Amanhã, na aula de Geografia C, temos o prazer de receber o Sr. engenheiro Rui Quelhas, que virá falar à turma sobre a reabilitação urbana da "Baixa" do Porto. O Sr. engenheiro Rui Quelhas é administrador da Porto Vivo, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense SA.
Para conhecerem um pouco o trabalho realizado por esta empresa, ficam aqui algumas informações retiradas do site da empresa.
Apresentação:
A Porto Vivo, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense S.A., é uma empresa de capitais públicos, do Estado (I.N.H.) e da Câmara Municipal do Porto, que tem como missão conduzir o processo de reabilitação urbana da Baixa Portuense, à luz do Decreto-Lei 104/2004 , de 7 de Maio.
Constituída a 27 de Novembro de 2004, à Porto Vivo, SRU cabe o papel de orientar o processo, elaborar a estratégia de intervenção e actuar como mediador entre proprietários e investidores, entre proprietários e arrendatários e, em caso de necessidade, tomar a seu cargo a operação de reabilitação, com os meios legais que lhe foram conferidos.
Objectivos:A Porto Vivo, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense S.A., é uma empresa de capitais públicos, do Estado (I.N.H.) e da Câmara Municipal do Porto, que tem como missão conduzir o processo de reabilitação urbana da Baixa Portuense, à luz do Decreto-Lei 104/2004 , de 7 de Maio.
Constituída a 27 de Novembro de 2004, à Porto Vivo, SRU cabe o papel de orientar o processo, elaborar a estratégia de intervenção e actuar como mediador entre proprietários e investidores, entre proprietários e arrendatários e, em caso de necessidade, tomar a seu cargo a operação de reabilitação, com os meios legais que lhe foram conferidos.
Depois da realização de diversos estudos sobre a caracterização do edificado, da população e do tecido económico da Baixa Portuense e do seu Centro Histórico, foi possível definir 5 grandes objectivos:
•A re-habitação da Baixa do Porto;
•A re-habitação da Baixa do Porto;
•O desenvolvimento e promoção do negócio na Baixa do Porto;
•A revitalização do comércio;
•A dinamização do turismo, cultura e lazer;
•A qualificação do domínio público;
Para além destas metas foi ainda possível delimitar uma Zona de Intervenção Prioritária (ZIP) bem como elaborar estratégias e definir pólos e fileiras de desenvolvimento sustentável e identificar actores e alternativas.
Para além destas metas foi ainda possível delimitar uma Zona de Intervenção Prioritária (ZIP) bem como elaborar estratégias e definir pólos e fileiras de desenvolvimento sustentável e identificar actores e alternativas.
Área de intervenção:
A Porto Vivo, SRU tem, estatutariamente, como área de intervenção, a Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística (ACRRU), com cerca de 1000 hectares, ou seja, cerca de um quarto do concelho do Porto. Por razões operacionais, foi delimitada uma área menor, denominada Zona de Intervenção Prioritária (Z.I.P.), onde será concentrado o esforço de reabilitação urbana.
A Zona de Intervenção Prioritária, identificada na figura, compreende uma área com cerca de 500 hectares, cujos limites extremos são, grosso modo , a sul, o rio Douro, a norte, a Praça do Marquês/Constituição, a oeste, a Rua da Restauração/Carvalhosa e, a leste, o Bonfim.
A Z.I.P. engloba o Centro Histórico do Porto (classificado como Património da Humanidade), a Baixa tradicional e áreas substanciais das freguesias do Bonfim, Santo Ildefonso, Massarelos e Cedofeita, correspondentes ao crescimento da cidade nos séculos XVIII e XIX.
A Zona de Intervenção Prioritária, identificada na figura, compreende uma área com cerca de 500 hectares, cujos limites extremos são, grosso modo , a sul, o rio Douro, a norte, a Praça do Marquês/Constituição, a oeste, a Rua da Restauração/Carvalhosa e, a leste, o Bonfim.
A Z.I.P. engloba o Centro Histórico do Porto (classificado como Património da Humanidade), a Baixa tradicional e áreas substanciais das freguesias do Bonfim, Santo Ildefonso, Massarelos e Cedofeita, correspondentes ao crescimento da cidade nos séculos XVIII e XIX.
Fonte: http://www.portovivosru.pt/index.php (consultem o site para saberem um pouco mais sobre a Porto Vivo)
11 comentários:
A palestra foi muito boa. Lamento que apenas se tenha falado, como já é habitual, de questões económicas. Se uma cidade precisa de "alma" como foi referido, o que têm andado a fazer aos antigos habitantes de alguns dos quarteirões em reabilitação?
Já se ouviu falar, certamente, de algumas pessoas de idade já avançada, que mereciam mais respeito, que são literalmente despejadas em bairros sociais, onde não têm família. A lógica devia ser a de criar sociedade e não estilhaçá-la.
Todos tememos a mudança. Há aspectos positivos, sem dúvida. Mas houve mudanças na cidade que chegam a ser ridículas, nomeadamente, a do Porto Plaza coladinho ao Via Catarina, que é um dos únicos exemplos de sucesso comercial da cidade.
Como me confessou e bem a colega Soraia, ainda bem que os arquitectos andam divididos acerca da questão da Rua de Sta. Catarina. Se pensarmos que é um símbolo da cidade e lhe querem acrescentar coberturas, alterando para sempre a sua imagem... Em cidades de grande turismo ninguém andou a cobrir as ruas para chamar pessoas para os centros históricos.
Quanto à questão dos Aliados, creio que ainda falta lá muito verde. Também concordo que se tenham tirado os jardins de relva, completamente mal tratados. Daí a pintar tudo de cinzento vai uma grande distância. De momento os Aliados são um local que serve para se instalar tendas brancas, horrorosas. Para o ano talvez queiram lá montar uma tenda de circo, quem sabe, também trará pessoas à Baixa. É inegável que o facto de se querer dinamizar este local é bastante positivo. No entanto, mais uma vez, se começou a construir a casa pelo telhado. Ainda não se atraiu população residente para o centro do Porto, mas os Aliados já estão prontos a receber multidões imensas (e inexistentes).
Há que aplaudir algumas obras, nomeadamente a do Pólo 0 da UP, junto à Reitoria, ou da zona do Campo 24 de Agosto. Mas para já, a Porto Vivo deixa muito a desejar…é esperar para ver.
Achei a palestra de hoje muito interessante, foi das únicas, ao longo deste ano lectivo, que mais me cativou e que realmente gostei de ter assistido. Achei que as coisas estavam relativemente bem explicadas e conseguiu manter-me atenta (coisa dificil nestas ultimas semanas!).
Não quer isto dizer que concorde com aquilo que, ao que parece, se planeia fazer...
Cobrir Sta. Catarina?????????
Nãããã...
A palestra de hoje foi muito interessante e bastante cativante, principalmente para aqueles que gostam dos temas relacionados com as cidades.
Fico feliz por existirem pessoas que tentam reabilitar a baixa do Porto, que na minha opinião é uma pena que tenha tão pouco dinamismo. A nossa cidade é linda e única e como tal penso que é nosso dever lutar para manter o Porto e mais especificamente a "baixa" viva.
Neste domínio devíamos adoptar um pouco o espírito espanhol de sair à rua à noite, pois além de diminuir a criminalidade, certamente iria dinamizar o comércio e principalmente as áreas ligadas à restauração.
No entanto, devo dizer que houve dois projectos que não me convenceram de todo, nomeadamente o projecto que têm em mente para o Mercado do Bolhão (que como o próprio nome indica é um mercado e não uma área residencial, como pretendem transformá-lo) e a ideia, quanto a mim ridícula de cobrir a Rua de Sta. Catarina...ainda bem que os arquitectos não se entendem, pois penso que seria um atentado ao património portuense.
Penso também que por trás de todas estas boas intenções sociais, há alguns interesses económicos, pois para levarem avante o projecto de reabilitar o Bolhão e outros locais, vão literalmente expulsar das suas residências de há muitos anos, idosos que já não têm idade nem mentalidade para se adaptarem a uma nova vida.
Como disse o Vasco e muito bem, as pessoas temem a mudança, e esta tanto pode ser positiva como negativa. Penso que houve projectos como o pólo 0 da reitoria que merecem aplausos, mas há outros como a questão da Av. dos Aliados e o projecto de cobertura da rua de Sta. Catarina, que quanto a mim, atingem o limite do ridículo.
Atrair as pessoas para o Centro da Cidade sim, mas sem descaracterizar a nossa cidade.
A reabilitação deve ser sustentada e ter em conta não só as questões económicos, mas também ambientais e patrimoniais.
Foi muito bom saber aquilo que pretendem fazer para reanimar a cidade, mas confesso que na minha opinião ainda há muiiiitaaa coisa a fazer...e muitos projectos a repensar.
Parabéns pela iniciativa.
Peço desculpa por utilizar este post para tocar num assunto que nada tem a ver com reabilitação urbana mas que penso que pela sua gravidade merece este comentário e visto que não há nenhum post sobre o tema, vou aproveitar este.
Acho absolutamente ridículo e inconcebível a situação que se está a viver no Myanmar. Há milhares de desalojados, milhares de mortos, milhares de desaparecidos, milhares de pessoas a passar fome e aqueles nazis ou fascistas ou lá o que são aqueles seres que governam o país, não permitem que um navio americano cheio de mantimentos para a população entre no país, para além de recusarem a ajuda da comunidade internacional.
Para mim, mais do que um atentado aos direitos humanos do povo birmanês é um autêntico genocídio, pois ao não permitir a ajuda internacional, a junta militar está a condenar o povo à morte.
Mas porquê que a comunidade internacional não invade o país e ajuda aqueles desgraçados?
Já não o fizeram por motivos muito menos plausíveis?
No Myanmar não há petróleo, pois se houvesse de certo os EUA já teriam intervido, mas como a questão não é económica,é social ninguém se preocupa. Eles que morram para lá.
É ridículo, é desumano, é inadmissível.
É altura da comunidade internacional esquecer as burocracias e intervir de uma vez por todas para ajudar aquele povo desgraçado.
É nossa obrigação. E neste caso, acredito piamente que o povo não deseja continuar sob o jugo da ditadura e que seria mais feliz em democracia. Mas eu não sou ninguém para julgar.
Achei a palestra de hoje, como já foi referido pelos meus colegas; cativante e do interesse de todos (mesmo para aqueles que nao têm Geografia como disciplina)pois considero importante, que todos nos que habitamos nesta maravilhosa cidade cheia de história e cultura que são reconhecidas em todo o mundo, saibamos o que está a ser feito para restaurar e reabilitar a nossa cidade que como todos sabem é considerada uma das mais degradadas do país.
Partilho da opinião dos meus colegas quando estes dizem que tapar a R. de Santa Catarina é uma perfeita idiotice.
Esta atrai muita gente que gosta de dar um bom passeio ao ar livre e visitar lojas e passear pela rua.
Se este plano alguma vez seguir em frente e se houvar um movimento de oposição a este plano eu serei o primeiro a manifestar-me contra tamanha burrice!!
Em primeiro lugar gostaria de dizer que gostei muito da palestra e que fiquei surpreendido porque pensei que a minha cidade estava a ser deixada ao abandono, apesar de ouvir falar em projectos. Fiquei mais seguro agora, apesar de saber que um repsonsável por um projecto nunca iria dizer mal do mesmo.
Ouvi coisas que me agradaram muito (podendo ou não ser verdade) como futuros projectos na baixa do Porto. No entanto a ideia de cobrir a Rua Santa Catarina´ é do mais desparatado que já ouvi e penso que se fosse aprovado iria causar muita polémica.
Quanto ao Bolhão, se calhar seria uma das pessoas que poderia estar mais contra uma vez que a minha familia (e membros relativamente próximos) já la desempenharam cargos importantes e por isso estive sempre ligado e ouvi muitas histórias do famoso edifício do Porto. No entanto, e para não variar, estou completamente a favor daquele projecto porque sinto uma grande tristeza de ver o Bolhão a degradar-se aos poucos e poucos e concordo com o Sr. Engenheiro Rui Quelhas quando diz que se apenas restaurassem o edifício, em menos de 5 anos voltaria ao que é hoje. Além disso a questão de expulsar as pessoas que lá habitam ou trabalham pode ser problemático até um certo ponto mas alguém alguma vez irá ter que sair e irão sempre existir idosos e crianças que terão que ceder, se não não haveria progresso e tudo continuaria como está hoje, um verdadeiro degredo. Já fui a outros mercados, inclusive em cidades espanholas com mercados semenhantes e lá não deixam chegar a este ponto. É certo também que cada país é como é e que não podemos contruir lojinhas e barzinhos em tudo quanto é edifício, mas temos que começar por algum lado e o Bolhão é um exemplo de que se deve de uma vez por todas dar uma nova vida à cidade do Porto... Estarei a ser injusto com as familias que habitam o Bolhão? Talvez, mas também já eu fui obrigado a mudar de casa uma vez e como disse já tive um caso de familía relacionado com o mercado do Bolhão e estou aqui.
Queria aproveitar para concordar com a Soraia quando esta chamou à nossa atenção a problemática do Myanmar que na minha opinião é um autêntico ultraje que ainda nao se tenha fito qualquer tipo de intervenção internacional para ajudar os habitantes deste país.
Escrevo de novo porque achei que a minha amiga Soraia, tocou num aspecto muito importante e ainda bem que o fez... Relamente tens razao... É rídiculo e desumano e a única expicação que eu vejo para esta atitude (idiota) da comunidade internacional será a atitude da China perante este problema no Myanmar. Os chineses apoiam este país com um governo sem escrúpulos e isso provoca receio á comunidade Internacional em agir. Além disso a própria China ignorou o assunto agora com o terramoto que atingiu o seu território mas concordo plenamente contigo, Soraia, quando dizes que é necessário fazer alguma coisa e urgentemente. Deixar um navio entrar com mantimentos no país penso que não será muito dificil e é triste.
Agora sim Vasco, dou-te razão quando dizias que deveriam todos morrer, mas não é o povo como te referias no outro dia em relação ao tornado, mas sim os dirigentes políticos e neste caso militares que estão à frente do Governo de Myanmar que provavelmente estão em casa descansados com milhares de pessoas já mortas e uma a morrer... :(
Era só para dizer que há um post sobre a situação que se vive na Myanmar, nomeadamente sobre os problemas levantados pela Junta Militar à ajuda prestada pelas organizações humanitárias internacionais. Deverão procurar na página anterior.
A palestra revelou-se interessante do ponto de vista em que nos deu a conhecer os mais recentes projectos urbanísticos para a nossa cidade do Porto. Concordo com alguns pontos, discordo de outros, como é normal, nem todos podemos gostar, nem apreciar as mesmas coisas.
É um projecto bastante optimista. Tenho um pouco de pena em afirma-lo, mas acho que será complicado cumprirem com tudo aquilo que neste momento prometem como certo. Esperemos para ver.
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