terça-feira, 28 de outubro de 2008

Extremistas islâmicos da Somália lapidam mulher acusada de adultério


Os extremistas islâmicos da Somália executaram uma mulher de 23 anos, por lapidação. A mulher foi acusada de adultério na localidade de Kismayu, no sul do país. Esta é a primeira execução pública levada a cabo pelas milícias islâmicas da Somália desde 2006, quando o grupo dominava a capital somali Mogadíscio. Desde então os movimentos extremistas foram afastados após a aliança entre os governos somali e etíope. Centenas de pessoas assistiram à execução e segundo os presentes no local as milícias terão informado a população que a mulher se tinha oferecido para ser castigada. Mas a irmã da vítima afirmou que esta foi uma execução sem lógica nem respeito pelos princípios religiosos. Segundo as regras do islão a mulher só poderia ser executada se quatro testemunhas e o próprio homem com quem cometeu o adultério confirmassem publicamente o crime. Segundo as milícias, a mulher foi executada porque violou a lei islâmica. Para controlar a população indignada com a execução, os guardas islâmicos dispararam sobre a população e mataram acidentalmente uma criança.
Nota: A Lapidação é uma forma de execução de condenados à morte. Meio de execução muito antigo, que consiste em os assistentes lançarem pedras contra o réu, até matá-lo. Como uma pessoa pode suportar golpes fortes sem perder a consciência, a lapidação pode produzir uma morte muito lenta. Aparece na Bíblia em várias passagens, como na narração da intervenção de Jesus salvando da lapidação uma adúltera ("Quem tiver sem pecados que atire a primeira pedra!") e a morte de Santo Estêvão, por dar testemunho de Jesus.
Ainda hoje, tal forma de execução ainda é utilizada em vários países muçulmanos. Apesar do Corão não mencionar a lapidação como pena, a Lei islâmica aplicada em certos países justifica essa prática por relatos da vida de Maomé. (Wikipédia)

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu sei que são culturas e religiões de outros povos, mas penso que as leis islâmicas são do mais absurdo que pode haver.
A mulher é executada por adultério e pelo que me parece nem sequer têm provas suficientes para ir em frente com a acusação, o que não faz sentido nenhum.
E outro ponto que me irrita nestas leis islâmicas é o facto de o homem ser o favorecido: o homem pode fazer tudo e a mulher nao, a mulher tem regras e ordens a seguir.
Se calhar, se o homem é acusado de adultério, não passa só disso, de uma simples acusação, porque de certeza que não é condenado.
É uma completa estupidez consideraram o adultério um crime, afinal há crimes muitíssimo piores.
Se é assim que condenam uma mulher acusada de adultério, nem quero imaginar como condenariam uma pessoa que tivesse assassinado alguém.

Mariana Magalhães
12ºH Nº22