quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Assciação Reviravolta - Comércio Justo

No site da Associação de Comércio Justo "Reviravolta" tem um post relacionado com uma das palestras desenvolvidas no ano lectivo anterior na turma do 12º H. Passo a transcrever:


A 25 de Fevereiro de 2008, o Comércio Justo esteve na Escola Secundária de Rio Tinto e o aluno Vasco Pereira da Silva do 12.º ano escreveu o seguinte (um excerto do seu relatório):


«Creio que nenhum dos participantes ficou indiferente a estas e demais questões. Foi uma palestra muito enriquecedora, surpreendente e didáctica. Mais uma vez o Clube dos Direitos Humanos da nossa escola está de parabéns pela excelente iniciativa e, igualmente, a Associação Reviravolta, representada pela Dra. Ana Luísa Coelho, que tem vindo a desenvolver importantes iniciativas de educação e formação junto da comunidade educativa do Grande Porto. É de facto, uma honra para a nossa escola estar envolvida em projectos deste género; os alunos agradecem e valorizam-se. Seguem-se algumas opiniões de alguns dos alunos que participaram nesta actividade:


“Na minha opinião pessoal, a distribuição dos preços dos produtos, assim como tudo ou quase tudo no mundo, é extremamente desigual e injusta, beneficiando sempre os que deveriam receber menos”
Maria João Marques, aluna 12.º ano


“Na representação de um produtor de café proveniente do Uganda, aprendi que estes trabalham em condições miseráveis, o seu trabalho é manual, desde a plantação das árvores até à colheita de cada pequena semente de café. (…) fiquei chocada. Esta palestra foi muito dinâmica, e fez-me compreender de uma forma realista e com um exemplo que é verdadeiro, que no mundo ainda há muita desigualdade. E que juntos podemos fazer do Mundo um espaço de comércio justo!”

Ana Medeiros, aluna 12.º ano


“Penso que este género de iniciativas, que pretendem divulgar a ideia de um comércio mais justo para todos, é bastante enriquecedor; permite-nos ter uma outra visão do que realmente consumimos e o trabalho que isso implica, desde o produtor até ao consumidor. (…)”

Ricardo Caldas, aluno 12.º ano»


Esta é uma pequena mostra do resultado da nossa visita.


Obrigada Vasco. Obrigada a todos. "
Associação Reviravolta
Espero que neste ano lectivo também seja possível desenvolver na nossa Escola actividades relacionadas com o Comércio Justo.
Para recordarem o que significa Comércio Justo fiquem com um vídeo em animação alusivo ao tema.





Aproveito ainda para informá-los que a Associação Reviravolta organiza no dia 13 de Novembro, às 21:30h, uma conversa na livraria café-bar "Gato Vadio" sobre o comércio justo e as suas virtualidades face às relações económicos desiguais estabelecidas entre o mundo rico, dito civilizado, e o mundo pobre, dito terceiro mundo. Os convidados são Hugo Roegiers (OXFAM, Bélgica) e Rafael Cezimbra Souza (CEALNOR, Brasil). A entrada é livre.


O comércio Justo procura valorizar o produtor, nomeadamente pequenos agricultores dos países não-industrializados, protegendo-os das cadeias de distribuição e das leis de mercado, com o objectivo de garantir uma remuneração justa ao produtor e contribuir para a sustentabilidade de uma economia simples, muitas vezes artesanal e amiga do ambiente.

2 comentários:

MárciaFilipa disse...

O comércio justo devia ser mais divulgado no nosso país, mas a maior parte das pessoas não aderem a estas acções.
Ainda hoje, o meu grupo de área de projecto dirigiu-se a uma loja de comércio justo que está situada em cedofeita e uma das coisas que me chamaram à atenção foi o tipo de produtos que vendiam, passa por roupa, cd's, livros, artigos de decoração...
Mas eu penso que estes praticam preços um pouco altos em relação às lojas transnacionais.
Esta é uma das razões que faz com que grande parte das pessoas não se interessem, muito por estas iniciativas e ainda mais com esta crise que se instalou, estas procuram lojas que pratiquem preços mais atractivos.

Mara disse...

De facto como disse e bem , Márcia , Cedofeita é das melhores ruas de comércio no Porto onde é possivel visualizar o comércio justo.

A vida cada vez mais tem um preço mais elevado, temos que saber gerir e construir uma unidade de responsabilidade nas nossas compras e actos.
Um facto real com que me deparo hoje, é que nós jovens, cidadãos livres e conscientes somos os maiores consumidores por exemplo de roupa e calçado da NIKE. Quem é que nunca teve uma peça Nike?
Apartir do momento em que soube da forma que é realizada a produção do calçado(exploração infantil), decididamente deixei de comprar esse tipo de marca e preocupo-me em informar algumas pessoas que me rodeiam.
Não nos podemos acomodar e ficar parados!! Devemos ter a preocupação de analisar as etiquetas e informar sobre origem e fabrico da peça em questão.

Mas aqui deixo a minha sugestão...
querem estar na moda, sem ferir culturas ou prejudicar alguém?
Porque não criar as suas próprias roupas?
Ocupam o vosso tempo livre, o comércio tradicional volta a ser usado (como por exemplo as casas de tecido, que quase hoje são inixestentes e inacessiveis) e estarão a usar roupas únicas!
Será dificil para uns, pois pensam que estar na moda é usar as grandes marcas ou a roupa que todos usam (globalização), mas em contrapartida para outros irá elevar o grau de capacidade na criatividade.


:D