionais, mas embalou as caixas com fitas adesivas onde constavam os nomes dos principais generais do regime. Os militares, que comandam o país desde 1962, aproveitaram o esforço internacional para fazer propaganda política do governo. A televisão estatal está a divulgar, de forma quase contínua, imagens dos generais, incluindo do líder da Junta Militar, general Than Shwe, a entregarem caixas de mantimentos aos sobreviventes do ciclone Nargis, que no último fim-de-semana devastou o Sul da Birmânia.“Vimos os comandantes regionais a colocarem os seus nomes nas caixas que transportavam a ajuda vinda da Ásia, afirmando que era um presente deles e que eles é que estavam a distribuir na região”, denunciou Mark Farmaner, director da Campanha Burma (Reino Unido), organização que promove os direitos humanos e os ideais da democracia. Numa dessas caixas, o nome do general Myint Swe, nome proeminente da hierarquia governamental, aparecia em destaque, cobrindo um rótulo mais pequeno onde constava a frase: “Ajuda do governo da Tailândia”.
sábado, 10 de maio de 2008
The Closest Thing To Crazy - Katie Melua
sexta-feira, 9 de maio de 2008
9 de Maio - Dia da Europa
Radiohead em vídeo contra exploração infantil- All I Need
Desengane-se quem julga que o fenómeno desapareceu da paisagem portuguesa. O ano passado, foram sinalizados 890 casos de trabalho infantil propriamente dito e 126 casos de "piores formas de trabalho infantil" - crianças usadas no tráfico de droga, na exploração sexual (prostituição e pornografia), na mendicidade ou em actividades arriscados (pela sua natureza e pelas circunstâncias em que são realizados têm alta probabilidade de afectar a saúde, a segurança e o bem-estar da criança).
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Abertura em Cuba?
O Presidente de Cuba, Raúl Castro, autorizou os cubanos a frequentarem hotéis reservados aos turistas estrangeiros, segundo um comunicado emitido pelo governo cubano."Sim, recebemos essa ordem e desde hoje que ela está vigente", confirmou um dos recepcionistas do hotel Copacabana, em Havana, indica o elmundo.es. Outro funcionário do hotel Riviera, bem como um do histórico hotel Nacional, da capital cubana, também confirmaram esta notícia.Os cubanos que quiserem aceder a estes hotéis deverão pagar os mesmos preços que pagam os estrangiros, precisaram as mesmas fontes, o que na prática significa que apenas um grupo muito restrito de cubanos poderá frequentar estes lugares. Tecnicamente não é necessário aplicar nenhuma lei para que esta medida entre em vigor, uma vez que basta anular a directiva emitida na década de 1990, numa altura em que as autoridades estimularam fortemente o turismo para evitar que a ilha mergulhasse na crise. A Constituição cubana garante a todos os cidadãos nacionais o direito de disfrutar "das mesmas praias, parques, círculos sociais e demais centros culturais, de desportos, recreação e descanso", o que implica que o levantamento da proibição de acesso a hotéis não é mais que a restituição de um direito já garantido por lei. Esta nova medida vem juntar-se a outros sinais de abertura ao exterior preconizados por Raúl Castro, nomeadamente a autorização de telemóveis, computadores, televisões, vídeos e uso de microondas. Raúl Castro, antigo ministro da Defesa, substituiu o seu irmão Fidel - o histórico líder cubano - no passado dia 24 de Fevereiro, em consequência do seu débil estado de saúde, após 19 meses de convalescença.
Em complemento, e em homenagem ao povo e à cultura cubana, um vídeo com "Chan Chan" com a participação dos Buena Vista Social Club", um grupo constituído por alguns dos melhores cantores e músicos de Cuba (muitos deles idosos, alguns já falecidos, como Compay Segundo e Ibrahim Ferrer), que esteve na base de um excelente disco e de um belo filme realizado pelo Alemão Win Wenders.