África do Sul presta última homenagem a Miriam Makeba
Milhares de pessoas prestaram neste sábado na África do Sul a última homenagem à lendária voz do continente africano e símbolo da luta contra o apartheid na África do Sul, Miriam Makeba, falecida na segunda-feira em Itália.
O acto público numa sala de concertos de Johannesburgo reuniu alguns dos mais famosos músicos e artistas da África dos Sul, assim como políticos, que com música e poesia saudaram a memória da cantora conhecida como "Mama África".
Miriam Makeba faleceu aos 76 anos vítima de uma paragem cardíaca depois de participar na noite de domingo no sul da Itália numa apresentação de apoio a Roberto Saviano, o escritor italiano ameaçado de morte pela Camorra pelo seu livro "Gomorra', sobre a máfia napolitana.
Obrigada a deixar o país pelo regime do apartheid após a sua participação num filme que denunciava a segregação branca na África do Sul, Makeba viveu 31 anos no exílio, principalmente nos Estados Unidos e Guiné. Conhecida como "Mama África", a artista retornou à África do Sul no início dos anos 90, depois da libertação de Nelson Mandela.
"Ao morrer, estava a fazer o que melhor sabia fazer. Nas palavras dela mesmo, amava a música acima de tudo, e ficava sempre feliz quando estava no palco a cantar", disse o ministro da Cultura, Pallo Jordan.
O ministro elogiou Makeba como "uma mulher cujo nome se tornou sinónimo da luta mundial pela liberdade na África do Sul".
Miriam Makeba nasceu em 4 de março de 1932 em Johannesburgo. Começou a cantar nos anos 50 com o grupo "Manhattan Brothers" e em 1956 compôs "Pata, Pata", a canção que seria seu maior sucesso.
A cantora viu seu país mudar com a chegada ao poder, em 1947, dos nacionalistas africaners. Aos 27 anos deixou a África do Sul pela carreira e teve a entrada proibida no país pelo compromisso com a luta antiapartheid, incluindo a participação no filme "Come back, Africa".
O exílio durou 31 anos, em diversos países. A cantora fazia muito sucesso, mas o seu casamento em 1969 com o líder dos Panteras Negras Stokely Carmichael, do qual se separou em 1973, não agradou às autoridades americanas, que a forçaram a emigrar para Guiné.
Depois da morte da filha única em 1985, voltou a viver na Europa, mas em 1990 Nelson Mandela convenceu-a a retornar para a África do Sul. (AFP)
O acto público numa sala de concertos de Johannesburgo reuniu alguns dos mais famosos músicos e artistas da África dos Sul, assim como políticos, que com música e poesia saudaram a memória da cantora conhecida como "Mama África".
Miriam Makeba faleceu aos 76 anos vítima de uma paragem cardíaca depois de participar na noite de domingo no sul da Itália numa apresentação de apoio a Roberto Saviano, o escritor italiano ameaçado de morte pela Camorra pelo seu livro "Gomorra', sobre a máfia napolitana.
Obrigada a deixar o país pelo regime do apartheid após a sua participação num filme que denunciava a segregação branca na África do Sul, Makeba viveu 31 anos no exílio, principalmente nos Estados Unidos e Guiné. Conhecida como "Mama África", a artista retornou à África do Sul no início dos anos 90, depois da libertação de Nelson Mandela.
"Ao morrer, estava a fazer o que melhor sabia fazer. Nas palavras dela mesmo, amava a música acima de tudo, e ficava sempre feliz quando estava no palco a cantar", disse o ministro da Cultura, Pallo Jordan.
O ministro elogiou Makeba como "uma mulher cujo nome se tornou sinónimo da luta mundial pela liberdade na África do Sul".
Miriam Makeba nasceu em 4 de março de 1932 em Johannesburgo. Começou a cantar nos anos 50 com o grupo "Manhattan Brothers" e em 1956 compôs "Pata, Pata", a canção que seria seu maior sucesso.
A cantora viu seu país mudar com a chegada ao poder, em 1947, dos nacionalistas africaners. Aos 27 anos deixou a África do Sul pela carreira e teve a entrada proibida no país pelo compromisso com a luta antiapartheid, incluindo a participação no filme "Come back, Africa".
O exílio durou 31 anos, em diversos países. A cantora fazia muito sucesso, mas o seu casamento em 1969 com o líder dos Panteras Negras Stokely Carmichael, do qual se separou em 1973, não agradou às autoridades americanas, que a forçaram a emigrar para Guiné.
Depois da morte da filha única em 1985, voltou a viver na Europa, mas em 1990 Nelson Mandela convenceu-a a retornar para a África do Sul. (AFP)
Aqui fica a minha homenagem a essa grande mulher sul africana e do Mundo. Em complemento vejam dois vídeos com duas canções da "Mama África".
Pata Pata
Under African Skies, em dueto com o cantor norte americano Paul Simon (African Concert - Graceland)
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