Apesar de integrar um parque natural, criado em 2000, o troço internacional do rio recebe uma elevada carga de poluição orgânica de Espanha. Todos os anos, esta situação leva à proliferação de algas e de plantas aquáticas – em especial a azola e a lentilha-de-água. Do fim da Primavera ao princípio do Outono, é usual verem-se extensas manchas verdes a flutuar no rio. Mas nunca a situação esteve tão grave como agora. Segundo Samuel Infante, dirigente local da Quercus, o tapete verde agora é contínuo e estende-se por cerca de 50 quilómetros, cobrindo toda a extensão em que o Tejo faz fronteira entre Portugal e Espanha. “O problema está-se a agravar”, afirma. Samuel Infante afirma que as principais causas são a poluição dos esgotos e dos fertilizantes utilizados na agricultura ao longo dos 800 quilómetros de extensão do rio em território espanhol. (Ecosfera, 27.05.09)
Fonte: http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1383521&idCanal=92
Esta situação, que já não é nova, tanto no Tejo como no Guadiana, é mais um exemplo que comprova que os recursos hídricos portugueses estão muito dependentes do que se passa em território espanhol, quer ao nível da quantidade como da qualidade da água que chega a Portugal proveniente de Espanha. Mostra também como é fundamental a gestão conjunta e coordenada das bacias hidrográficas luso-espanholas.
2 comentários:
Concordo pleanamente com o post;
Temos também o exemplo do abastecimento do Rio Douro em Portugal, que está condicionado pela permição de abertura das comportas de Espanha, que irão aumentar ou reduzir o leito do Rio.
Miguel nº22 11ºG
Bem-vindo ao blogue, Miguel. Espero que a tua participação no blogue seja frequente ao longo do ano lectivo.
Eduardo Vales
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