Ontem, 24 de Outubro de 2008 fez 79 anos que ocorreu a tristemente famosa "Quinta feira Negra" em Wall Street (Bolsa de Valores de Nova Iorque), que é normalmente considerado o início da Grande Depressão dos anos 30 do século XX. Para recordarmos esse facto leiam o artigo que se segue sobre a Grande Depressão da Wikipédia.
«A Grande Depressão, também chamada por vezes de Crise de 1929, foi uma grande depressão económica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX. Este período de depressão econmica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de acções, e em praticamente todos os indicadores da atividade económica, em diversos países no mundo.
O dia 24 de outubro de 1929 é considerado popularmente o início da Grande Depressão, mas a produção industrial americana já havia começado a cair a partir de julho do mesmo ano, causando um período de leve recessão económica que se estendeu até 24 de outubro, quando valores de acções na bolsa de valores de Nova Iorque, a New York Stock Exchange, caíram drasticamente, desencadeando a Quinta-Feira Negra. Assim, milhares de accionistas perderam, literalmente da noite para o dia, grandes somas em dinheiro. Muitos perderam tudo o que tinham. Esta quebra na bolsa de valores de Nova Iorque piorou drasticamente os efeitos da recessão já existente, causando grande inflacção e queda nas taxas de venda de produtos, que por sua vez obrigaram o fencerramento de inúmeras empresas comerciais e industriais, elevando assim drasticamente as taxas de desemprego. O colapso continuou na Segunda-feira negra (o dia 28 de outubro) e Terça-feira negra (o dia 29).
Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro. Estes efeitos, bem como sua intensidade, variaram de país a país. Outros países, além dos Estados Unidos, que foram duramente atingidos pela Grande Depressão foram a Alemanha, Austrália, França, Itália, o Reino Unido e especialmente o Canadá. Porém, em certos países pouco industrializados naquela época, como a Argentina e o Brasil, a Grande Depressão acelerou o processo de industrialização. Praticamente não houve nenhum abalo na União Soviética, pois por se tratar de um país socialista, estava com a economia fechada para o capitalismo. Os efeitos negativos da Grande Depressão atingiram seu ápice nos Estados Unidos em 1933. Neste ano, o Presidente americano Franklin Delano Roosevelt aprovou uma série de medidas conhecidas como New Deal.» (Wikipédia)
O dia 24 de outubro de 1929 é considerado popularmente o início da Grande Depressão, mas a produção industrial americana já havia começado a cair a partir de julho do mesmo ano, causando um período de leve recessão económica que se estendeu até 24 de outubro, quando valores de acções na bolsa de valores de Nova Iorque, a New York Stock Exchange, caíram drasticamente, desencadeando a Quinta-Feira Negra. Assim, milhares de accionistas perderam, literalmente da noite para o dia, grandes somas em dinheiro. Muitos perderam tudo o que tinham. Esta quebra na bolsa de valores de Nova Iorque piorou drasticamente os efeitos da recessão já existente, causando grande inflacção e queda nas taxas de venda de produtos, que por sua vez obrigaram o fencerramento de inúmeras empresas comerciais e industriais, elevando assim drasticamente as taxas de desemprego. O colapso continuou na Segunda-feira negra (o dia 28 de outubro) e Terça-feira negra (o dia 29).
Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro. Estes efeitos, bem como sua intensidade, variaram de país a país. Outros países, além dos Estados Unidos, que foram duramente atingidos pela Grande Depressão foram a Alemanha, Austrália, França, Itália, o Reino Unido e especialmente o Canadá. Porém, em certos países pouco industrializados naquela época, como a Argentina e o Brasil, a Grande Depressão acelerou o processo de industrialização. Praticamente não houve nenhum abalo na União Soviética, pois por se tratar de um país socialista, estava com a economia fechada para o capitalismo. Os efeitos negativos da Grande Depressão atingiram seu ápice nos Estados Unidos em 1933. Neste ano, o Presidente americano Franklin Delano Roosevelt aprovou uma série de medidas conhecidas como New Deal.» (Wikipédia)
Vejam a seguir uma notícia do dia de hoje do "Público" e que se refere ao pânico vivido ontem nas bolsas mundiais (24/10/08, 79 anos depois da famosa Quinta Feira Negra de Wall Streeet)
Alguns índices europeus perderam quase 10 por cento.
Os mercado accionistas viveram ontem mais um dia negro. A situação foi de quedas generalizadas nas bolsas mundiais, mas atingiu níveis mais dramáticos nas praças asiáticas e na primeira metade da sessão na Europa. O arranque das bolsas europeias não podia ser feito da pior maneira. As bolsas asiáticas acabavam de fechar com quedas próximas dos 10 por cento (Nikkei, de Tóquio), por receio de recessão na Coreia e no Japão. A estragar a envolvente dos mercados europeus ainda a forte contracção do produto interno do Reino Unido e os maus resultados de empresas, com destaque para o sector automóvel. Mas o pior estava para vir. A notícia de suspensão técnica da negociação de futuros - negócios combinados hoje para serem realizados a prazo - do S&P 500 e do Dow Jones, porque as desvalorizações, da ordem dos seis por cento, ultrapassaram os limites fixados para quedas diárias, não foi bem recebida. A bolsa da Rússia também foi suspensa. "O receio de que não pudessem ser negociados mais derivados na sessão de ontem espalhou pânico nos mercados", explicou ao PÚBLICO um operador, lembrando que, apesar de não ser a primeira vez a acontecerem suspensões técnicas do género, desta vez teve uma leitura mais negativa. O pânico, que atirou alguns índices para quedas momentâneas de 10 e 11 por cento, só se dissipou com a abertura, sem qualquer restrições, das bolsas de Nova Iorque. As praças de Wall Street abriram fortemente negativas, atingindo rapidamente quedas da ordem dos cinco por cento, mas a normalidade da negociação gerou um movimento de correcção nos índices europeus, que conseguiram recuperar mais de metade das perdas atingidas.
Europa no vermelho
A bolsa alemã, uma das maiores praças europeias em derivados, chegou a perder mais de 11 por cento (DAX), acabando o dia a recuar 4,96 por cento. A praça de Frankfurt está em mínimos de 2003, situação comum à maioria dos restantes índices europeus. Paris, que esteve a perder 10 por cento, encerrou a cair apenas 3,5 por cento. O AEX de Amesterdão, que também esteve perto de uma queda de 10 por cento, encerrou negativa em 4,63 por cento. Londres, onde se concentra o segundo pólo importante na negociação dos derivados e onde os dados macroeconómicos revelados ontem não são animadores, chegou a perder oito por cento, reduzindo a queda no fecho da sessão para cinco por cento. A praça de Lisboa esteve à margem das maiores quedas, estando boa parte da sessão a perder na casa dos cinco por cento, mas também não registou o movimento de correcção do final do dia. Assim, o PSI-20 terminou a perder 5,63 por cento, em linha com Madrid, apresentando as maiores quedas da Europa.Em Nova Iorque, o dia voltou a ser impróprio para cardíacos. Os índices - Nasdaq, Dow Jones e S&P 500 - revelaram elevado nervosismo, com variações de quedas a oscilarem permanentemente entre os três e os cinco por cento.
Será que a História repete-se (mesmo)?
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