O Presidente da República, Cavaco Silva, chegou hoje à Turquia para uma visita de Estado de quatro dias, e com uma palavra-chave para transmitir às autoridades turcas sobre a estratégia a adoptar perante a União Europeia: “Sedução”.
“A palavra-chave para a Turquia é sedução, tem de seduzir a Europa”, sublinhou o chefe de Estado português, em conversa informal com os jornalistas, ainda a bordo do avião que o transportou de Lisboa para Ancara.
“Foi isso que nós andámos a fazer durante sete anos”, recordou, considerando que “é preciso convencer” Alemanha, Áustria e França, os países com mais resistências a este alargamento.
O Presidente, que irá proferir quinta-feira em Istambul uma conferência sobre a experiência portuguesa de adesão, aconselhou “paciência” às autoridades da Turquia, que se tornou oficialmente candidata a integrar o espaço europeu em 2005.
No entanto, até agora, Ancara só abriu 10 capítulos dos 35 que compõem as suas negociações de adesão.
Para Cavaco Silva, o exercício de “sedução” da Turquia passará por realçar os seus atractivos perante a Europa: “funciona como uma zona tampão para a paz, segurança e estabilidade”.
Contudo, o chefe de Estado admite que o maior entrave à integração turca no espaço dos 27 será a relação com a República do Chipre, membro da UE não reconhecido por Ancara.
Aliás, a UE fixou para o final de 2009 a data limite para o pedido por Ancara de união aduaneira ao Chipre, que, a não acontecer, poderá ter pesadas consequências no processo de adesão.
Apesar de o Presidente português se mostrar optimista quanto a este processo, e já ter manifestado o “apoio total” de Portugal à adesão da Turquia, escusa-se a fixar uma data previsível para esta adesão e recorda uma história passada nos seus tempos de estudante em Oxford. (Mundo Português, 11.05.09)
“A palavra-chave para a Turquia é sedução, tem de seduzir a Europa”, sublinhou o chefe de Estado português, em conversa informal com os jornalistas, ainda a bordo do avião que o transportou de Lisboa para Ancara.
“Foi isso que nós andámos a fazer durante sete anos”, recordou, considerando que “é preciso convencer” Alemanha, Áustria e França, os países com mais resistências a este alargamento.
O Presidente, que irá proferir quinta-feira em Istambul uma conferência sobre a experiência portuguesa de adesão, aconselhou “paciência” às autoridades da Turquia, que se tornou oficialmente candidata a integrar o espaço europeu em 2005.
No entanto, até agora, Ancara só abriu 10 capítulos dos 35 que compõem as suas negociações de adesão.
Para Cavaco Silva, o exercício de “sedução” da Turquia passará por realçar os seus atractivos perante a Europa: “funciona como uma zona tampão para a paz, segurança e estabilidade”.
Contudo, o chefe de Estado admite que o maior entrave à integração turca no espaço dos 27 será a relação com a República do Chipre, membro da UE não reconhecido por Ancara.
Aliás, a UE fixou para o final de 2009 a data limite para o pedido por Ancara de união aduaneira ao Chipre, que, a não acontecer, poderá ter pesadas consequências no processo de adesão.
Apesar de o Presidente português se mostrar optimista quanto a este processo, e já ter manifestado o “apoio total” de Portugal à adesão da Turquia, escusa-se a fixar uma data previsível para esta adesão e recorda uma história passada nos seus tempos de estudante em Oxford. (Mundo Português, 11.05.09)
O processo de candidatura de integração da Turquia na União Europeia é, de facto, muito complicado e conta com muitos opositores em diversos países da UE, seja porque se trata de um país predominantemente asiático, seja porque é um país muçulmano, seja porque algumas tradições e valores turcas não encaixam nos ideais da UE.
Concordam com a integração da Turquia na UE, tendo em conta os critérios de adesão definidos na Conferência de Copenhaga?
Em complemento proponho que participem na sondagem/inquérito sobre o assunto que se encontra na coluna do lado direito (parte do fundo)
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