Cortejo e Serenata da Queima das Fitas de Coimbra levaram aos Hospitais da Universidade 127 estudantes, a maioria devido ao álcool.
Nos dois dias mais concorridos da Queima das Fitas de Coimbra chegaram aos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) 86 estudantes em coma alcoólico. No total, deram entrada 127, a maioria no último domingo durante o Cortejo, segundo disse ao DN fonte hospitalar, que sublinha, contudo, a normalidade dos números. A Comissão Organizadora da Queima das Fitas 2009 (COQF) lamenta estas situações. "Tentar mudar a imagem de excessos dos estudantes é uma guerra da organização que dura há anos", explica Nuno Matos da comissão.
Além dos estudantes alcoolizados, são tratados casos de entorses, ferimentos provocados por agressões, cortes e indisposições, por exemplo. Só durante a tarde de domingo, os HUC receberam 74 universitários.
Ainda assim, os números não surpreendem os técnicos hospitalares nem a organização da festa. "O número de estudantes hospitalizados é mais ou menos o mesmo de anos anteriores", refere fonte dos HUC ligada às Urgências.
O primeiro dia da maior festa de estudantes do País é conhecido pela Serenata e pelos jantares de curso. E é devido a estes últimos que muitos estudantes acabam por cometer excessos, logo no arranque da festa. Daí que tenham sido encaminhados 25 estudantes para o hospital, 17 dos quais devido a coma alcoólico.
No dia do Cortejo, com o desfile de carros alegóricos dos diversos cursos, as bebidas são oferecidas durante a tarde aos estudantes e aos milhares de espectadores que acorrem à cidade. No entanto, Nuno Matos não acredita que este seja o motivo para o aumento de casos de excesso de álcool.
"O problema é o controlo das pessoas. Tem a ver com o comportamento individual e não com a oferta de bebida", defende o também estudante da Universidade de Coimbra.
A COQF reforça que "não é nossa intenção que os estudantes tenham de ser hospitalizados". E acrescenta: "Tentamos sensibilizar os estudantes para terem cuidado e para mudarem a imagem de excessos dos estudantes". Para combater o consumo de álcool, a própria Direcção-geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) apresenta alternativas. "Outros prazeres" é um posto de venda de batidos e cocktails de frutas sem álcool situado no recinto dos concertos. Os preços não ultrapassam os 50 cêntimos.
A maioria dos estudantes que recebem apoio hospitalar são encaminhados para os HUC. No entanto, quando já estão no recinto passam a ser dirigidos para o Hospital dos Covões, do Centro Hospitalar de Coimbra, por se encontrarem do outro lado da cidade. O DN tentou, sem êxito, obter os números de universitários atendidos neste hospital.
No próprio local dos concertos existe uma tenda da Cruz Vermelha, onde 20 pessoas garantem os primeiros cuidados. Também aqui a maioria apresentou consumo de álcool em excesso.
A Queima das Fitas termina no próximo dia 8. A iniciativa comemora 110 anos. (Diário de Notícias, 06.05.09)
Além dos estudantes alcoolizados, são tratados casos de entorses, ferimentos provocados por agressões, cortes e indisposições, por exemplo. Só durante a tarde de domingo, os HUC receberam 74 universitários.
Ainda assim, os números não surpreendem os técnicos hospitalares nem a organização da festa. "O número de estudantes hospitalizados é mais ou menos o mesmo de anos anteriores", refere fonte dos HUC ligada às Urgências.
O primeiro dia da maior festa de estudantes do País é conhecido pela Serenata e pelos jantares de curso. E é devido a estes últimos que muitos estudantes acabam por cometer excessos, logo no arranque da festa. Daí que tenham sido encaminhados 25 estudantes para o hospital, 17 dos quais devido a coma alcoólico.
No dia do Cortejo, com o desfile de carros alegóricos dos diversos cursos, as bebidas são oferecidas durante a tarde aos estudantes e aos milhares de espectadores que acorrem à cidade. No entanto, Nuno Matos não acredita que este seja o motivo para o aumento de casos de excesso de álcool.
"O problema é o controlo das pessoas. Tem a ver com o comportamento individual e não com a oferta de bebida", defende o também estudante da Universidade de Coimbra.
A COQF reforça que "não é nossa intenção que os estudantes tenham de ser hospitalizados". E acrescenta: "Tentamos sensibilizar os estudantes para terem cuidado e para mudarem a imagem de excessos dos estudantes". Para combater o consumo de álcool, a própria Direcção-geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) apresenta alternativas. "Outros prazeres" é um posto de venda de batidos e cocktails de frutas sem álcool situado no recinto dos concertos. Os preços não ultrapassam os 50 cêntimos.
A maioria dos estudantes que recebem apoio hospitalar são encaminhados para os HUC. No entanto, quando já estão no recinto passam a ser dirigidos para o Hospital dos Covões, do Centro Hospitalar de Coimbra, por se encontrarem do outro lado da cidade. O DN tentou, sem êxito, obter os números de universitários atendidos neste hospital.
No próprio local dos concertos existe uma tenda da Cruz Vermelha, onde 20 pessoas garantem os primeiros cuidados. Também aqui a maioria apresentou consumo de álcool em excesso.
A Queima das Fitas termina no próximo dia 8. A iniciativa comemora 110 anos. (Diário de Notícias, 06.05.09)
5 comentários:
A responsabilidade é de quem lá vai .. Quando alguém vai para essas festas sabe perfeitamente o que lá existe e cada qual é que tem de saber os seus limites ! Na minha opinião não adianta colocarem postos de venda de batidos e cocktails de frutas sem álcool situado no recinto dos concertos, isso não vai evitar que se beba álcool!!
Rita, bem vinda ao blogue. Numa época em que rareiam os comentários dos alunos do 11º ano, é, sem dúvida, uma boa notícia um primeiro comentário teu. Volta sempre que tiveres disponibilidade e deixa os teus comentários, se achares por bem.
Eduardo Vales
ora, todos os anos a conversa é a mesma. Que os jovens bebem muito. Que não se sabem controlar. Que as empresas, em vez de lutarem contra esta situação, ainda ajudam à festa, distribuindo bebidas gratuitamente ou quase.
A verdade é que hoje em dia "Queima" é quase por si só sinónimo de bebedeira. Esta semana, o hospital de Sto. António recebeu dezenas de jovens em estado muito grave, alguns deles podem vir a sofrer danos irreparáveis a nível dos órgãos ou cérebro.
Não creio que a proibição do consumo de alcool seja uma solução, mas para tudo na vida há que ter moderação. Senão, foi como ouvi há alguns dias: as festas universitárias passaram de "queima das fitas" a "queima dos fígados".
A ideia que tenho é que a época da queima deve ser uma das mais divertidas durante todo o ano dos estudantes universitários; uma fase de animação, alegria, convívio e "palhaçada" (no bom sentido do termo)!!!
É pena que algumas pessoas tenham a necessidade de cometer excessos para se divertirem, e levem a que uma festa realizada para dar as "boas-vindas" aos caloiros e felicitar aqueles que estão prestes a concluir um ciclo importante da vida, acabe mal e, talvez, de forma trágica para alguns. E isto não é só em Coimbra, é também no Porto e, de certeza, que ao longo do país.
Talvez seja necessário impor alguns limites e consciencializar todos aqueles que participam neste evento!
...Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga!!!
Quando se trata de uma festa como a queima das fitas, as pessoas têm que ter o mínimo de consciência daquilo que fazem, nomeadamente, do que consomem.
Se as pessoas beberam alcool tudo, mas elas tem de estabelecer um limite, dado que algumas pessoas embriagam-se mais depressa do que outras.
Quando estas pessoas ( Estudantes ) ultrapassam a sua meta , em termos do alccol, vêm as consequências: comas ( que aparece como título neste "Post" ), eventuais acidentes que podem causar a morte!
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