As bolsas mundiais viveram uma segunda-feira negra e registraram quedas alarmantes, aterrorizadas pelo contágio da crise financeira e os riscos de uma cascata de falências bancárias.
"O pânico é geral", afirmou Adrian van Tiggelen, analista do banco holandês ING.
"Toda a gente esperava que, depois da aprovação do pacote dos Estados Unidos e os resgates bancários na Europa, as coisas acalmar-se-iam, mas, na realidade, ainda são fortes os temores que as dominaram", acrescentou.
Antes da abertura dos mercados na Europa, a bolsas asiáticas já haviam dado sinal da falta de confiança dos investidores.
O índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio encerrou a sessão em forte retrocesso de 4,25%, uma perda de 465,05 pontos, 10.473,09 unidades, o seu menor nível desde 12 de fevereiro de 2004. Xangai fechou em queda de 5,23%, Hong Kong perdeu 5,0%, Seul retrocedeu 4,3%, Taipé perdeu 4,12%, Filipinas 2,6%, Sydney 3,3% e a Nova Zelândia 3,27%.
Seguindo a tendência asiática, as principais bolsas europeias tiveram uma quebra elevadíssima e, na Rússia, as transações chegaram a ser interrompidas e, por fim, registraram um retrocesso de quase 20%.
Paris fechou com uma queda assustadora de 9,04%, a maior de seu índice CAC 40 desde a sua criação, em 1988. Londres perdeu 7,85% e Frankfurt, o principal mercado da Eurozona, retrocedeu 7,07%. Madrid caiu 6,06% o índice Latibex, que reúne os principais títulos latino-americanos, perdeu 20,65%.
Bruxelas fechou em baixa de 6,87%, e Copenhaga seguiu com 11,06% negativos. Milão afundou 8,24%, Lisboa caiu 9,86%, Dublin 9,59% e Amsterdão 9,14%.
A queda da Bolsa de Nova York acelerava-se nesta segunda-feira, com o índice Dow Jones cedendo mais de 500 pontos. Na abertura, o Dow Jones perdia 5,23% e o Nasdaq 6,83%.
As bolsas da América Latina também sofreram com o movimento de pânico na sua abertura.
São Paulo, o maior mercado da América Latina, suspendeu automaticamente suas operações quando o índice Ibovespa perdeu mais de 15%.
A bolsa de Buenos Aires recuou 11% e a mexicana 6,07%.
"Há uma crise de confiança por trás dos movimentos de venda", explicou Patrick O'Hare, do site financeiro Briefing.com.
"É muito simples: os investidores estão reticentes em acreditar que o plano de resgate americano terá um efeito rápido no sistema financeiro e na economia mundial".
A adoção do Plano Paulson (com modificações em seu original) na sexta-feira passada pela Câmara de Representantes dos Estados Unidos não bastou para tranquilizar os investidores, nervosos com a chegada da crise financeira à Europa.
E o agravamento da crise na Europa aumentou o nível de ansiedade do mercado americano, acrescentou O'Hare.
Segundo os analistas, o temor desencadeado pela grande operação de resgate do banco hipotecário alemão Hypo provocou o desabamento das bolsas de todo o mundo e acabou com a ilusão de que as grandes intervenções estatais podem conter rapidamente a crise financeira mundial.
Nem o resgate do banco alemão Hypo Real Estate por 50 bilhões de euros (68 bilhões de dólares), nem a compra do banco belga-holandês Fortis pelo francês BNP Paribas ou a aprovação do histórico resgate financeiro americano de 700 bilhões de dólares não conseguiram aliviar o crescente sentimento de pânico que parece ter tomado de vez os mercados. (AFP)
"O pânico é geral", afirmou Adrian van Tiggelen, analista do banco holandês ING.
"Toda a gente esperava que, depois da aprovação do pacote dos Estados Unidos e os resgates bancários na Europa, as coisas acalmar-se-iam, mas, na realidade, ainda são fortes os temores que as dominaram", acrescentou.
Antes da abertura dos mercados na Europa, a bolsas asiáticas já haviam dado sinal da falta de confiança dos investidores.
O índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio encerrou a sessão em forte retrocesso de 4,25%, uma perda de 465,05 pontos, 10.473,09 unidades, o seu menor nível desde 12 de fevereiro de 2004. Xangai fechou em queda de 5,23%, Hong Kong perdeu 5,0%, Seul retrocedeu 4,3%, Taipé perdeu 4,12%, Filipinas 2,6%, Sydney 3,3% e a Nova Zelândia 3,27%.
Seguindo a tendência asiática, as principais bolsas europeias tiveram uma quebra elevadíssima e, na Rússia, as transações chegaram a ser interrompidas e, por fim, registraram um retrocesso de quase 20%.
Paris fechou com uma queda assustadora de 9,04%, a maior de seu índice CAC 40 desde a sua criação, em 1988. Londres perdeu 7,85% e Frankfurt, o principal mercado da Eurozona, retrocedeu 7,07%. Madrid caiu 6,06% o índice Latibex, que reúne os principais títulos latino-americanos, perdeu 20,65%.
Bruxelas fechou em baixa de 6,87%, e Copenhaga seguiu com 11,06% negativos. Milão afundou 8,24%, Lisboa caiu 9,86%, Dublin 9,59% e Amsterdão 9,14%.
A queda da Bolsa de Nova York acelerava-se nesta segunda-feira, com o índice Dow Jones cedendo mais de 500 pontos. Na abertura, o Dow Jones perdia 5,23% e o Nasdaq 6,83%.
As bolsas da América Latina também sofreram com o movimento de pânico na sua abertura.
São Paulo, o maior mercado da América Latina, suspendeu automaticamente suas operações quando o índice Ibovespa perdeu mais de 15%.
A bolsa de Buenos Aires recuou 11% e a mexicana 6,07%.
"Há uma crise de confiança por trás dos movimentos de venda", explicou Patrick O'Hare, do site financeiro Briefing.com.
"É muito simples: os investidores estão reticentes em acreditar que o plano de resgate americano terá um efeito rápido no sistema financeiro e na economia mundial".
A adoção do Plano Paulson (com modificações em seu original) na sexta-feira passada pela Câmara de Representantes dos Estados Unidos não bastou para tranquilizar os investidores, nervosos com a chegada da crise financeira à Europa.
E o agravamento da crise na Europa aumentou o nível de ansiedade do mercado americano, acrescentou O'Hare.
Segundo os analistas, o temor desencadeado pela grande operação de resgate do banco hipotecário alemão Hypo provocou o desabamento das bolsas de todo o mundo e acabou com a ilusão de que as grandes intervenções estatais podem conter rapidamente a crise financeira mundial.
Nem o resgate do banco alemão Hypo Real Estate por 50 bilhões de euros (68 bilhões de dólares), nem a compra do banco belga-holandês Fortis pelo francês BNP Paribas ou a aprovação do histórico resgate financeiro americano de 700 bilhões de dólares não conseguiram aliviar o crescente sentimento de pânico que parece ter tomado de vez os mercados. (AFP)
Aqui está um exemplo (neste caso muito negativo) da chamada "Globalização". O que é que irá acontecer a seguir? Será que o Mundo vai definitivamente entrar numa grande crise de recessão económica?
1 comentário:
Como temos visto as bolsas têm caido quase todos os dias, e infelizmente quando se vê alguma subida num dia ou outro, no dia a seguir tudo caí outra vez !
Isto deve-se principalmente à falta de confiança dos investidores, e à globalização dos mercados, visto que a crise global começou com a crise nos EUA.
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