O prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, defendeu hoje numa entrevista publicada pelo jornal italiano "Il Sore-24 Ore" que o papel de liderança dos EUA no contexto internacional “sai claramente enfraquecido” da crise financeira que abala Wall Street.“A capacidade de dizer aos outros como devem fazer as coisas chegou ao fim”, defendeu o economista norte-americano. Contudo, o antigo vice-presidente do Banco Mundial vê o enfraquecimento da liderança norte-americana como uma oportunidade para outros países terem um papel mais forte na cena internacional. Referindo-se ao G8 - grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia - como “um fórum americano”, o prémio Nobel da Economia de 2001 sublinhou que os outros países “devem passar a ser mais escutados” pelos Estados Unidos. O economista defendeu ainda que a adopção de um plano de saneamento do sistema financeiro “não preencherá o vazio de liderança” nos Estados Unidos e que apenas poderá ser preenchido “pelo próximo presidente”. Ontem, o Senado (câmara alta do Congresso norte-americano) aprovou uma versão reformulada do Plano Paulson destinado a sanear o sistema financeiro norte-americano. A nova versão do "plano Paulson" aprovada (74 votos a favor e 25 contra) no Senado prevê um aumento das garantias dos depósitos bancários e o prolongamento por dois anos de benefícios fiscais.
Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1344693&idCanal=57
Concordam com a opinião de Joseph Stiglitz? A liderança internacional dos EUA sai de facto "enfraquecida desta crise financeira"? Será que esta crise constitui "uma oportunidade para outros países terem um papel mais forte na cena internacional"?
Concordam com a opinião de Joseph Stiglitz? A liderança internacional dos EUA sai de facto "enfraquecida desta crise financeira"? Será que esta crise constitui "uma oportunidade para outros países terem um papel mais forte na cena internacional"?
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